O Fiat Cronos vem sendo o sedã compacto mais vendido do Brasil. No acumulado deste ano, o Cronos acumula uma participação de mais de 51% no segmento. O modelo tem o HB20S e Logan como concorrentes.
Entre janeiro e outubro deste ano, o Cronos já soma 34.011 unidades emplacadas. Em outubro, foram 5.029 registros. O número foi um pouco abaixo de setembro, mas ainda assim ele segue na liderança.
O modelo compacto da Fiat conta com quatro variantes disponíveis no mercado brasileiro.
O versão de entrada é a Drive 1.0 manual, por R$ 95.990, já na linha 2025. De série, o Cronos mais barato traz multimídia Uconnect de 7”, chave canivete, volante multifuncional, vidros com one touch, rodas de aço, airbag duplo, computador de bordo e mais.
Uconnect no Fiat Cronos | Foto: Divulgação
A configuração de motor 1.0 tem 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque. O câmbio é manual de cinco marchas.
As versões mais caras têm um trem de força 1.3 de 107 cv e 13,7 kgfm de torque. A transmissão é automática, do tipo CVT.
Fiat Cronos com motor 1.3 de 107 cv | Foto: Divulgação
Nas dimensões, o Cronos tem 4,36 metros de comprimento, 1,72 metro de largura, 1,50 m de altura e um entre-eixos de 2,52 metros.
O porta-malas é um dos destaques, com 525 litros. Mesmo na variante automática, o Cronos chega a fazer 15 km/l de consumo médio na estrada, abastecido na gasolina (segundos os números oficiais).
A marca Zeekr, apoiada pela gigante automotiva chinesa Geely, segue expandindo sua presença no mercado de veículos elétricos com o lançamento do Zeekr 7X, um SUV elétrico de médio porte com preço inicial de cerca de 229.900 yuans (aproximadamente R$ 185 mil, sem contar impostos de importação).
O modelo, que promete ser um dos maiores sucessos da marca, estreou no mercado chinês em 20 de setembro e, em apenas 50 dias após o início das vendas, alcançou a impressionante marca de 20.000 unidades entregues (uma média de 400 carros por dia)
O Zeekr 7X se destaca pelo design elegante e minimalista, tanto no exterior quanto no interior. Com 4.825 mm de comprimento, 1.930 mm de largura e 1.656 mm de altura, o modelo oferece amplo espaço interno e capacidade de carga de até 765 litros.
O interior conta com uma tela principal de 15 polegadas e um painel de instrumentos digital de 13 polegadas, criando um ambiente futurista e conectado para os ocupantes.
Interior do Zeekr 7X lançado na China | Foto: Divulgação
Em termos de desempenho, o Zeekr 7X é oferecido em duas variantes de motorização. A versão de entrada vem equipada com um motor elétrico de 310 kW (416 cv), enquanto a versão mais potente conta com dois motores, totalizando 475 kW (637 cv).
Para ambos os modelos, há duas opções de baterias: uma de Lítio Ferro Fosfato (LFP) com 75 kWh e uma de NCM (Níquel, Cobalto e Manganês) com 100 kWh, proporcionando uma autonomia que varia de 605 a 780 km, de acordo com o ciclo de medição CLTC utilizado na China.
Após o lançamento, a Zeekr registrou um início impressionante nas vendas do 7X, com mais de 6.000 pedidos firmes em apenas 24 horas. A média de entregas foi de cerca de 500 unidades por dia durante os primeiros dias após o lançamento, mas o ritmo desacelerou para aproximadamente 375 carros por dia nos 40 dias seguintes.
Apesar da desaceleração no ritmo de entregas, a Zeekr ainda vê no 7X um modelo-chave para consolidar sua posição no competitivo mercado de carros elétricos, não apenas na China, mas também no exterior. A marca, que tem como principal objetivo alcançar 200.000 unidades vendidas até o final de 2024, já conta com 430 lojas operadas diretamente na China e continua a expandir suas operações.
Lanterna integrada | Foto: Divulgação
Zeekr no mercado dos elétricos
A Zeekr é uma marca relativamente jovem, fundada em 2021 pela Geely. No entanto, em pouco tempo, ela conseguiu atrair atenção significativa no mercado de veículos elétricos de alta qualidade, com a venda de 167.922 unidades até outubro de 2024.
O Zeekr 7X vem para consolidar ainda mais o crescimento da marca, com uma proposta de produto bem equilibrado entre desempenho, preço acessível e autonomia, características que podem torná-lo um dos maiores sucessos da marca.
A Zeekr busca não só competir com marcas tradicionais chinesas, mas também desafiar os gigantes ocidentais no segmento de SUVs elétricos, oferecendo um veículo moderno e com tecnologia avançada a um preço competitivo.
A Hyundai reconheceu publicamente um erro no design de seus carros: a decisão de substituir os controles físicos tradicionais por telas sensíveis ao toque. Embora essa tendência tenha sido amplamente adotada na indústria automobilística nos últimos anos, com a promessa de um interior mais “limpo” e moderno, os motoristas, especialmente nos Estados Unidos, não gostaram da mudança.
A montadora agora promete uma reversão parcial da estratégia, com planos para reintroduzir mais botões físicos e interruptores tradicionais nos próximos modelos, à medida que ajusta o design para melhorar a experiência de direção.
A mudança de direção da Hyundai foi confirmada pelo vice-presidente da HDNA (Hyundai Motor North America), Ha Hak-soo, em uma entrevista ao Korea JoongAng Daily, na qual ele admitiu que os motoristas americanos “não estavam felizes” com a tendência de substituir botões e controles físicos por funções em telas sensíveis ao toque.
“Quando testamos com nosso grupo de foco, percebemos que as pessoas ficam estressadas, irritadas e frustradas quando não conseguem controlar algo com facilidade, especialmente enquanto dirigem”, afirmou Ha.
O fenômeno das telas sensíveis ao toque nos carros, que muitos chamam de Efeito Tesla, ganhou força com a popularização de modelos como o Tesla Model S, que eliminou quase todos os controles físicos, substituindo-os por uma grande tela central sensível ao toque para gerenciar praticamente todas as funções do veículo, de ajuste de temperatura a controle de mídia.
Os designers ficaram encantados com o visual minimalista e a flexibilidade das telas, que permitem um número maior de funções em um único espaço. No entanto, como a Hyundai descobriu, essa solução de design não agradou a todos.
Motoristas, especialmente nos Estados Unidos, se sentiram incomodados com a necessidade de desviar o olhar da estrada por tempo demais para ajustar uma função simples, como a temperatura do ar condicionado ou o volume do rádio.
Botões físicos do Hyundai Kona EV | Foto: Divulgação
Em um teste de foco, muitos relataram frustração ao tentar fazer ajustes enquanto o carro estava em movimento, algo que era muito mais fácil de fazer com um botão físico ou controle rotativo.
“Vamos continuar a integrar tecnologia de ponta, mas sabemos que as pessoas querem mais controles físicos em certos casos”, disse Ha. “Isso ajuda a criar uma experiência mais intuitiva e menos frustrante para o motorista.”
Mercado de usados | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O mercado de veículos usados no Brasil seguiu em alta no mês de outubro, com um crescimento de 7,8% em relação ao mês anterior, totalizando 1.447.139 transações, conforme dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O desempenho também reflete uma alta expressiva de 18% em comparação com outubro de 2023.
No acumulado de 2024, as vendas de veículos usados superaram 13 milhões de unidades, registrando um avanço de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume de transações neste ano já ultrapassa o recorde histórico de 2021, quando o Brasil atingiu a maior quantidade de veículos usados negociados até então, com uma diferença de quase 250 mil unidades.
De acordo com Andreta Jr., presidente da Fenabrave, a boa fase do mercado de veículos, tanto novos quanto usados, é impulsionada pela oferta de crédito aquecido e pela quantidade de dias úteis em outubro, que foi superior ao mês de setembro.
“O crescimento das transações em outubro é fruto de uma combinação de fatores, incluindo a recuperação da economia e o aumento da oferta de crédito ao consumidor”, afirmou Andreta.
Desempenho por Segmento
Os automóveis e comerciais leves usados tiveram um aumento de 8,2% nas transações em comparação a setembro de 2024, e de 17,8% em relação a outubro de 2023. Modelos com até três anos de fabricação representaram 13,4% das vendas de veículos usados no mês de outubro, sendo responsáveis por 11,6% do total negociado até o momento em 2024.
As vendas de caminhões usados também apresentaram crescimento, com 33.237 unidades comercializadas em outubro. Isso representa um aumento de 9% sobre setembro e de 14,6% em comparação com o mesmo mês de 2023.
Além disso, os implementos rodoviários usados mantiveram sua trajetória positiva, com um crescimento de 6,3% em relação a setembro e de 7,8% em comparação com outubro do ano passado. No acumulado de 2024, o segmento de implementos rodoviários apresentou alta de 2,8%.
O segmento de ônibus usados, por outro lado, apresentou queda. Em outubro, a comercialização de ônibus usados recuou 2% em relação a setembro e teve uma redução de 11,5% em relação ao mesmo mês de 2023. No acumulado de 2024, a retração já soma 6,1%. A FENABRAVE atribui esse resultado à substituição de parte da demanda por ônibus novos, em especial devido ao Programa Caminho da Escola, que impulsionou a venda de modelos novos.
Por fim, as motocicletas usadas seguiram uma tendência de crescimento, com aumento de 6,7% nas transações de outubro em relação a setembro. Ao todo, foram negociadas 319.175 unidades de motos usadas no mês, o que representa uma alta acumulada de 10,8% de janeiro a outubro, em comparação com o mesmo período de 2023.
A Nissan anunciou uma série de medidas para enfrentar um cenário econômico desafiador, incluindo o corte de 9.000 empregos e a redução de 20% na capacidade de produção global. A montadora japonesa também revelou que reduzirá sua participação na Mitsubishi, vendendo 149 milhões de ações da parceira, o que diminuirá sua fatia na empresa de 34,07% para um valor menor. Além disso, o CEO Makoto Uchida confirmou que alguns dos 30 novos modelos planejados no âmbito do plano The Arc podem sofrer atrasos.
As medidas fazem parte de um esforço para adaptar a empresa às dificuldades enfrentadas nos últimos meses, em especial no que diz respeito à previsão de vendas. Uchida admitiu que as metas de crescimento da Nissan haviam sido excessivamente ambiciosas, levando a ajustes nas projeções financeiras da empresa.
A Nissan, que registrou uma perda líquida de 9,3 bilhões de ienes (aproximadamente US$ 61 milhões) no terceiro trimestre de 2024, agora revisou sua previsão de receita para 12,7 trilhões de ienes (cerca de US$ 83 bilhões) no ano fiscal. A expectativa de vendas também foi reduzida de 3,7 milhões de veículos para 3,4 milhões de unidades.
Os 9.000 cortes de empregos representam cerca de 6,7% da força de trabalho global da Nissan. A reestruturação afetará diferentes regiões, mas a montadora afirmou que parte desses cortes será realizada por meio de programas de separação voluntária.
Brasil
Procuramos a Nissan do Brasil para saber sobre os impactos, mas a montadora disse que não tem nenhum posicionamento até o momento.
A fabricante, no entanto, ressaltou que vem atingindo recordes de vendas do Brasil. Até outubro de 2023, a Nissan havia emplacado 52.493 unidades. No mesmo período deste ano, a montadora elevou as vendas para 66.375 emplacamentos.
Produção global
Embora a empresa tenha reduzido a produção global, a montadora afirmou que continuará com o desenvolvimento de novos modelos, incluindo os 30 carros planejados, mas com um possível atraso no cronograma.
A redução nas previsões de lucro da Nissan é significativa. A empresa agora espera uma queda de 70% nos lucros anuais, revisando sua meta de 150 bilhões de ienes (aproximadamente US$ 975 milhões) para apenas 45 bilhões de ienes (cerca de US$ 290 milhões). Para o CEO, essa revisão reflete a necessidade de ajustar a empresa às condições econômicas e ao desempenho abaixo do esperado no mercado.
Uma das áreas em que a Nissan reconheceu estar atrás da concorrência é no desenvolvimento de veículos híbridos, especialmente no mercado dos Estados Unidos, onde a demanda por esses modelos permanece alta.
O CEO da empresa anunciou que a marca está trabalhando para acelerar o desenvolvimento de novos carros híbridos e melhorar a flexibilidade no lançamento de modelos, reduzindo o tempo de desenvolvimento para 30 meses.
Honda revelou o primeiro motor de motocicleta V3 do mundo | Foto: Divulgação
A Honda anunciou o desenvolvimento de um motor V3 inovador, o primeiro do mundo a contar com indução forçada. Este motor, projetado para motocicletas de grande deslocamento, utiliza um compressor elétrico para aumentar o torque em baixas rotações, melhorando o desempenho do veículo.
O motor é resfriado a água e tem uma configuração em V com os pistões dispostos em um ângulo de 75 graus. Dois pistões estão inclinados para a frente de um lado do motor, enquanto o terceiro está inclinado para trás do outro lado.
Honda poderá ter motor V3 para motocicletas | Foto: Divulgação
Essa arquitetura busca otimizar o espaço e o layout do conjunto. Segundo a Honda, a escolha por essa configuração permite um motor mais estreito e compacto, ideal para motocicletas que exigem eficiência de espaço e peso.
A indução forçada, proporcionada pelo compressor elétrico, permite controlar a compressão do ar de admissão ao longo de toda a faixa de rotação do motor. Isso resulta em um aumento do torque em rotações mais baixas, o que pode proporcionar um desempenho superior, especialmente em acelerações iniciais e em situações que demandam mais potência em baixa rotação.
Outro ponto destacado pela Honda é que o sistema de indução forçada permite a operação sem a necessidade de um intercooler, um componente que normalmente seria utilizado para resfriar o ar comprimido antes da sua admissão no motor.
Essa simplificação pode ser vantajosa para motocicletas, que têm um espaço mais limitado para o acondicionamento de componentes.
Embora a Honda não tenha revelado modelos específicos que irão utilizar essa nova configuração de motor, a empresa indicou que o desenvolvimento está voltado para motocicletas de grande deslocamento. A expectativa é que a tecnologia seja incorporada em futuras motocicletas, como modelos da linha CB, como o CB1000R, nos próximos anos.
A Honda não revelou os modelos específicos que irão utilizar essa nova configuração de motor | Foto: Divulgação
A Honda também afirmou que o motor está em fase de desenvolvimento com foco na produção em massa, mas não deu detalhes sobre o cronograma de lançamento ou os modelos exatos que poderão contar com essa tecnologia.
Com o anúncio desse motor V3, a Honda se posiciona como pioneira no desenvolvimento de novas tecnologias para motocicletas, oferecendo aos motociclistas uma solução que combina maior desempenho e eficiência, sem comprometer o espaço e a praticidade típicos das duas rodas.
A Volkswagen do Brasil alcançou um marco importante em suas exportações, com 12.049 unidades embarcadas em outubro de 2024, o melhor resultado para o mês desde abril de 2018, quando foram exportadas 18.752 unidades. Esse desempenho reforça a posição da empresa como uma das principais exportadoras do setor automotivo brasileiro.
De janeiro a outubro de 2024, a montadora exportou um total de 78.623 unidades, um aumento de 48,5% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram embarcadas 52.940 unidades.
Este crescimento coloca a Volkswagen do Brasil em um patamar superior ao ano anterior, superando inclusive as exportações totais de 2023, que somaram 62.834 unidades. Em um contexto de retração nas exportações gerais de veículos leves do Brasil (-7,6% no acumulado de janeiro a outubro de 2024), a marca se destaca positivamente.
A Volkswagen do Brasil é atualmente a maior exportadora do setor automotivo nacional, com um total de mais de 4,2 milhões de unidades exportadas ao longo de sua história.
A empresa atribui seu desempenho a uma combinação de fatores, incluindo o aumento da demanda, especialmente na Argentina, e a eficiência logística no processo de exportação. O alinhamento entre as fábricas da Volkswagen no Brasil – localizadas em São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR) – e a programação de embarques tem sido fundamental para garantir a pontualidade nas entregas aos mercados internacionais.
Atualmente, a Volkswagen do Brasil exporta para 18 países, com Argentina, México e Colômbia sendo os principais destinos. Outros mercados importantes incluem Bolívia, Chile, Paraguai, Peru, entre outros. Os modelos mais exportados em 2024, de janeiro a outubro, foram o Novo Polo, Saveiro, Nivus e T-Cross.
Além do sucesso nas exportações, a Volkswagen também tem se destacado no mercado interno. Em outubro, o Volkswagen Polo foi o carro mais vendido no Brasil, com 14.970 unidades emplacadas, mantendo a liderança no segmento de hatches. No acumulado de 2024, o modelo já ultrapassou a marca de 112.000 unidades vendidas, consolidando sua posição como o carro de passeio mais vendido do país.
A Volkswagen também se mantém como líder no segmento de SUVs no Brasil, com a família SUVW, composta por modelos como o Novo T-Cross, Nivus, Taos, Tiguan e ID.4, somando 127.201 unidades emplacadas em 2024. O Novo T-Cross, por sua vez, é o SUV mais vendido no Brasil, com 64.541 unidades emplacadas até outubro.
Crescimento de Vendas
Em 2024, a Volkswagen segue como a marca de volume que mais cresce no Brasil, com 318.800 unidades vendidas até outubro, um aumento de 17,5% em comparação ao mesmo período de 2023. A participação de mercado da marca alcança 15,9%, e quatro de seus modelos – Polo, Novo T-Cross, Nivus e Saveiro – figuram entre os 15 veículos mais vendidos do país.
Com esses resultados, a Volkswagen do Brasil continua a fortalecer sua posição no mercado, tanto no setor de exportações quanto no mercado interno, sustentada por uma estratégia focada em eficiência logística, inovação e atendimento às demandas de seus clientes.
A Bentley revelou um marco significativo em sua trajetória rumo à eletrificação: o lançamento de seu primeiro veículo elétrico (EV) está agendado para 2026. O modelo, que promete ser o “primeiro verdadeiro SUV urbano de luxo”, será consideravelmente menor que o atual Bentayga, com menos de 5 metros de comprimento.
A novidade faz parte da estratégia de eletrificação da marca, que inclui um novo modelo BEV (Battery Electric Vehicle) ou PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicle) a cada ano, até 2035, quando a Bentley se tornará uma marca exclusivamente elétrica.
A imagem divulgada pela Bentley revela um SUV com perfil semelhante ao Bentayga, mas com linhas mais fluídas e uma linha de teto traseira mais baixa, além de ombros de para-lama mais curvados e um pilar D com um movimento mais acentuado.
A expectativa é que este novo modelo seja mais moderno e atraente para um público diferente, possivelmente aqueles que não considerariam a Bentley como uma opção antes.
Frank-Steffen Walliser, CEO da Bentley, afirmou que a marca está mirando um novo tipo de cliente e admitiu que, no momento, a demanda por veículos elétricos entre seus compradores tradicionais é limitada. Contudo, ele acredita que há um público crescente interessado em um SUV elétrico de luxo.
Apesar de o mercado de veículos elétricos enfrentar desafios nos últimos tempos, com Walliser mencionando uma “queda” no interesse, ele mostrou otimismo quanto à recuperação da demanda no futuro. “Estamos confiantes de que, com a inovação e o desempenho que a Bentley pode oferecer, nosso EV será uma opção atraente para muitos novos clientes”, afirmou.
Dentro dessa revisão, a Bentley planeja lançar novos modelos híbridos plug-in e versões com motor de combustão interna (ICE) nos próximos anos, como uma forma de se adaptar às exigências do mercado e às expectativas de seus clientes.
Em 2024, por exemplo, a Bentley revelará uma nova versão do Bentayga com motor a combustão, enquanto a marca continuará investindo em motores híbridos como o V8 assistido por eletricidade, que já equipa o Flying Spur e o Continental.
O novo SUV elétrico e outros futuros modelos eletrificados da Bentley serão desenvolvidos na histórica fábrica da marca em Crewe, no noroeste da Inglaterra, que está sendo renovada para acomodar a produção de BEVs.
Eletrifica até 2035
Além do foco na eletrificação, a Bentley promete que o novo EV trará uma experiência sonora inovadora, com um sistema de som que não será sintético e que, segundo a marca, nenhum outro fabricante de automóveis está utilizando atualmente. Esse compromisso com a inovação sonora reflete a busca incessante da Bentley por oferecer uma experiência de luxo única em todos os aspectos de seus veículos, desde o design até a performance e o conforto.
O lançamento do primeiro EV da Bentley em 2026 representa um marco na história da marca, que se prepara para transformar completamente sua linha de produtos nos próximos anos.
Com o novo plano, a montadora de luxo se compromete a ser totalmente elétrica até 2035, acompanhando a tendência global de mobilidade sustentável e reafirmando seu papel como líder no segmento de automóveis de luxo.
A Bentley, ao investir em eletrificação, híbridos e inovação tecnológica, está pronta para dar mais um passo em sua evolução, mantendo sua essência de exclusividade e sofisticação, agora adaptada às exigências de um futuro mais sustentável e conectado.
Com um design inovador e uma performance impressionante, o Audi E Concept apresenta uma visão ousada do futuro dos carros elétricos. Com 4.870 mm de comprimento, 1.990 mm de largura e 1.460 mm de altura, o modelo se posiciona como um Sportback totalmente elétrico, projetado para conquistar as ruas das megacidades e, ao mesmo tempo, entregar uma experiência de direção dinâmica e confortável.
Graças à nova Plataforma Digitalizada Avançada, o Audi E combina proporções perfeitas com uma estética exterior marcante e diferenciada. O visual minimalista é, ao mesmo tempo, imponente, com arcos suaves e gráficos de iluminação envolventes que destacam a modernidade do veículo.
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Foto: Divulgação
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A silhueta Sportback, com sua linha de teto plana e alongada, não só transmite a sensação de velocidade, mas também garante um interior espaçoso e confortável, com grande foco na experiência digitalizada para os ocupantes.
O Audi E Concept é um verdadeiro monstro de desempenho, com dois motores elétricos nos eixos dianteiro e traseiro que entregam uma potência de 765 hp e 800 Nm. Com tração integral Audi quattro, o carro acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,6 segundos, mantendo a característica de dirigibilidade precisa e confortável da marca.
Equipado com uma bateria de 100 kWh, o Audi E oferece um alcance de até 700 km, medido pelo ciclo CLTC, e recarrega rapidamente graças à arquitetura de 800 volts, possibilitando 370 km de autonomia com apenas 10 minutos de carga rápida. Em termos de conveniência e desempenho, o carregamento é tão ágil quanto o abastecimento de um carro convencional.
O design do Audi E Concept é diretamente inspirado nas necessidades e desejos dos consumidores chineses, sem perder a essência da marca. O veículo é uma mistura de minimalismo e funcionalidade, com uma estética que é ao mesmo tempo serena e ousada.
A combinação de elementos aerodinâmicos, lâmpadas e sensores, tudo centralizado em um loop preto, cria uma estética futurista e limpa, destacando a fusão entre design e tecnologia. A escolha de linhas elegantes e dinâmicas, sem excessos, é um reflexo da sofisticação dos novos tempos.
Dentro do Audi E Concept, cada detalhe foi pensado para criar um ambiente que combine o conforto característico da marca com a inovação tecnológica. O interior é uma verdadeira vitrine de luxo e funcionalidade, com uma tela sensível ao toque 4K, que se estende de pilar a pilar, oferecendo uma nova dimensão de interação intuitiva.
Foto: Divulgação
A integração de espelhos externos digitais nessa tela é apenas uma das várias inovações tecnológicas que tornam o carro ainda mais avançado.
Além disso, os materiais de alta qualidade, como madeira iluminada e microfibra, criam um ambiente único, inspirado pela arquitetura moderna, que combina perfeitamente a tradição com a inovação. O console central, além de sua funcionalidade, oferece um armazenamento aberto para dois smartphones, destacando a praticidade do design.
O sistema operacional AUDI OS do Audi E leva a experiência digital a um novo nível. Totalmente adaptado às necessidades dos passageiros, o sistema oferece uma interface fluida e interativa, com acesso fácil e intuitivo às funções do carro e a um vasto ecossistema de entretenimento e aplicativos, com personalização via reconhecimento facial. A integração perfeita com dispositivos pessoais, como smartphones, garante que o Audi E seja mais do que um carro — é uma extensão do estilo de vida digital.
Uma das maiores inovações do Audi E Concept é o Audi Assistant, um avatar de inteligência artificial que assume um papel central no interior. Responsável por controlar funções de toque e voz, o assistente é projetado para oferecer uma interação emocional e personalizada, transformando o carro em uma extensão da experiência digital de seus ocupantes. O Audi Control, uma barra sensível ao toque localizada no console central, é outro exemplo de como o design premium e os controles digitais se unem, proporcionando uma navegação sem esforço e adaptável ao conteúdo que o usuário desejar acessar.
Com uma combinação única de design futurista, desempenho elétrico de alto nível e tecnologia de ponta, o Audi E Concept é uma visão clara do futuro da mobilidade elétrica, pronta para transformar as ruas das grandes cidades.