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Moura está pronta para atender o processo de eletrificação do mercado Brasileiro

Em entrevista exclusiva para Jorge Moraes, o diretor comercial falou da preparação da empresa para o processo de eletrificação no mercado nacional dos novos produtos e da cultura de inovação da Moura. Uma nova a fábrica de ultima geração está sendo construída para atender as novas demandas da indústria automotiva, em fase teve sua fase inicial de eletrificação antecipada.

Luiz Mello - Diretor Comercial das Baterias Moura

A Moura está preparada para suportar todo esse processo de eletrificação aqui no Brasil e porque não dizer, no Mercosul.

Jorge Moraes: A Moura vem fazendo um trabalho de acompanhamento de mercado em termos de tecnologia nessa nova corrente de eletrificação. Ela já entrou no processo de produção das novas baterias de 12 volts e 48 volts para atender o mercado dos híbridos leves na categoria MHAV no Brasil?

Luiz Mello: Nós estamos na fase dos projetos da aquisição dos equipamentos, linhas de montagem totalmente automatizadas, tudo robotizado, o estado da arte será o nosso objetivo. Essa fábrica será algo dentro do grupo e talvez dentro da indústria nacional um ponto de total ruptura em termos de automação e em linha com a indústria 4.0. Então eu posso dizer a você sim, que nós já começamos e teremos como sempre um papel muito importante em atender todos os nossos clientes. A Moura é focada no atendimento das necessidades do seu cliente, então a indústria brasileira, assim como está acontecendo na indústria automobilística Mundial, ela tá se eletrificando. Essa questão de emissão de CO2 e gases tóxicos é inaceitável e a Moura sim, está preparada para suportar todo esse processo de eletrificação aqui no Brasil e porque não dizer, no Mercosul.

Aqui no Brasil se falava que esse processo de eletrificação, essa onda, seria mais lenta. Que levaria no mínimo 10 anos, o que se esperava para 2029, 2031 está acontecendo agora

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Jorge Moraes: Já existem encomendas de fabricantes de automóveis no Brasil de novo produto que vai transformar os carros?

Luiz Mello: Existe sim. Aqui no Brasil se falava que esse processo de eletrificação, essa onda, seria mais lenta. Que levaria no mínimo 10 anos, então existia uma grande quantidade de projetos das montadoras, mas objetivando 2030, 2031. Uns grandes indutores da Inovação é a legislação e o Brasil tem uma legislação muito moderna, suportada pelo PROCONVE que mede a emissão de gases tóxicos e programas de mobilidade verde. Então, eles vão atuar na emissão de C02 e na modernização da nossa frota como aconteceu lá atrás com o ROTA2030. Sim, nós temos diversos acertos com nossos clientes, que faz parte de uma estratégia, que eu não poderia dizer o nome de cada um. Em linhas gerais, o que se esperava para 2029,2031 está acontecendo agora.

Jorge Moraes: Qual é a grande importância da bateria, na transformação de um produto de um carro comum para um carro eletrificado?

Luiz Mello: Eu vou fazer um pequeno paralelo com relação a bateria porque a bateria ela tá na nossa vida desde o momento você se acorda. O despertador do celular tem uma bateria, né? Você vai fazer a sua barba, o seu barbeador, tem uma bateria, você chega no seu carro, aperta a chave para abrir seu carro tem uma bateria ali também no comando ali da chave. Então, a bateria desde o momento que você se acorda até o momento do fim do dia, ela tá na sua vida o tempo todo, e no automóvel não é diferente, a bateria do automóvel está saindo daquela posição de apenas da partida no automóvel. Aqui no Brasil já estamos vivendo tem a questão do start-stop onde Moura tem total liderança com produto de classe mundial com a bateria EFB. Antes um carro dava uma partida 10, 15 vezes por dia hoje, ele parte em torno de 200, 300 vezes, e se engana quem acha que desligando start-stop ele tá poupando o carro dele. Ele está gastando mais e poluindo mais. A bateria vem nessa evolução.

O papel da bateria preponderante é, durante as frenagens, durante a velocidade de cruzeiro você não precisa usar a potência toda no motor então sobra energia ali, e o que vai acontecer é que a energia vai ser armazenada na bateria. Em vez de você está desperdiçando, você está armazenando essa energia que nos momentos mais apropriados, quando o carro precisa de um de um maior que esse torque, ele não vira através da combustão, não vira através da queima de combustível. Ele virá de modo elétrico e a bateria é o grande propulsor desse modo elétrico para lhe permitir ter prazer em dirigir mesmo com o automóvel com motor menor. Basicamente a bateria vai acumular a energia quando você estaria desperdiçando e entregando para que você tenha um prazer de dirigir mesmo no carro em uma motorização reduzida.

O lítio chegou para ficar e a Moura começou o trabalho de pesquisa nesse tipo de metal aproximadamente há 10 anos. A gente começou nesse nessa investigação, nesse processo cientifico de transformar essa tecnologia em algo aplicado as nossas condições de uso aqui no Brasil

Jorge Moraes: O Lítio é uma tecnologia, um metal que a Moura domina, como dominou no passado o Chumbo?

Luiz Mello: A Moura tem 66 anos de história e continua na mão dos seus fundadores. Então é uma empresa de uma cultura muito forte, a gente é muito orgulhoso disso e fazemos de tudo para que essa cultura seja preservada e modernizada ao longo dos próximos anos e próximas décadas. A Moura sempre foi empresa viva e focada na necessidade de seus clientes e tem que reinventar constantemente. Até porque o nosso nascimento foi numa região que não tinha água, não tinha esgoto, não tinha energia elétrica, não tinha matéria-prima e a gente cresceu dentro de um processo de reinvenção, quantos nossos concorrentes estavam localizados em áreas mais desenvolvidas, que nós estamos no semiárido nordestino na cidade de Belo Jardim, a reinvenção permeia toda a nossa história. O lítio chegou para ficar e a Moura começou o trabalho de pesquisa nesse tipo de metal aproximadamente há 10 anos. A gente começou nesse nessa investigação, nesse processo cientifico de transformar essa tecnologia em algo aplicado as nossas condições de uso aqui no Brasil. Temos diversos engenheiros, uma engenharia apartada da empresa voltada para esse desenvolvimento, não apenas o lítio automotivo, mas o lítio para a indústria de telecomunicação, para as empilhadeiras o lítio para os grandes sistemas de armazenamento de energia como o BESS. A tecnologia do chumbo, por sua vez, continua extremamente atual, elas fazem um outro papel. Nós estamos extremamente satisfeitos com o desenvolvimento do lítio, nos orgulhamos deixar esse legado para as novas gerações de um automóvel menos poluente. Esse novo mercado que se a vizinha é um algo novo algo que não substituirá a bateria de chumbo, que já mudou bastante como na tecnologia do start stop, e não tem nada a ver com aquela bateria que dava apenas a partida no automóvel.

Nessa nova arquitetura veicular ela compõe toda essa rede de absorção de energia durante a frenagem durante a desaceleração de movimentos que o automóvel está descendo uma ladeira por exemplo, sobra energia, e a energia será armazenada nas duas tecnologias.

Jorge Moraes: Podemos dizer que a Moura é pioneira em produzir as primeiras 12 e 48volts no Brasil?

Luiz Mello:  Sim, seremos pioneiros nessa nova tecnologia MHEV, que é que a primeira etapa da eletrificação veicular, e dentro da nossa história, sempre fomos pioneiros. A primeira bateria para o carro à álcool, quando o carro à álcool tinha uma grande questão em relação à partida, inventamos uma bateria para resolver aquele problema, era uma bateria com altíssima densidade energética. Primeira bateria para o carro 1.000, para atender o motor, a assim como bateria para o carro start-stop, entre muitas outras baterias dentro do setor automobilístico e com a bateria de lítio não é diferente. Vamos manter essa marca de levar para o mercado o que que existe mais moderno no mundo, com Moura sendo fiel à sua história.

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Jorge Moraes: A Moura vai fazer baterias para os carros que PHVA que são plugins e os carros 100% deve elétricos ? Você tem ele também como Corolla Cross como que é aquele que regenera através da força da força da frenagem.

Luiz Mello:  O processo de eletrificação ele vai começar pelo PHAV, que é o Hibrido médio depois do mercado. Existe já uma certa quantidade de contratos assinados nos termos do contrato para fornecimento do da bateria para os automóveis híbridos que você fez o paralelo aí com Toyota Cross, Kia Niro, depois na escala da eletrificação vem o plugin PHAVE . Você tem uma bateria maior e o motor também é combustão, então você pode recarregar essa bateria na tomada da sua casa, da sua garagem. Depois, o estágio final seria o BEV que o carro totalmente elétrico. Hoje no Brasil Existe existe projeto nas grandes montadoras até o PHAV. Nós acreditamos o BEV será na linha dos automóveis dos veículos pesados com o pioneirismo que há 2 anos atrás da Volkswagen caminhões e lançar o primeiro automóvel o primeiro veículo 100% elétrico feito no Brasil e na América do Sul América do Sul, então essa linha pesada a moura irá investir.

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