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Produção de motocicletas atinge melhor primeiro trimestre em 13 anos

A produção de motocicletas cresceu 14,4% no primeiro trimestre e alcançou o melhor desempenho para o período desde 2012. Nos três primeiros meses deste ano, 501.142 motocicletas saíram das linhas de montagem do Polo Industrial de Manaus – PIM.

De acordo com levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo, a indústria também atingiu o melhor resultado para o mês de março em 13 anos. Foram fabricadas 158.343 unidades, alta de 1,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com fevereiro, houve retração de 10,4% por causa do feriado de Carnaval, com menos dias úteis.

“O Polo de Duas Rodas em Manaus segue em forte ritmo de produção para atender à alta demanda do mercado, que encontra na motocicleta uma alternativa econômica para a mobilidade urbana e utilização profissional”, explica Marcos Bento, presidente da Abraciclo.

Segundo estimativa da Abraciclo, a previsão é fechar 2025 com 1.880.000 unidades produzidas, alta de 7,5% em relação ao ano anterior.

 Produção por categoria

Street, Trail e Motoneta ficaram nos três primeiros lugares no ranking de produção tanto no primeiro trimestre quanto em março. Nos três primeiros meses do ano, a Street totalizou 259.948 unidades fabricadas (51,9% do volume total). Em segundo lugar ficou a Trail (20,2% da produção), seguida pela Motoneta (com 13,4%).

Em março, o volume de produção da Street foi de 80.271 motocicletas, o que corresponde a 50,7% do total fabricado. Depois, vieram na sequência, a Trail (20,3% da produção) e a Motoneta (com 13,5%).

As motocicletas de baixa cilindrada foram as mais produzidas em março com 123.081 unidades, o que corresponde a 77,7% do volume de produção. Em segundo lugar, ficaram os modelos de média cilindrada (20,4% da fabricação) e em terceiro, as motocicletas de alta cilindrada (com 1,9% de participação).

 Varejo

De acordo com dados da Abraciclo, esse foi o melhor primeiro trimestre e o melhor mês de março registrados na história do varejo. Nos três primeiros meses, foram licenciadas 474.023 motocicletas, alta de 9,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

No desempenho mensal, os emplacamentos totalizaram 166.051 unidades, crescimento de 8,7% na comparação com o mesmo mês de 2024 e de 6,5% na comparação com fevereiro.A média de vendas diárias em março, que teve 19 dia úteis, foi de 8.740 unidades.A projeção da Abraciclo para este ano é de que 2.020.000 motocicletas sejam comercializadas no varejo, alta de 7,7% na comparação com 2024.

 Exportações

Nos três primeiros meses do ano, foram embarcadas 9.643 motocicletas para o mercado externo, aumento de 2,8% na comparação com o mesmo período de 2024. Desse total, 4.043 unidades foram exportadas em março. O volume é 1,2% menor ao registrado no mês do ano passado e 44,8% superior ao registrado em fevereiro.

A associação estima que as exportações deverão totalizar 35.000 unidades, o que corresponde a um crescimento de 13% em relação ao ano passado.

Chineses da GAC preparam o começo da operação no país; conheça modelos

GAC Aion Y Plus | Foto: Divulgação

A GAC já prepara a retaguarda de entrada dos seus modelos chineses que chegarão em breve ao Brasil. Com fábrica anunciada para o próximo ano e mais de R$ 120 milhões em pesquisa e desenvolvimento, quase uma dezena de carros estão confirmados para o mercado local. A nova previsão de estreia será para a virada do semestre.

Um diferencial entre as chinesas que ocupam o território brasileiro é que a GAC pretende ter carros 100% a combustão. Algo que vai na contramão das demais asiáticas.

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As vendas da montadora serão, em maioria, SUVs como o GS8, ES9, Aion Y Plus (principal produto) e o GS3 Emzoom são os cotados. Dos sete prometidos, três deles vão dar a largada: Aion Y Plus, Aion Hyper HT e GS4.

  • Aion Y Plus 
    O modelo elétrico está dentro do escopo inicial de lançamentos no Brasil. O carro já aparece, inclusive, na tabela PBEV do Inmetro e tem 318 km de autonomia. O estreante tem 136 cv de potência e 23 kgfm de torque. Com 4,53 metros de comprimento e 1,87 metro de largura, o veículo é maior até que o Jeep Compass.

    GAC Aion Y Plus | Foto: Divulgação
  • Aion Hyptec HT
    O importado de carroceria cupê tem 245 cv de potência e 34,1 kgfm de torque. Mas também conta com uma versão mais potente, de 340 cv e 43,8 kgfm. É possível que mais de uma variante seja lançada para o mercado brasileiro. A autonomia é de 362 quilômetros, já na avaliação do Inmetro.

    GAC Aion Hyptec HT | Foto: Divulgação
  • GS4
    O SUV é um concorrente 100% a combustão e também faz parte dos planos iniciais da GAC para o Brasil. O utilitário médio tem motor 1.5 turbo e rende 177 cv de potência e 27,5 kgfm de torque. O câmbio é automático de sete marchas.

    GAC Emkoo é cotado para o Brasil, mas deve vir com nome de GS4 | Foto: Divulgação

Os automóveis fazem parte da apresentação da segunda fase da marca que fez a nomeação da rede de concessionárias e as primeiras promessas de vendas. A GAC, para quem não conhece é uma gigante na China e vai trazer toda expertise do grupo ao Brasil.

Gigante

Para se ter uma ideia do tamanho da empresa, em 2023, sua produção e vendas ultrapassaram 2,5 milhões de unidades, ou seja, praticamente sozinha é quase do tamanho do mercado brasileiro em “termos de fabricação”. Presente em 74 países, a GAC chega ao país para marcar um novo capítulo em sua trajetória de expansão global.

Centro de peças

Na preparação, os chineses também contam com a previsão de um Centro de Distribuição para garantir o abastecimento e logística de assistência de peças. O galpão é um passo importante para dar celeridade no atendimento aos concessionários.

Com uma área inicial locada de 2.000 m² dentro de um complexo de 32.000 m², o Centro de Distribuição da GAC Brasil será gerenciado pela DSV. A central é localizada em Cajamar, São Paulo.

Chinesa Geely estreia no país com o SUV EX5, modelo associado a Renault

O Grupo Renault anunciou na manhã de hoje, em São Paulo, a primeira fase da estratégia com a chinesa Geely. A marca anunciou para julho a estreia do SUV elétrico EX5, modelo de porte médio e autonomia na faixa dos 450 quilômetros.

A chinesa cria uma nova rede de revendedores com os parceiros Renault. A marca fez um filtro de 105 lojas para oferecer uma jornada que começa com 23 lojas em 19 cidades. O site oficial da Geely entrou no ar.

O lançamento do SUV EX5 marca o reinício da operação Geely no país com o novo e moderno SUV. O carro vai atuar no segmento C para buscar até mesmo concorrentes híbridos. O EX5 tem acabamento interno que surpreende pela qualidade.

O Geely possui um design exterior arrojado, gostei do que vi e segundo os chineses inspirado na face de um tigre.

O design acertivo mostra um carro elegante, de porte e BEV com bateria de 60 kWh com autonomia que remeta aos 450 quilômetros no carro que utiliza pneus 235/50 no aro 19.

As dimensões externas não reveladas apresentam um SUV do segmento C com bom espaço interno e porte do SUV do segmento D, graças à boa distância entre eixos de 2,75 metros e largura de 1,9 metros.

A Geely fala de integração com smartphones e veículos inteligentes. O EX5 com tela central de 15,4 polegadas tem processador próprio da marca e alta definição, comando de voz e condução intuitiva.

O carro foi desenvolvido com seis pilares de segurança, diz a marca. Até mesmo a proteção cibernética que revela invasões em alta no mundo. O pós-venda será feito em parceria com a francesa que cuidará do ecossistema de peças.

A Geely no Brasil será governada pela Renault, disse o CEO Luiz Pedrucci, que falou de uma futura picape de meia tonelada que ainda vem por aí. Os carros importados chegarão pelo Porto de Paranaguá.

O Grupo Renault escolheu a Geely como símbolo de inovação, tecnologia e ousadia. Disse Pedrucci que certificou a vantagem estratégica de chegada da marca.

A empresa chinesa foi fundada em 1986 e entrou na indústria de auto em 1997. A marca inclui Volvo Cars, Lotus, Zeekr. São quase 90 mercados e 900 pontos de venda. Mais de 28 bilhões de dólares em investimento de P&D.

Todo mundo vai ter um chinês para para chamar de seu

Chevrolet Spark EUV | Foto: Divulgação

Volkswagen, Chevrolet e diversas outras montadoras estão se rendendo aos chineses em busca de lançar produtos mais baratos, digo competitivos e encontrar parcerias que rendam acordos de operações.

O maior deles até agora é reconhecido pelo trade que acompanhou a união do grupo Chery com a CAOA montadora. As marcas se juntaram no país para multiplicar o sucesso do grupo brasileiro a partir do complexo industrial de Anápolis, Goiás onde eles produzem os SUVs Tiggo.

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Recentemente, a Volkswagen anunciou a nova geração da Amarok que vai herdar a plataforma da picape chinesa Maxus T90. A Renault vem aí com a Geely e nós estamos de olho.

A proposta da VW é usar a tecnologia da SAIC, no lugar de compartilhar a plataforma da Ford Ranger, como já acontece em alguns mercados e, por aqui, no Mercosul, foi um assunto tratado e encerrado na gestão do ex-presidente Pablo di Si. O fabricante foi na contramão do resto do mundo e manteve a atual Amarok (que vai até 2027).

Além da Volkswagen para o futuro que se aproxima, a Chevrolet também já tem dois chineses para chamar de seu. O Spark EUV deve lançado em mais alguns meses como um elétrico de entrada e o próximo SUV médio da marca a coluna aqui em UOL Carros já destacou. A marca norte-americana já testa o Starlight S no Brasil. O SUV faz parte da Wuling (uma parceira da GM na China) e poderá se chamar Captiva.

Com isso, a Chevrolet vai conseguir usar um projeto chinês para concorrer com… carros chineses. Com a invasão asiática desses modelos no Brasil, as marcas estão cada vez mais buscando alternativas mais acessíveis para de imediato enfrentar CAOA Chery, BYD e GWM.

A Stellantis anunciou uma joint venture com a Leapmotor e vai trazer a marca para vender seus carros no Brasil. Vamos ver isso de perto na China e a gigante dona da Jeep e da Fiat promete competir com a mesma velocidade de quem sabe tomar decisões rápidas e aplicá-las na prática. Vide o portfólio de produtos e como a Fiat, por exemplo, se transforma para se adequar ao momento de mercado.

A empresa vai chegar ao país ainda este ano e, inicialmente, lançará dois carros elétricos: C10 e T03. O primeiro será o modelo de estreia no mercado brasileiro.

A Volvo, que apesar de ser uma marca sueca, também conta com fábrica na China (Chengdu, Daqing e Taizhou). Inicialmente, a produção do EX30 acontecia na fábrica da controladora Geely, na China mas a produção foi transferida para Ghent, na Bélgica.

De lá da China, o grupo Geely Automobile comunicou que fincará a bandeira do seu país ao lado da francesa Renault. Juntas estão promovendo um evento para revelar seus planos nesta quarta-feira em São Paulo. A Zeekr, já no Brasil, representa a “firma” de luxo do grupo que também promete expansão.

Assim como as empresas citadas acima, ao longo dos próximos meses e possivelmente, veremos mais chinesas por aqui, uma dezena continua conversando com o governo federal e nós já falamos sobre isso.

Como muitas delas tem alguma joint venture com uma chinesa em sua origem, importar para o Brasil, enfrentar a carga tributária que chegará a 35% no próximo ano mas em julho já será 25% e mesmo assim continuará sendo uma solução mais rápida para abaixar vender com preços mais atrativos conquistando o brasileiro que estava com sede de telas, tecnologia, bom acabamento e novos design.

Neta Auto reafirma compromisso no Brasil e anuncia novos investimentos

Neta X | Foto: Jorge Moraes

O CEO da Hozon New Energy, Fang Yunzhou, divulgou nesta semana um comunicado oficial reafirmando o compromisso da montadora chinesa Neta Auto com o mercado brasileiro. A declaração ocorre em meio a rumores sobre o futuro da operação no país e tem como objetivo esclarecer a estratégia da empresa e reforçar a confiança dos concessionários já nomeados.

No comunicado, Yunzhou reconhece que a empresa passou por um período de reestruturação e ajustes organizacionais, mas afirma que está próxima de anunciar novos investimentos e que a operação internacional da marca segue em expansão. Segundo ele, o Brasil será a prioridade máxima da empresa fora da China.

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A Neta Auto iniciou suas atividades no Brasil em novembro de 2024, com pontos de venda em shoppings de cinco estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraíba, Ceará e Espírito Santo. Em janeiro de 2025, a empresa inaugurou sua primeira concessionária plena no Rio de Janeiro.

Atualmente, a marca está em fase de construção de mais de 20 centros de atendimento, previstos para iniciar operação ainda no primeiro trimestre, em 13 estados. A meta da Neta Auto é estabelecer 30 concessionárias estratégicas no Brasil até o final de 2025. As próximas lojas devem ser abertas em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Manaus (AM).

A empresa também informou que está negociando com clientes de frotas e que divulgará, em breve, novas estratégias e políticas para o mercado local. Para o CEO da Hozon, o Brasil representa um mercado com grande potencial para veículos elétricos, e a operação da Neta no país seguirá em expansão gradual.

Yunzhou ressaltou ainda que aproximadamente 49% das ações da Hozon são de propriedade estatal, o que, segundo ele, reforça a estabilidade e o compromisso da empresa com o mercado brasileiro.

Modelos à venda no Brasil

Neta AYA – SUV compacto 100% elétrico, disponível nas versões Comfort e Luxury. Mede 4,07 metros de comprimento e conta com motor de 70 kW (95 cv) e torque de 15,3 kgfm. A bateria de 40,7 kWh oferece autonomia de até 338 km no ciclo WLTP ou 263 km segundo o PBEV/Inmetro.

Neta X – SUV de porte médio, também 100% elétrico, oferecido nas versões 500 e 500 Luxury. Com 4,61 metros de comprimento, o modelo tem motor de 120 kW (163 cv) e torque de 21,4 kgfm. A bateria de 64,14 kWh proporciona até 410 km de autonomia no ciclo WLTP e 317 km no padrão PBEV.

Tarifaço de Trump: Audi suspende exportações para os EUA

A Audi suspendeu todas as exportações de veículos para os Estados Unidos em resposta à nova tarifa de 25% imposta pelo governo norte-americano sobre carros e peças importadas. A medida, que passa a valer de forma imediata, afeta o fornecimento de veículos da marca para os revendedores no país.

Segundo a montadora, os concessionários norte-americanos contam atualmente com cerca de 37 mil veículos em estoque, o que representa uma cobertura de aproximadamente 60 dias. Após esse período, a disponibilidade de modelos da marca ficará comprometida, a menos que haja mudanças na política comercial dos Estados Unidos.

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A decisão da Audi segue um movimento semelhante adotado pela Jaguar Land Rover, que também interrompeu as remessas para o mercado norte-americano em função da nova tarifa. Ambas as empresas estão avaliando alternativas para manter suas operações nos EUA, incluindo o possível uso de fábricas locais.

No caso da Audi, uma das possibilidades consideradas seria utilizar a estrutura do Grupo Volkswagen no Tennessee. Outra hipótese seria recorrer, futuramente, à planta da Scout Motors, também pertencente ao grupo, mas que ainda está em desenvolvimento e só deve iniciar operações em dois anos.

A nova política comercial implementada pelo governo dos Estados Unidos no início de abril incluiu tarifas sobre diversos produtos importados, inclusive automóveis. A indústria automotiva global avalia os impactos e busca soluções para reduzir os efeitos da medida sobre suas operações e seus consumidores.

Enquanto isso, os veículos já desembarcados em portos norte-americanos permanecerão sem distribuição aos revendedores até nova definição por parte das montadoras. A continuidade ou reversão da tarifa será decisiva para o planejamento das próximas etapas.

BYD supera Tesla em vendas globais de veículos elétricos

BYD King | Foto: Jorge Moraes

A fabricante chinesa BYD manteve a liderança global em vendas de veículos elétricos a bateria (BEV) no primeiro trimestre de 2025, ultrapassando novamente a Tesla. Os dados foram divulgados pela Counterpoint Research, que também projeta a consolidação da BYD como líder do segmento ao longo deste ano.

De janeiro a março, a BYD entregou 416.388 BEVs, enquanto a Tesla registrou 336.681 unidades comercializadas no mesmo período. No último trimestre de 2024, a BYD já havia superado a rival norte-americana com 595.413 veículos elétricos vendidos, ante 495.570 da Tesla.

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A primeira vez que a BYD superou a Tesla em um trimestre foi no quarto trimestre de 2023, mas a Tesla retomou a liderança na comparação anual de 2024. A Tesla encerrou o ano com 1.789.226 BEVs vendidos, contra 1.764.992 da BYD.

Segundo a Counterpoint, a tendência pode se consolidar ao longo de 2025. A previsão é que a BYD alcance 15,7% de participação global no mercado de elétricos a bateria, ficando à frente da Tesla pela primeira vez no ranking anual.

Entre os fatores que explicam a expansão da BYD está sua estrutura de produção verticalmente integrada, que abrange desde a fabricação de baterias até os sistemas eletrônicos dos veículos. A empresa também conta com políticas de incentivo doméstico que reforçam sua atuação no mercado interno e facilitam a expansão global.

Outro destaque recente é o lançamento de um novo sistema de carregamento rápido. Com uma arquitetura elétrica de 1.000 volts, bateria com taxa de carregamento de 10C, chips de carboneto de silício e a Blade Battery, a tecnologia permite recuperar até 400 km de autonomia em cinco minutos. A marca afirma que o desempenho supera o do sistema Supercharger da Tesla.

Por outro lado, a Tesla enfrenta dificuldades em mercados como Estados Unidos e Europa. As vendas foram afetadas por fatores como a reação de consumidores ao posicionamento público de seu CEO, Elon Musk, além de tensões comerciais entre EUA e China e aumento de tarifas sobre componentes importados.

Stellantis abre inscrições para o Programa Estelar Jovem Aprendiz 2025

Fábrica da Stellantis em Goiana (PE) | Foto: Divulgação

A Stellantis, empresa que detém as marcas Abarth, Citroën, Fiat, Jeep, Peugeot, Ram, entre outras, está com inscrições abertas para o Programa Estelar Jovem Aprendiz 2025. O programa é uma oportunidade para jovens iniciarem suas jornadas profissionais com aprendizado e inovação contínuos, oferecendo 322 vagas para a unidade de Betim, Belo Horizonte e Contagem (MG), e 50 vagas para a unidade de Jaboatão dos Guararapes (PE), com início no primeiro semestre de 2025.

Os interessados em participar do processo seletivo devem ter entre 16 e 21 anos, estar cursando o ensino médio (se menores de 18 anos) ou já tê-lo concluído (se tiverem entre 18 e 21 anos). Além disso, é necessário residir nas regiões e ter interesse em aprendizado nas áreas administrativa e/ou de produção.

A Stellantis tem como propósito incentivar o desenvolvimento de jovens por meio de uma jornada estruturada de aprendizado. Durante o período do programa, os selecionados terão acompanhamento de tutores de diferentes áreas da empresa e contarão com cursos técnicos ou de qualificação realizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

“O Programa Estelar Jovem Aprendiz é uma excelente oportunidade para os jovens que desejam ingressar no mercado de trabalho e desenvolver suas habilidades pessoais e profissionais. Com a orientação de profissionais experientes e uma trilha estruturada de aprendizado, cada participante terá suporte qualificado para sua formação e crescimento dentro e fora da organização”, destaca Massimo Cavallo, vice-presidente sênior de Recursos Humanos  da Stellantis para a América do Sul.

Os jovens selecionados terão uma experiência completa de formação, combinando prática na empresa com qualificação técnica no Senai, em uma jornada estruturada de aprendizado. O programa terá duração de até dois anos, com carga horária de 4 a 6 horas diárias, definida conforme a necessidade da área. Para os cursos de 4 horas, o jovem não tem a parte prática na empresa, apenas teórica no SENAI.

Entre os benefícios oferecidos estão bolsa-auxílio, vale transporte e/ou fretado, alimentação (cesta básica, vale-alimentação ou refeição no local), seguro de vida, Gympass/Wellhub, Club Mais Stellantis, suporte psicossocial pelo Programa Conte Comigo e um brinde especial de Natal.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no site: https://programaestelar.com.br/

 

 

Supra com mais de 600 cavalos é um show car nas ruas do Recife

Toyota Supra 1993. Imagine você acordar e encontrar esse carro na garagem do vizinho. Melhor seria se fosse na sua vaga, claro. Mas cá pra nós dirigimos o esportivo que fez Brian O’Conner, o saudoso Paul Walker, de Velozes e Furiosos protagonizar altas cenas com o esportivo japonês considerado uma das estrelas do seu segmento.

E depois das mãos do Brian, no primeiro filme da franquia, o Supra subiu de prestígio ganhando muita moral fora do Japão. Carro de 1993 foi importado por Artur Berestein dos Estados Unidos, vindo da Carolina do Sul. Era sonho de criança do jovem empresário que olhava nas telas do cinema e sonhava em comprar.

Confira o vídeo:

Artur fez isso nos EUA e não resistindo ao fato de vender o veículo antes de voltar ao Brasil resolveu trazê-lo (dentro da legalidade) para cá e colocar a placa preta de originalidade e distinção para veículos com mais de 30 anos de fabricação.

O Supra 1993 é de quarta geração e o carro que tem um motor seis cilindros, 3.0 Single Turbo forjado de 324 cv e 43,6 kgfm de torque é “animal”. Mas esse placa preta foi “tratado” pelo preparador Jamerson Prazeres e pegou pouco mais de energia com 650 cv de potência.

O targa que dirigi e recomendo que você conheça tem cabeçotes e válvulas de titânio, molas, retentores, 272 cams, biela Carrillo e pistões wesico. E mais. Os injetores de 720 cc atuam com uma bomba de combustível dupla. E a transmissão manual? Da linha de performance Toyota (TRD) de seis velocidades com embreagem de carbono.

A rodagem é HRE, bem exclusiva com as “jantes” FlowForm moldadas por fluxo fundido. Os freios stoptech. Na frente, Pzero 255/35/19 e atrás Yokohama advan 275/35/19 semi slick.

O Supra targa ano 93 avaliado em até US$ 100 mil mede 4.514 mm de comprimento, 1.811 mm de largura, 1.275 mm de altura e seu entre-eixos é de 2.550 mm. O zero a 100 km/h em cerca de 4,6 segundos garantia também uma velocidade máxima limitada a 250 km/h (deslimitado, podia ultrapassar os 280 km/h). Aqui se encontra o carro das imagens nos anos 2025.

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Design

Icônico, o esportivo que permite a retirada da capota e em seguida a sua guarda encaixada dentro do porta-malas (com essa tampa que contempla um aerofólio gigante) tem um painel completamente voltado para o dono do volante. Bem analógico por sinal. O carro liga na chave e não no botão, a embreagem não é nada dura mas você precisa do jogo dos pedais para a saída ser mais, digamos, emocionante.

Nesse veículo, os bancos concha são Sparco. O Toyota inspirou os “retoques” dos modelos seguintes, assim como o carro do filme de 2001. E de visual estiloso, é o tipo do automóvel que atravessa o tempo sem limite de quilometragem.

Lembra do Chery QQ? Descubra como ele está agora em 2025

Chery QQ | Foto: Divulgação

A Chery confirmou a volta da série QQ, descontinuada em 2014, com a apresentação de um novo conceito que será revelado oficialmente no Salão do Automóvel de Xangai, no final deste mês. As primeiras imagens do modelo foram divulgadas em 3 de abril por Li Xueyong, vice-gerente geral da Chery Automobile.

A série QQ foi lançada em 2003 com o modelo QQ3 e, ao longo dos anos, recebeu variações como o QQ6 e o QQme. A proposta inicial era oferecer um carro acessível voltado aos jovens motoristas. No seu auge, o QQ registrou vendas mensais superiores a 10 mil unidades e acumulou mais de 1,4 milhão de unidades comercializadas até ser descontinuado.

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A série QQ teve forte apelo no mercado chinês, mas os modelos seguintes não mantiveram o desempenho esperado, o que levou à suspensão da linha. Mais de duas décadas após o lançamento do primeiro QQ, a Chery retoma a série com um novo conceito que traz visual renovado.

O modelo tem pintura em preto e branco, grade dianteira fechada, faróis com formato geométrico e novo logotipo “Qq”. Na lateral, o carro exibe espelhos digitais, ausência de maçanetas e rodas com design em forma de “+”. O logotipo aparece também atrás do pilar C, junto da inscrição “Chery Design” na saia lateral.

Na parte traseira, o layout segue a mesma linguagem da dianteira e inclui luz de freio montada na parte superior.

A retomada do QQ ocorre em um momento de crescimento dos mini elétricos na China, impulsionados pelo baixo custo e pela alta demanda em áreas urbanas. O novo modelo da Chery chega para disputar espaço com veículos como o Wuling Hongguang Mini EV, da joint venture SGMW, e o Xingyuan, da Geely Geome.

Ainda não há informações técnicas ou previsão de lançamento do modelo final. A expectativa é que mais detalhes sejam divulgados durante o Salão de Xangai.