Volvo EM90 é oficialmente revelada e minivan passa dos 700 km de autonomia
A Volvo revelou, oficialmente, a sua nova minivan voltada para o mercado chinês. A EM90 é 100% elétrica e tem 268 cv de potência. Com uma bateria de 116 kWh, a minivan tem autonomia para cerca de 735 km, no ciclo de testes chinês.
O lançamento acontece depois que as imagens da minivan foram vazadas pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT) da China, como havíamos adiantado aqui no AutoRanking.
Do lado de dentro é possível levar 6 passageiros com muito conforto. O carro tem sistema de som da Bowers & Wilkins com 21 alto-falantes e diversas telas. Os passageiros do banco traseiro usam telas nas portas para controlar determinadas funções.
A Volvo afirma que o EM90 pode recarregar de 10 a 80 por cento em menos de meia hora e a bateria pode ser usada para fornecer energia a outros carros e acessórios eletrônicos.
Nas dimensões, ela tem 5,20 metros de comprimento, 2,02 metros de largura e um entre-eixos de 3,20 metros.
Como sabemos, a Volvo é bastante preocupada com a segurança dos seus clientes. Embora o EM90 partilhe uma plataforma com o Zeekr 009, a Volvo ainda pretende incorporar a sua mentalidade de segurança.
A montadora reforça que uma estrutura forte feita de aço e alumínio protege a bateria e os passageiros, enquanto uma série de sensores e câmeras de radar e ultrassônicos permitem recursos avançados de assistência ao motorista.
Eletrificados registram alta de 73% em 2023; veja ranking
Os carros eletrificados atingiram um novo recorde de emplacamentos para o mês de outubro. Em 10 meses, a categoria cresceu 73% sobre o mesmo período de 2022. Somente em outubro foram 9.537 veículos emplacados. Na comparação com o mesmo mês de 2022 (4.460), o crescimento foi de 114%. Em relação a setembro (8.458), de 13%.
De janeiro a outubro, o mercado brasileiro emplacou 67.047 veículos eletrificados leves (HEV+PHEV+BEV), um aumento de 73% sobre o mesmo período de 2022 (38.663) e de 36% sobre as vendas totais do ano passado (49.245).
O Brasil já se aproxima dos 200 mil veículos eletrificados leves em circulação, desde o início da série histórica da ABVE (2012). Em outubro, chegou a 193.486.
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Esses números confirmam a receptividade do mercado brasileiro às novas tecnologias automotivas, principalmente os veículos elétricos plug-in (BEV e PHEV).
Dos 9.537 eletrificados vendidos em outubro, a participação de cada tipo de tecnologia, ficou assim distribuída:
PHEV: 36% (3.439);
BEV: 25% (2.370);
HEV flex 23% (2.202);
HEV a gasolina/diesel: 16% (1.526).
BEV E HÍBRIDOS
Pelo segundo mês consecutivo, os 100% elétricos (BEV) registram expressivo crescimento de vendas.
Os 2.370 veículos BEV de outubro representam aumento de 272% sobre o mesmo mês de 2022 (636), e de 29,5% sobre setembro último (1.830).
Já os 3.439 PHEV (elétrico híbrido com recarga externa) representam um crescimento de 214% sobre outubro de 2022 (1.094) e de 13% sobre setembro último (3.032).
O segmento dos HEV (híbridos elétricos sem recarga externa) emplacou 3.728 veículos em outubro, sendo 2.202 HEV flex (a etanol) e 1.526 a gasolina ou diesel.
Sobre outubro de 2022 (2.730), os HEV cresceram 36,6%. Sobre setembro último, tiveram um leve crescimento de 3,6% (3.596).
O mercado da eletromobilidade no Brasil cada vez mais muda de configuração.
Se até 2022 a liderança desse mercado era dos híbridos HEV flex, os 10 meses de 2023, apresentam números diferentes.
Os plug-in (BEV e PHEV) ganharam mercado e têm em outubro com 50,6% de participação, enquanto os híbridos HEV (flex ou a gasolina/diesel) estão com 49,4%.
O mercado foi puxado nos últimos meses por duas montadoras chinesas (BYD e GWM), que se preparam para produzir veículos elétricos e híbridos no Brasil a partir de 2024.
Tiguan Allspace R-Line esgota 1° lote com 403 carros vendidos por hora
O novo Volkswagen Tiguan Allspace R-Line recebeu 1.209 pedidos em apenas 3 horas. Com isso, o primeiro lote do modelo já foi esgotado. Na prática, isso representa uma média de 403 carros vendidos por hora. Segundo a Volks, 10 mil clientes marcaram a presença nas concessionárias para conhecerem o SUV.
O Tiguan passou por mudanças e recebeu linhas mais esportivas com maiores tomadas de ar e detalhes em preto brilhante e cromado. Os novos faróis IQ. Light Matrix são interligados pela assinatura em LED.
Na traseira, a parte inferior do para-choque traz novas ponteiras de escape em preto brilhante. As lanternas traseiras contam com assinatura em LED e as rodas são inéditas, de 19 polegadas. Os pneus são de medida 235/50.
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Em versão única R-Line – nomenclatura tradicional da VW para modelos que unem esportividade aos principais atributos da marca -, o Tiguan Allspace recebe o já conhecido motor EA888, na configuração 2.0L, de 186 cv e 30 kgfm de torque. Os quatro cilindros estão acoplados ao câmbio automático de oito velocidades.
Segurança
Os itens de segurança são predicados importantes do Tiguan, principalmente com a chegada do inédito Travel Assist. Trata-se do primeiro sistema semiautônomo (nível 2) a ser instalado no Tiguan Allspace.
A função é uma combinação dos sistema de Lane Assist e controle de cruzeiro adaptativo com função Stop&Go (ACC), sendo capaz de assumir os controles longitudinal e lateral do carro.
O novo Tiguan Allspace R-Line é vendido por R$ 278.990
CBN MOTOR 11/11/2023
Programa CBN Motor exibido no dia 11 de Novembro de 2023
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Anfavea e ABVE divergem sobre imposto de importação para eletrificados
Os veículos eletrificados terão de pagar imposto de importação já a partir de janeiro de 2024. A medida anunciada nesta sexta-feira (10) agradou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que se mostrou favorável à retomada da tributação.
“A Anfavea e a indústria brasileira enxergam como um grande avanço o anúncio feito pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex)”, destacou a associação. Para a Anfavea, o período de isenção foi suficiente.
“A produção desses modelos no Brasil é um passo fundamental para a neoindustrialização, a geração de empregos de qualidade, a inteligência tecnológica estratégica e a pesquisa e desenvolvimento”, complementa a Anfavea.
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Por outro lado, a (ABVE) não ficou satisfeita com a retomada dos impostos. “A nova política de Imposto de Importação para veículos leves híbridos e elétricos frustrou todos aqueles que, como a ABVE,
apostam no transporte limpo, renovável e sustentável no Brasil”, disse.
Para o presidente da entidade, Ricardo Bastos, “as medidas anunciadas hoje são muito ruins para a eletromobilidade”, declarou. Nas palavras de Bastos: “Elas atendem principalmente ao lobby das associações que defendem os combustíveis fósseis, e não aos interesses dos consumidores e da sociedade brasileira”, afirmou o presidente, sobre as medidas.
Tributos
A retomada da tributação acontece de maneira progressiva e vai variar conforte os níveis de eletrificação. No caso dos carros híbridos, a alíquota do imposto começa com 12% em janeiro de 2024; 25% em julho de 2024; 30% em julho de 2025; e alcança os 35% apenas em julho de 2026.
Para híbridos plug-in, serão 12% em janeiro de 2024, 20% em julho de 2024, 28% em julho de 2025 e 35% em julho de 2026. Para os elétricos, a sequência é 10% (janeiro de 2024), 18% (julho de 2024), 25% (julho de 2025) e 35% (julho de 2026).
Imposto de importação para eletrificados retoma em janeiro de forma gradual
Os carros eletrificados (100% elétricos, híbridos e plug-ins) terão de pagar imposto de importação a partir de janeiro de 2024. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (10) pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex). Vale ressaltar que a medida ainda prevê cotas para as montadoras.
A retomada da tributação acontece de maneira progressiva e vai variar conforte os níveis de eletrificação. No caso dos carros híbridos, a alíquota do imposto começa com 12% em janeiro de 2024; 25% em julho de 2024; 30% em julho de 2025; e alcança os 35% apenas em julho de 2026.
Para híbridos plug-in, serão 12% em janeiro de 2024, 20% em julho de 2024, 28% em julho de 2025 e 35% em julho de 2026. Para os elétricos, a sequência é 10% (janeiro de 2024), 18% (julho de 2024), 25% (julho de 2025) e 35% (julho de 2026).
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+ VW, GM e Toyota criticam benefícios fiscais para fabricantes do Nordeste
Há ainda uma quarta categoria, a de “automóveis elétricos para transporte de carga”, ou caminhões elétricos, que começarão com taxação de 20% em janeiro e chegarão aos 35% já em julho de 2024. Nesse caso, a retomada da alíquota cheia é mais rápida porque existe uma produção nacional suficiente.
Temos de estimular a indústria nacional em direção a todas as rotas tecnológicas que promovam a descarbonização, com estímulo aos investimentos na produção, manutenção e criação de empregos de maior qualificação e melhores salários”, destaca o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Em dezembro será publicada portaria que disciplinará a distribuição de cotas por importadores, preservando a possibilidade de atendimento a novos importadores.
A reportagem entrou em contato com várias montadoras para pegar o posicionamento oficial das fabricantes. A medida que chegarem, vamos atualizar a reportagem.
GWM
“O governo decidiu fechar o mercado às tecnologias de baixa emissão antes de as empresas saberem qual será a regra do jogo do futuro regime automotivo” – criticou o diretor de relações governamentais da GWM, Ricardo Bastos.
Cotas
Ao mesmo tempo, as empresas têm até 30 de junho de 2026 para continuar importando com isenção até determinas cotas de valor, também estabelecidas por modelo.
Para híbridos, as cotas serão de US$ 130 milhões até junho de 2024; de US$ 97 milhões até julho de 2025; e de US$ 43 milhões até 30 de junho de 2026.
Para híbridos plug-in, US$ 226 milhões até julho de 2024, US$ 169 milhões até julho de 2025 e de US$ 75 milhões até 30 de junho de 2026.
Para elétricos, nas mesmas datas, respectivamente US$ 283 milhões, US$ 226 milhões e US$ 141 milhões.
Para os caminhões elétricos, US$ 20 milhões, US$ 13 milhões e US$ 6 milhões.