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SUV elétrico da Toyota tem 12 mil pedidos em espera

Toyota bZ3X | Foto: Divulgação

Desde seu lançamento em 16 de março, o Toyota bZ3X já acumula mais de 10 mil unidades entregues na China, com outros 12 mil pedidos ainda pendentes. A informação foi divulgada por Peng Baolin, vice-gerente geral de vendas da GAC Toyota, durante o Salão do Automóvel de Xangai de 2025.

O SUV elétrico compacto faz parte da estratégia da Toyota para reforçar sua presença no segmento de veículos elétricos no mercado chinês. Um dos pilares dessa nova fase é o modelo de desenvolvimento denominado Regional Chief Engineer (RCE), que dá autonomia para engenheiros locais liderarem o planejamento e o desenvolvimento dos produtos. Com isso, os modelos são projetados desde o início com foco no consumidor chinês.

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O bZ3X é construído sobre a plataforma e-TNGA e tem 4.645 mm de comprimento, 1.885 mm de largura, 1.625 mm de altura e 2.750 mm de entre-eixos. O modelo oferece duas opções de motorização: tração dianteira com motor de 150 kW e tração integral com motores duplos de 80 kW e 150 kW. A bateria é do tipo LFP (ferro-fosfato de lítio) e proporciona alcance de até 500 km ou 600 km no ciclo chinês CLTC, a depender da configuração.

Entre os equipamentos de bordo, o modelo traz uma tela sensível ao toque de 12,3 polegadas com chip Snapdragon 8155, teto de vidro panorâmico e pacote de condução semiautônoma nível 2+, desenvolvido em parceria com a empresa de tecnologia Momenta.

Durante o evento em Xangai, a Toyota também apresentou o sedã elétrico bZ7. Ambos os modelos são resultado da reestruturação da operação da montadora no país, que agora opera sob uma estrutura unificada de pesquisa e desenvolvimento chamada “One R&D”. Essa integração envolve as operações da FAW Toyota, GAC Toyota, BYD Toyota e o centro de P&D em Changshu.

Engenheiros como Liu Wenin (bZ3X) e Ye Zhihui (bZ7) agora comandam projetos completos de veículos, substituindo o antigo processo de adaptação de modelos globais ao mercado local. Segundo a empresa, o bZ3X foi desenvolvido com base em estudos sobre os hábitos e preferências das famílias jovens chinesas.

A Toyota também afirmou que sua estratégia no mercado de elétricos será gradual. Em vez de priorizar velocidade de lançamento, a empresa destaca que está focada em segurança, confiabilidade e maturidade dos produtos como forma de construir confiança no longo prazo. A abordagem busca refletir os princípios tradicionais da marca, agora aplicados ao segmento de veículos elétricos.

Conheça os próximos lançamentos da Omoda que prometem agitar o mercado

Xangai (China) – A Omoda & Jaecoo chegou ao Brasil não tem nem um mês, mas a empresa do Grupo Chery dá mostras de que não quer ser uma coadjuvante entre as montadoras chinesas em nosso mercado. Foi o que pudemos constatar no Shanghai Auto Show, onde foram apresentados os próximos modelos que vão chegar ainda este ano e que prometem agitar o segmento de SUVs.

Além de ter o primeiro contato com o Omoda 5 e o Omoda 7 no maior salão do automóvel do mundo, pudemos testar os dois modelos durante dois dias em uma “maratona” disputada entre 9 países entre as cidades de Xangai e Wuhu para ver quem conseguia as melhores marcas de consumo de combustível.

Rodamos cerca de 800 km com o Omoda C7 (no Brasil perderá a letra C), um SUV de porte médio com um motor 1.5 turbo que, somado a um conjunto elétrico, entrega 339 cv de potência. O híbrido plug-in tem baterias de 18 kWh que garantem uma autonomia de 95 km no modo 100% elétrico.

Foi justamente no modo elétrico que iniciamos nossa viagem e rodamos 99 km até a primeira parada. E a nossa unidade marcava que ainda tinha 32% de bateria para entregar. Ou seja, será possível rodar, de fato, cerca de 100 km sem queimar uma gota de combustível no Omoda 7.

Na segunda fase de nossa jornada pegamos só trecho de estrada. Nas impecáveis e vigiadas rodovias chinesas usamos o modo híbrido. Com 339 cv de potência e 52 kgfm de toque, o SUV mostrou que tem fôlego de sobra e eficiência invejável.

Chegamos em Wuhu, cidade onde fica a sede do Grupo Chery, após rodar 798 km e com autonomia para mais 490 km. Ou seja, é possível dirigir por mais de 1.200 km com o Omoda 7 sem precisar abastecer com gasolina.

Além da eficiência e performance, o Omoda 7 também se destaca por ter uma cabine com acabamento de alto padrão e com detalhes inovadores, como a grande tela de 15,6 polegadas da central multimídia que é deslizante. Ela pode sair da posição central no console e se posicionar à frente do passageiro ao lado.

Outra novidade é o sistema de aromatização da cabine. Você pode escolher entre três fragrâncias e também a intensidade que elas serão borrifadas na cabine pelo sistema de ar-condicionado. É suave, mas faz dá um toque a mais de refinamento no interior do SUV.

Já o nosso contado com o Omoda 5 foi mais restrito ao circuito urbano em Wuhu. Mas, os colegas brasileiros que viajaram com o SUV compacto conseguiram uma média de 21 km/l, o que daria uma autonomia de pouco mais de 1 mil quilômetros.

Esses números são muito bons por se tratar de um híbrido HEV, aquele que não precisa de tomada para recarregar as baterias. O sistema de baterias tem apenas 1.8 kWh mas garante saídas no modo elétrico até os 40 km/h e uma economia de combustível surpreendente.

A cabine do Omoda 5 também entrega um acabamento refinado e uma ampla lista de equipamentos de série, como ADAS, teto solar, ajuste elétrico dos bancos da frente e abertura e fechamento elétrico da tampa do porta-malas.

O que também fará o SUV compacto se destacar entre os híbridos HEV é a potência do motor 1.5 turbo, que associado ao conjunto elétrico entrega 204 cv de potência e 31 kgfm de torque. O modelo tem até o modo de condução “Sport” que apimenta bastante a performance do modelo, que acelera de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos.

O Omoda 5 vai mirar nos rivais chineses, mas têm potencial para duelar até mesmo com o Corolla Cross, que também tem versões com tecnologia híbrida HEV. Tudo vai depender do preço. Para competir com essa turma terá que custar abaixo de R$ 200 mil.

Já o irmão maior, o Omoda 7, terá como principais desafiantes os modelos híbridos plug-in da BYD, como o Song Pro, e da GWM, como Haval H6 P19. Se a Omoda conseguir preços competitivos – e ela garante que terá – poderá incomodar bastante até mesmo as montadoras tradicionais com clientes mais conservadores.

Carro de volume

Ainda em Wuhu pudemos conhecer, em primeira mão, o modelo que será o grande trunfo da Omoda para ganhar um grande volume de vendas. O Omoda 3 é um crossover compacto de design marcante com porte de Renault Kardian e que terá motor 1.0 turbo. A grande novidade é que ele será híbrido HEV e terá preço para competir até mesmo com as versões mais caras de hatches de entrada de nosso mercado. É o que ouvimos durante seu pré-lançamento.

O Omoda 3 será apresentado oficialmente ao mundo em outubro deste ano e deve chegar ao Brasil apenas no final de 2026. Poderá, inclusive ser montado no Brasil, caso os planos da Omoda & Jaecoo se confirmem nos próximos capítulos.

GWM Ora 03 linha 2026 estreia no Brasil; veja o que mudou

Novo GWM Ora 03 2025 | Foto: Divulgação

A GWM Brasil iniciou as vendas da linha 2026 do Ora 03, que traz atualizações na identidade visual, novos nomes para as versões e mais itens de série. As mudanças buscam alinhar o modelo às preferências do público brasileiro e ao padrão global da marca.

Com a nova estratégia de nomenclatura, o hatch elétrico passa a ser oferecido nas versões Ora 03 Skin BEV48 e Ora 03 GT BEV63. A sigla BEV refere-se a Battery Electric Vehicle (Veículo Elétrico a Bateria), enquanto os números indicam a capacidade das baterias, de 48 kWh e 63 kWh, respectivamente. O padrão é o mesmo adotado pela marca na linha de SUVs Haval.

Outra alteração estética é a adoção do novo logotipo GWM, que agora aparece em destaque na tampa do porta-malas. O emblema Ora 03 foi mantido, mas em tamanho menor, em um layout que remete à nova identidade visual aplicada também ao Haval H6.

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Entre as novidades de equipamentos, o Ora 03 Skin BEV48 passa a contar com teto solar de série. Já o Ora 03 GT BEV63 ganha a opção da pintura Cinza Zenith fosca, cor que havia sido lançada anteriormente na série especial GT Approve.

A linha 2026 mantém atualizações feitas no início deste ano, como a introdução do estepe — item que não fazia parte da configuração original — e a compatibilidade com o aplicativo My GWM. O app permite controlar remotamente diversas funções do carro, como abertura de portas, climatização e monitoramento de status da bateria.

Segundo Andre Leite, diretor de Marketing e Produto da GWM Brasil, as mudanças implementadas na linha 2026 refletem o foco da marca em atender as demandas dos clientes brasileiros, com avanços em conectividade, estilo e praticidade.

Preços da linha 2026:

  • Ora 03 Skin BEV48 – R$ 169.000;
  • Ora 03 GT BEV63 – R$ 199.000.

Renault confirma novo SUV para o Brasil; modelo se chamará Boreal

Renault Boreal é anunciado ao mercado brasileiro | Foto: Divulgação

A Renault anunciou o nome de seu novo SUV do segmento C, que será lançado no Brasil e em outros mercados fora da Europa. O modelo se chamará Boreal e faz parte do International Game Plan 2027, plano de expansão da marca para mercados globais.

O Boreal terá sua primeira produção no Brasil e será lançado também em outros países da América Latina. Segundo a Renault, o modelo chegará progressivamente a mais de 70 países, todos fora da Europa.

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O nome Boreal foi escolhido pela marca por sua associação à língua francesa, reforçando as raízes da Renault. De acordo com a empresa, o nome remete à ideia de espaços amplos e à força dos elementos da natureza.

“O nome Boreal resume os valores que o modelo representa, como tecnologia, status e conforto”, afirmou Sylvia dos Santos, gerente de Estratégia de Denominações da Renault.

A apresentação oficial do Boreal está prevista para ocorrer nos próximos meses no Brasil. Mais detalhes sobre o projeto, como especificações técnicas, dimensões e motorização, ainda não foram divulgados.

Lynk&Co se prepara para chegar ao mercado brasileiro

O Salão de Xangai reserva diversas novidades para a indústria automotiva. Muitas delas chegarão ao Ocidente, inclusive, ao mercado brasileiro. A Lynk&Co será uma delas. A marca de grande sucesso na Europa será comercializada no Brasil com a chancela da Zeekr.

O site Auto+ confirmou que a divisão de híbridos e combustão, concorrente dos carros da Geely, a Lynk&Co se prepara para iniciar operações no país. A marca chinesa, criada em 2016 como uma joint venture entre Geely e Volvo. A Zeekr do Brasil não sabe ainda se será por meio de representação ou subsidiária. Nem comenta mais sobre o tema.

A estratégia para o mercado brasileiro prevê um posicionamento “mais popular” em relação à Zeekr. A Lynk&Co deverá atuar com volumes maiores e produtos voltados a um público mais amplo, sem o foco premium adotado pela co-irmã que já atua no Brasil.

No design, os modelos têm uma semelhança com os carros da Zeekr. As linhas são bem parecidas entre as duas marcas. Pelo menos no acabamento interno e frente dos produtos. 

Conheça alguns modelos que podem desembarcar no Brasil.

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Lynk & Co 01

O Lynk & Co 01 é um dos primeiros da marca e aposta na motorização tradicional com bom desempenho. Equipado com o motor Drive-E 2.0T T4 Evo, entrega 218 cv de potência e 32,1 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 7,7 segundos, garantindo respostas rápidas ao volante.

O visual combina elegância e esportividade, com faróis de LED de alto desempenho integrados à grade e luzes diurnas que remetem a auroras boreais. Por dentro, o 01 segue a linguagem visual moderna da marca, com duas telas digitais de 12,3” e 12,8”, formando um ambiente conectado e tecnológico.

Lynk & Co 06

Menor entre os modelos citados, o Lynk & Co 06 aposta na combinação de estilo urbano e interior sofisticado. Os assentos esportivos em couro legítimo, com ajustes elétricos de até 6 vias para o motorista e 4 vias para o passageiro, elevam o nível de conforto e ergonomia.

A central multimídia tem tela de 12,3 polegadas, com cores vibrantes e comandos intuitivos. A motorização é formada pelo propulsor B Plus 1.5TD, com 181 cv de potência e 29,5 kgfm de torque (290 Nm). A transmissão é automatizada de dupla embreagem e 7 marchas (7DCT).

O consumo médio, segundo o ciclo WLTC, é de 15,6 km/l, um número competitivo para um SUV compacto com motor turbo e bom desempenho.

Lynk & Co 900

Um gigante: com impressionantes 5,24 metros de comprimento, o Lynk & Co 900 estreia como um SUV grande que aposta no visual robusto e sofisticado, em linha com os modelos da marca e também com a Zeekr, outra divisão do grupo Geely. A dianteira exibe luzes em dois níveis, com filetes superiores para iluminação diurna e os faróis principais posicionados abaixo.

Um dos destaques está entre os faróis: uma faixa luminosa com animações configuráveis ou desenhos feitos pelos próprios usuários via central multimídia.

Com 3,16 metros de entre-eixos e largura de 2 metros, o SUV é voltado ao segmento de alto padrão.

Lynk & Co 08

O 08 é um SUV médio eletrificado que se destaca pelos números: 200 km de autonomia elétrica e 1.100 km de alcance total com o tanque cheio, combinando motor a combustão e propulsor elétrico.

Com potência combinada de 544 cv, o modelo promete desempenho esportivo sem abrir mão da eficiência. O porte também é respeitável: são 4,82 m de comprimento, 1,91 m de largura, 1,68 m de altura e 2,84 m de entre-eixos. O porta-malas comporta 600 litros, reforçando a proposta familiar e versátil.

BYD Shenzhen, maior Navio de veículos do mundo, vem ao Brasil com 7 mil carros

No dia 27 de abril, o navio BYD Shenzhen iniciou oficialmente sua primeira viagem oceânica em direção ao Brasil, transportando mais de 7.000 veículos de nova energia. O embarque foi realizado a partir de Jiangsu, na China.

O Brasil é atualmente o principal mercado estrangeiro da BYD, e a empresa é a montadora chinesa com o crescimento mais rápido de investimentos no país nos últimos dois anos.

O BYD Shenzhen é o quarto navio do tipo RoRo (roll-on/roll-off) da fabricante. Com 219,9 metros de comprimento, 37,7 metros de largura e equipado com 12 decks, o navio tem capacidade para transportar até 9.200 veículos simultaneamente.

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A embarcação atinge uma velocidade máxima de 18,5 nós (cerca de 34,3 km/h) e utiliza sistema de propulsão a combustível duplo, podendo operar tanto com Gás Natural Liquefeito (GNL) quanto com combustível convencional.

Segundo a fabricante, o BYD Shenzhen é atualmente o maior transportador de veículos do mundo em termos de capacidade.

No primeiro trimestre de 2025, os navios RoRo da BYD transportaram mais de 25.000 veículos elétricos da China para mercados internacionais. Embora expressivo, o volume representa uma fração das vendas globais da marca, que no mesmo período alcançaram 206.000 unidades exportadas — crescimento de cerca de 110% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Apenas em março, a BYD registrou 72.723 unidades vendidas no exterior.

Desde 2024, a BYD opera quatro navios próprios: Explorer No.1, Changzhou, Hefei e Shenzhen. A expansão da frota continua. O quinto navio RoRo, chamado Changsha, foi desacoplado em março e deve ser entregue em maio.

Com a ampliação da frota, a BYD pretende reforçar sua capacidade logística para atender à crescente demanda por veículos elétricos em mercados internacionais. Ainda não há informações de quando o Navio vai atracar no Brasil.

Jeep Nature celebra 10 anos de Goiana com trilha radical em Camaragibe (PE)

Jeep Nature celebra 10 anos de Goiana com trilha radical em Camaragibe (PE) | Foto: Rodrigo Barros

A Jeep promoveu uma edição especial do Jeep Nature em Camaragibe (PE), evento que celebrou os 10 anos de produção da marca no Polo Automotivo Stellantis de Goiana.

O encontro reforçou o vínculo da Jeep com a Região Nordeste, onde seus principais modelos são fabricados. A Fazenda TBA, localizada na Estrada da Aldeia, nº 4.890, foi o ponto de partida para as trilhas off-road preparadas especialmente para o evento.

Os participantes puderam testar as capacidades dos modelos da marca em percursos 4×2 e 4×4, passando por cenários desafiadores em meio à Mata Atlântica. A reportagem participou do evento a bordo de um Jeep Wrangler. Foram 60 quilômetros de trilha, entre asfalto, terra batida e partes mais desafiadoras. Ao total, mais de 5 horas de evento.

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A equipe conta com diversos profissionais capacitados para fornecer dicas na hora das travessias. A todo momento, os instrutores passam informação por rádio de como atravessar o local, qual tipo de tração usar.

Para encarar as trilhas, há carros desde a gama nacional, formada por Renegade, Compass e Commander, todos conhecidos pelo DNA aventureiro e pela referência em capacidade off-road no segmento de SUVs. Modelos globais da marca, os importados, como o Wrangler e a Gladiator, também marcaram presença, adicionando ainda mais emoção ao evento.

Além da oportunidade de dirigir em trilhas de diferentes níveis de dificuldade, o público também pôde conferir uma exposição de veículos históricos da Jeep.

Os modelos, pertencentes a membros do Clube de Fãs Jeep Willys da região, ficaram expostos na fazenda e atraíram a atenção dos entusiastas.

O Jeep Nature já percorreu 25 cidades no ano passado e, em 2025, continua levando aventura e experiências off-road para diferentes regiões do país. A edição em Pernambuco reafirmou a importância da Jeep para o estado, especialmente em um momento simbólico para a marca no Brasil.

Após a aventura, o público foi recebido para um almoço na fazenda, proporcionando um encerramento descontraído para a experiência.

Frontier híbrida de nova geração é revelada na China

Frontier Pro híbrida | Foto: Jorge Moraes

A nova Frontier rouba a cena entre as picapes no Salão de Xangai. O utilitário é completamente novo e agrega a tecnologia plug in.

A Nissan além de aderir ao estilo de frente mais quadrada, como na Mitsubishi Triton, explora uma faixa de LED dominante tanto na frente quanto atrás.

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A arquitetura não poderia ser diferente das demais porém a japonesa aposta no teto solar panorâmico (aumentou de tamanho) e no estilo chinês de apresentar a cabine: uma tela central flutuante mais uma no cluster atrás do volante. Essa de menor porte.

Na traseira, destaco a tampa da mala automática para descer e subir através de um botão lateral que também recolhe o estepe, degrau posicionado do lado esquerdo da lateral.

Quanto à mecânica, o modelo terá a opção diesel e uma outra com um conjunto elétrico não explicado aqui na China.

Stellantis valida baterias de estado sólido com carregamento rápido

A Stellantis e a startup americana Factorial Energy anunciaram a validação bem-sucedida de células de bateria de estado sólido de tamanho automotivo. O avanço representa mais uma etapa no plano das empresas de introduzir essa tecnologia nos futuros modelos da marca, incluindo os protótipos do Dodge Charger Daytona, previstos para 2026.

As células testadas utilizam a tecnologia FEST (Factorial Electrolyte System Technology), com capacidade de 77 Ah e densidade de energia de 375 Wh/kg. Segundo as empresas, os testes incluíram 600 ciclos de carga e descarga e indicam que o desenvolvimento está se aproximando da qualificação automotiva — um requisito necessário para que as baterias possam ser usadas em veículos de produção.

Um dos principais benefícios dessa nova geração de baterias é a redução no tempo de recarga. De acordo com a Stellantis, as células podem ir de 15% a 90% de carga em 18 minutos, em temperatura ambiente. Elas também suportam taxas de descarga de até 4C, o que permite atender a demandas de desempenho mais elevadas em veículos elétricos.

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A faixa de temperatura operacional é outro destaque. As baterias podem funcionar entre -30°C e 45°C, o que amplia a possibilidade de uso em diferentes climas e mercados, excluindo apenas condições extremas.

A tecnologia de baterias de estado sólido é considerada uma evolução em relação às atuais baterias de íons de lítio, com potencial para oferecer maior autonomia, mais segurança e menor tempo de recarga. No entanto, ainda enfrenta desafios técnicos e de escalabilidade.

Para Ned Curic, diretor de engenharia e tecnologia da Stellantis, a validação das células é um passo importante dentro da estratégia de eletrificação do grupo. “Continuamos trabalhando juntos para ultrapassar os limites e fornecer soluções mais eficientes que reduzam os custos para nossos clientes”, afirmou.

Já o CEO da Factorial Energy, Siyu Huang, destacou a complexidade do processo. “Equilibrar densidade de energia, vida útil, carregamento rápido e segurança em uma bateria automotiva validada por uma montadora é um avanço importante”, disse.

Volvo inicia produção do SUV elétrico EX30 na Europa

Volvo EX30 na fábrica de Ghent, na Bélgica | Foto: Divulgação

A Volvo Cars iniciou oficialmente a produção do EX30, seu SUV compacto totalmente elétrico, na fábrica de Ghent, na Bélgica. O modelo passa a ser montado na Europa após ter sido lançado no final de 2023 e se consolidado como um dos veículos elétricos mais vendidos do continente em 2024.

A decisão de ampliar a produção do EX30 para o mercado europeu foi tomada ainda no segundo semestre de 2023. A expectativa da empresa é atender melhor à demanda local e diversificar a capacidade de produção global. Até o fim do ano, o modelo EX30 Cross Country também será produzido na mesma unidade.

Com a adição do EX30 à linha de montagem, a fábrica belga gerou aproximadamente 350 novos postos de trabalho, elevando o número total de empregados da unidade para cerca de 6.600 pessoas.

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Segundo Francesca Gamboni, diretora de manufatura e cadeia de suprimentos da Volvo Cars, a produção local do EX30 é parte da estratégia de fabricar os veículos próximos aos principais mercados consumidores. A executiva destacou ainda que a estrutura global flexível da marca contribui para uma resposta mais ágil às demandas de mercado.

Para viabilizar a produção do EX30, a Volvo investiu cerca de 200 milhões de euros na planta de Ghent nos últimos anos. As atualizações incluem uma nova plataforma veicular, a instalação de quase 600 robôs novos ou reformados, ampliação da área de montagem de baterias, uma nova linha de produção de portas e uma linha específica para montagem dos packs de baterias.

A ampliação da produção do EX30 na Europa está alinhada com a agenda da União Europeia de incentivar a eletrificação da mobilidade e promover inovação e geração de empregos no setor industrial. Somando as fábricas de Ghent (Bélgica) e Torslanda (Suécia), a Volvo agora produz 10 modelos elétricos e híbridos no continente.

O diretor da planta de Ghent, Stefan Fesser, afirmou que o processo de industrialização do novo modelo foi concluído em tempo recorde, com redução de 50% no prazo normalmente necessário para este tipo de implementação. Segundo ele, o resultado foi possível graças ao trabalho conjunto das equipes da unidade.

Inaugurada em 1965, a fábrica de Ghent é a única instalação automotiva com produção completa ainda em operação na Bélgica. Localizada na região portuária da cidade, a unidade também fabrica os modelos elétricos EX40 e EC40, além dos híbridos XC40 e V60. Em 2024, a planta produziu pouco mais de 186 mil veículos.

Com a entrada do EX30 em sua linha de produção europeia, a Volvo reforça sua estratégia de eletrificação e amplia a presença de modelos elétricos em diferentes regiões do mundo.