O carro mais luxuoso da BMW está de cara nova. Na verdade, as mudanças avançam muito mais do que na “cara” do sedã, que agora ostenta enormes grades divididas, características da montadora alemã. O BMW Serie 7 evoluiu em todos os aspectos que o compões, como tecnologia, requinte e conforto.
Vamos começar falando do tamanho do gigante, que aumentou em 22 mm tanto na versão “normal” de 5,12 metros, como a na alongada – preferida dos chineses – que tem nada menos que 5,26 metros. Os números de altura e largura não foram alterados.
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Além das novas e crescidas grandes frontais, o visual da dianteira foi profundamente modificado, principalmente no conjunto óptico com os novos faróis de iluminação LaserLight, que alcança os 560 metros e continua a ser alternativa aos Adaptive LED de série. Na traseira, destaque para as novas lanternas (também em LED), que são interligadas por uma faixa de LED de 6 mm que vi de ponta a ponta na traseira do novo BMW Serie 7.
No interior, mais requinte e conforto com novos materiais utilizados, como o couro Nappa para os bancos. A tendência de digitalização dos instrumentos dessa geração foi ampliada com telas de 12,3” para o painel de instrumentos e 10,25” para a central multimídia, sendo esta última sensível ao toque. Além disso, é possível de incorporar duas telas nas costas dos bancos dianteiros, para facilitar o acesso dos passageiros de trás aos conteúdos do infotainment. Carro de patrão que tem motorista.
A motorização conta com três níveis de potência para o motor diesel de 3.0 de seis cilindros em linha que surge nas versões 730d (265cv, versões de tração traseita ou tração integral XDrive), 740d XDrive (320cv) e 750d XDrive (400cv). São os mesmo números do atual BMW Serie 7.
Já a motorização a gasolina do novo BMW Série 7 foi modificada. Enquanto o motor de oito cilindros do 750i ganhou 80cv, atingindo os 530cv, a versão 760i tem o enorme motor V12, que perdeu 15cv, ficando assim com 585cv de potência.
A maior novidade sob o capô, porém, está na versão híbrida, que mudou de nome 740e para 745e. Essa mudança se reflete no aumento das potências deste modelo que combina um bloco a gasolina de seis cilindros com um motor elétrico de 113cv. A potência combinada alcança agora os 394cv (+68cv) e, como a bateria a passar dos 9,8kWh para os 12kWh, a autonomia elétrica foi melhorada, podendo rodar entre 50km e os 58km só na eletricidade. Com essa motorização híbrida, o gigante pode ostentar um consumo de 38,4 km/l, segundo a BMW, algo impensado nesse segmento de luxo.