A Renault do Brasil vai renovar no segundo semestre de 2026, o Kwid, seu carro mais vendido. Antes dele, virá o SUV importado Koleos nos primeiros meses do ano e perto do novo Kwid, a picape Niagara. O plano faz parte da estratégia de mudança e postura da marca que trabalha para subir de patamar no mercado brasileiro. Missão nada fácil.
O Kardian foi a primeira jogada da montadora que inaugurou a base RGMP (plataforma global flexível) apresentando seu carro de número um. O segundo e terceiro do programa são Boreal (já nas lojas) e a futura picape, sucessora da Oroch.
A estrutura da Renault Modular Group promoverá a chegada de sete lançamentos globais com foco na eletrificação a partir de 2027. Portfólio que ampliará a participação da fábrica com carros híbridos.
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Ariel Montenegro, presidente da Renault Geely do Brasil, comentou ontem à noite na celebração de encerramento do ano, sobre a estratégia do fabricante para desafiar o próximo biênio renovando a base. “Vamos apresentar o Koleos, a picape mais uma surpresa que é a renovação de um dos carros da nossa gama”.
É lógico que os dois produtos, fora a van Master, são o Kwid, prioridade do momento, e o SUV Duster, esse último deverá nascer como novo modelo eletrificado.
A Montadora não fornece detalhes mas fontes da coluna confirmam o desenvolvimento avançado da dupla Kwid e Duster. O “popular”, por exemplo, com pouquíssimas alterações desde o seu lançamento em 2017 vai mudar significativamente antes de completar 10 anos de existência.
“Eles vão mostrar um carro mais encorpado, bonito de ver e com outro nível de acabamento” disse um fornecedor sobre o Kwid”. E a Renault pretende fazer um restart na cabeça do cliente que compra o atual modelo por obrigação e não pelo design ou qualidade do veículo.
O cliente só tem aquele dinheiro para ir nele (Kwid) ou no seu concorrente direto, o Mobi. Ambos entram em promos mensais e estão na faixa de preço de R$ 70 mil a R$ 80 mil.
O Kwid vai continuar com a mecânica 1.0 SCe de 3 cilindros com 71 cv no Etanol e 68 cv na gasolina. O câmbio é manual de 5 marchas e a direção elétrica bem leve garante uma dirigibilidade agradável. Respeito aqui a proposta do carro barato e eficiente. O consumo com um litro de gasolina fica na casa dos 15 Km/l.
