Publicidade

Produção de bicicletas retrai quase 25% no primeiro quadrimestre de 2023

Polo Industrial de Manaus | Foto: Divulgação/Abraciclo

A produção de bicicletas sofreu com retração de 24,4% no primeiro quadrimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2022. Levantamento realizado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) mostra que 174.365 bicicletas foram produzidas nos quatro primeiros meses de 2023.

Ainda de acordo com a Associação, em abril, 39.377 unidades saíram das linhas de montagem das fabricantes instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM). O volume é 17,4% menor ao registrado no mesmo mês do ano passado (47.670 bicicletas) e 30,3% inferior na comparação com março (56.492 unidades).

Categorias
Nos quatro primeiros meses do ano, a categoria mais produzida no Polo de Manaus foi a Moutain Bike (MTB). No total, foram fabricadas 107.754 unidades, o que corresponde a 61,8% do volume de produção.

LEIA MAIS
+ Locadoras ampliam compra de carros eletrificados em quase 90% em 2022

Na sequência do ranking, vieram a Urbana/Lazer (43.969 bicicletas e 25,2% do total produzido) e a Infantojuvenil (14.048 unidades e 8,1%).

No levantamento mensal de abril, as três categorias mantiveram suas posições: MTB (23.249 bicicletas e 59% do total fabricado), Urbana/Lazer (11.637 unidades e 29,6%) e Infantojuvenil (3.232 bicicletas e 8,2%).

Regiões
Com relação às regiões, a produção de bicicletas, entre janeiro a abril, a região Sudeste recebeu 109.327 bikes. Esse total corresponde a 62,7% do volume fabricado no PIM. A região Sul recebeu 25.038 unidades, o que representa 14,4% da produção, e ficou em segundo lugar no ranking.

Na sequência, ficaram as regiões Nordeste (17.185 bicicletas e 9,9% do total fabricado), Centro-Oeste (12.593 unidades e 7,2%) e Norte (10.222 bicicletas e 5,9%).

As posições foram mantidas no ranking mensal: Sudeste (25.796 bicicletas e 65,5% da produção), Sul (4.749 unidades e 12,1%), Nordeste (3.074 bicicletas 7,8%), Centro-Oeste (3.019 unidades e 7,7%) e Norte (2.739 bicicletas e 7,0%).

Fábrica da Renault no Paraná paralisa atividades

Fábrica da Renault em São José dos Pinhais | Foto: Divulgação

A Renault concedeu férias coletivas para parte de funcionários na fábrica de São José dos Pinhais (PR). A medida envolve paralisação na fabricação de veículos até a próxima segunda-feira (22).

“A Renault do Brasil informa a realização de férias coletivas nas fábricas de motores, injeção de alumínio e veículos de passeio do Complexo Industrial Ayrton Senna, no Paraná, no período de 15 a 19 de maio, para ajuste da produção à demanda de mercado. O retorno à produção está previsto em 22 de maio”, disse a fabricante por meio de nota enviada à reportagem.

A planta de São José dos Pinhais é responsável pela fabricação de Kwid, Stepway, Logan, Duster, Captur, Oroch, e Master.

LEIA MAIS
+ Locadoras ampliam compra de carros eletrificados em quase 90% em 2022

Além disso, a montadora usa a unidade para fabricação de motores 1.0L e 1.6L.

“Produzindo no Brasil há 25 anos, a Renault do Brasil conta com 6 mil colaboradores e quatro fábricas no complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR): a de veículos de passeio (CVP), a de comerciais leves (CVU), a de motores (CMO), além da fábrica de injeção de alumínio (CIA)”, complementou a Renault.

Nissan Versa chega em julho, na linha 2024, mas sem atualizações

Foto: Divulgação/Nissan

O novo Nissan Versa chega em julho às concessionárias de todo o Brasil. O sedã mais barato da marca japonesa, no entanto, não terá alterações. Apenas é uma mudança na grade para a linha 2024.

Na linha 2023, o Versa parte de R$ 101.190 na versão Sense CVT. A Advance tem preço de R$ 110.490 e topo de linha Exclusive custa R$ 122.890.

De série, o Versa é equipado com piloto automático, controle de tração e estabilidade, faróis de neblina, assistente de partida em rampa, chave presencial, botão de start-stop entre outras comodidades.

LEIA MAIS
+ Porsche 718 Spyder RS é o mais rápido já fabricado; confira detalhes

O Nissan Versa tem um motor 1.6 aspirado com 113 cv de potência e 15,3 kgfm de torque. O câmbio é CVT de 6 marchas e a tração é dianteira.

Petrobras anuncia fim de paridade para importação de petróleo

Abastecimento de carro em posto de combustível | Foto: Pixabay

A Petrobras anunciou o fim da paridade internacional de preços do petróleo e derivados. O anuncio aconteceu, nesta terça-feira (16). A medida que alinha os preços locais aos internacionais foi adotada durante o governo do ex-presidente Michel Temer.

“A estratégia comercial usa referências de mercado como: (a) o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação, e (b) o valor marginal para a empresa”, ressaltou a estatal.

O anúncio encerra a subordinação obrigatória ao preço de paridade de importação. Com relação aos reajustes, a Petrobras disse que eles continuarão a serem realizados.

“Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, disse a empresa.

Governo federal prepara incentivo ao setor automotivo

Foto: Freepik

O governo federal deverá lançar um plano de incentivo ao setor automotivo. No próximo dia 25 de maio, Dia da Indústria, a União deve fazer o anúncio. A afirmação aconteceu em discurso no 5º Fórum Paulista de Desenvolvimento, pelo vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin.

Ele, que também é ministro da Indústria e Comércio, disse que o Executivo prepara “boas notícias para a indústria”. Alckmin, porém, não entrou em detalhes. A notícia foi publicada pelo Estadão.

Vale salientar que o Executivo entrou na agenda do chamado carro popular, que já não é mais vendido. Afinal, o preço do carro mais barato chega próximo à casa dos R$ 70 mil. Kwid e Mobi disputam o título com preços a partir de R$ 68.990.

LEIA MAIS
+ Bridgestone demite 600 funcionários e anuncia fim de produção para carros

As medidas de incentivo ao setor automotivo, que devem ser anunciadas pelo governo federal, devem ir além do preço do automóvel. O estímulo será voltado para toda cadeia industrial.

Medidas como linha de crédito, reduções de impostos, aumento de nacionalização de bens manufaturados e programa de financiamento para veículos deve ser alguns dos temas que o Executivo precisa tratar.

Segundo a Folha de São Paulo, o Renault Kwid deve ser o primeiro modelo a se adequar ao programa de incentivo. Com a redução dos preços, a indústria automotiva deverá se recuperar e ter um crescimento mais vigoroso.

Líder entre as picapes, Fiat entra em terreno desconhecido com a Titano

Mesmo sendo líder absoluta do segmento das picapes no Brasil, a Fiat não vai encontrar um território convidativo para a Titano. Isso porque, diferentemente do que ocorre com Strada e Toro, que praticamente não têm concorrentes à altura, a inédita picape média terá um desafio digno de histórias mitológicas.

O próprio nome “Titano” nos dá um spoiler de como será a vida da picape no Brasil. A Fiat se inspirou na entidade da mitologia grega que enfrenta Zeus e os demais deuses do Olimpo em sua ascensão ao poder.

A analogia é clara: Titano (a picape) enfrentará Zeus (a líder Hilux) e os demais deuses do Olimpo (nova Ranger, Frontier, S10, L200, Amarok) numa batalha épica pela liderança no valioso segmento.

LEIA MAIS
+ Porsche 718 Spyder RS é o mais rápido já fabricado; confira detalhes

Os desafios da picape da Fiat serão muitos. A montadora pouco poderá aproveitar de sua expertise conquistada com a Toro e a Strada. O público-alvo é muito diferente quando falamos de picapes médias.

Enquanto as compactas conseguem conviver bem no uso urbano como veículos comerciais-leves ou de passeio, as picapes médias são essencialmente pensadas para o campo ou uso misto. Poucas pessoas compram um utilitário 4×4 a diesel de caçamba para usar exclusivamente na cidade.

Proprietários de picapes médias também são mais conservadores e fiéis às marcas. Se ele confia naquela montadora, geralmente ele permanece com ela por muito tempo. E como a Fiat nunca esteve nessa faixa de segmento, terá que tirar clientes de Toyota, Ford, Chevrolet, Volkswagen, Nissan, Mitsubishi…

Tecnologia e design são importantes para os clientes de picapes médias, mas não são aspectos prioritários. Força, condução de carga e durabilidade estão no topo da lista de referências que os “picapeiros” priorizam.

Ninguém duvida da capacidade da Fiat em fazer uma picape bonita e tecnológica. Basta olhar para a Toro e ver tudo que ela oferece nesses quesitos. Mas qual será, ou quais serão, os trens de força que vão puxar a Titano? O 2.0 diesel de 170 cv da família seria a primeira opção?

Graças à vasta aliança de marcas sob o guarda-chuvas da Stellantis, são muitas as opções de motores e câmbios. Vale lembrar que uma dessas marcas é a RAM, com grande experiência em picapes. Mas, calma, não teremos Titano com motores V8 Cummins ou algo parecido.

Ainda não se sabe se a Fiat vai apostar apenas no diesel ou se terá versões a gasolina. As médias hoje no Brasil são, essencialmente, movidas a óleo. Um dos conjuntos favoritos, penso eu, para puxar a Titano é o 2.2 turbodiesel de 200 cv e 46 kgfm de torque da Ducato. Mas ele pode ser calibrado para ganhar mais força e se destacar.

O certo é que a Fiat terá que ser agressiva nos preços para poder tirar clientes de marcas consolidadas no segmento. Não pode mirar valores próximos aos de Zeus… quer dizer, da Hilux, nem mesmo da nova Ranger.

Para essa luta mitológica ser justa, Titano precisará de muitas “armas” para tentar vencer os deuses que já estão no Olimpo há muitos e muitos anos. Quem tem a ganhar com essa batalha somos nós mortais consumidores.

Locadoras ampliam compra de carros eletrificados em quase 90% em 2022

Carro elétrico | Foto: Divulgação/Volvo

As locadoras estão dando um verdadeiro fôlego no segmento dos automóveis. E parece que no setor dos eletrificados, a aquisição desses modelos também está crescendo ano a ano.

Em 2022, as empresas de locação foram responsáveis pelo emplacamento de 3.309 unidades no Brasil. Isso representa um aumento de 88,9% frente ao ano de 2021.

Ao longo de 2022, foram emplacadas 49.245 unidades de veículos leves eletrificados. O segmento das locadoras foi responsável por 6,72% do total de emplacamentos nessa categoria. Os dados são da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla).

LEIA MAIS
+ Eletrificados: segmento cresce 51% no primeiro quadrimestre de 2023

“É visível o desejo de um crescente número de pessoas por sustentabilidade, especialmente as mais jovens, e isso se aplica também à mobilidade urbana”, analisa o conselheiro gestor da Abla, Paulo Miguel Júnior.

Frota de eletrificados
No Brasil, em 2018, foi quando deu-se início à compra de automóveis eletrificados. De lá para cá, as empresas de aluguel de carros foram responsáveis por 5.684 unidades registradas.

Regiões
Entre as regiões que mais dispõem de veículos eletrificados, – adquiridos por locadoras -, o Sudeste é a de maior concentração. São 3.914 unidades (68,86%). O Sul vem em seguida, com 1.577 unidades (27,74%); Nordeste com 92 unidades (1,62%); Centro-Oeste com 72 (1,27%) e, por fim, o Norte com 29 carros (0,51%).

Yaris Cross é lançado globalmente e tem opção de motor híbrido

A Toyota fez a estreia mundial do novo Yaris Cross. Produzido com design inspirado no RAV4, o modelo virá ao Brasil e será produzido em Porto Feliz (SP) já no próximo ano.

O modelo é um híbrido leve e tem 4,31 m de comprimento, 1,77 m de largura e 2,62 m de entre-eixos.

A grade frontal tem um formato horizontal, o que faz o carro parecer mais largo. Os faróis são em LED na parte superior. Na versão GR há diversos apliques em black piano.

LEIA MAIS
+ Eletrificados: segmento cresce 51% no primeiro quadrimestre de 2023

O propulsor do Yaris Cross é um 1.5 aspirado que rende 106 cv e 14 kgfm com opção de câmbio manual ou automático do tipo CVT. Já o modelo híbrido combina dois motores: um motor a combustão de 91 cv com um elétrico de 80 cv. Não há informações sobre a potência combinada.

No interior, a multimídia é de 10,1 polegadas, enquanto o painel de instrumentos tem 7″. Itens de segurança como 6 airbags, controle de estabilidade, monitor de ponto cego e freio de estacionamento eletrônico equipam o carro da marca japonesa.

GM quer se destacar com elétricos, mas essa missão não é do Bolt

A eletrificação dos carros no Brasil ainda é um papel de marcas coadjuvantes. Você não vê em nossas ruas muitos veículos 100% elétricos das bandeiras que lideram as vendas do varejo, como Fiat, Chevrolet, Volkswagen e Hyundai. Além das montadoras ditas “premium”, como a Volvo, são as novatas chinesas que oferecem mais opções plugadas na tomada.

Mas algumas gigantes têm planos ousados para o nosso mercado em 2024 e prometem ampliar bem a opção de carros 100% elétricos. A Volks deverá trazer pelo menos duas opções da já consagrada família I.D.

Já a Chevrolet promete balançar o mercado com a chegada (já confirmada) de duas novidades no próximo ano: os novos Equinox EV e Blazer EV. E como fica o novo Bolt EUV nessa história? Bem, na verdade, não fica.

LEIA MAIS
+ Chevrolet confirma Blazer e Equinox para o Brasil em 2024

Fomos a um evento da Chevrolet para conhecer seus planos de eletrificação no Brasil e lá foi anunciada da chegada do SUV compacto Bolt EUV. Serão apenas 200 unidades destinadas ao Brasil ao preço de R$ 279.990. Depois dessas, o futuro da “novidade” é incerto.

A família Bolt faz parte da segunda geração de carros elétricos da GM e ela sairá de cena gradativamente para dar lugar à nova geração com a avançada plataforma Ultium. Blazer EV e Equinox EV serão os primeiros dessa nova família de elétricos.

“Nosso plano é iniciar a oferta do Blazer EV e a do Equinox EV por volta de meados do próximo do ano, logo após o lançamento dos modelos nos Estados Unidos. A marca Chevrolet tem avançado muito em prestígio e admiração junto ao consumidor brasileiro porque tem uma linha de produtos altamente tecnológica e alinhada com o que disponibilizamos de melhor no mundo”, afirmou Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul.

E a nova Blazer EV já está entre nós. Pudemos ver (mas não fotografar) a única unidade que está em testes no Brasil no campo de provas da GM em Indaiatuba (SP). Mesmo com uma leve camuflagem e a cabine lacrada, ficou claro que o SUV vai dar o que falar. Tem porte, estilo arrebatador, rodas grandes e centro de gravidade baixo. Parece até um carro-conceito que a gente vê em salões automotivos, mas aquela era a versão de pré-produção que será lançada em breve nos EUA. A mesma que veremos por aqui.

Pelo que já vimos em fotos, o novo Equinox EV também vai seguir essa linha futurista e arrojada da nova Blazer. O belo design somado aos benefícios da plataforma Ultium, que permite grandes autonomias e muita potência, deixarão os modelos novos da linha EV da Chevrolet em um patamar elevado.

Segundo a própria GM, o plano da marca na América do Sul é oferecer a “mais abrangente linha de EVs da região, que tem potencial de se tornar um polo para produção e exportação de tecnologias e veículos elétricos, considerando as condições adequadas que temos aqui, como matéria-prima para confecção de baterias, engenharia qualificada, parque industrial bem desenvolvido, alto percentual de energia elétrica renovável e grande mercado consumidor em potencial”.

Já estava mais do que na hora de as gigantes globais pararem de adiar a chegada de seus novos modelos elétricos em nosso mercado. Mesmo que ainda seja um nicho, ele só crescerá e terá volume com ofertas de variados produtos.