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Festival de Clássicos nos EUA mostra o potencial de customização da Mopar

Berkley (Michigan, EUA) – Detroit e cidades vizinhas como Auburn Hills e Troy, nessa época do ano, ficam carregadas do verde. A neve que fez parte do cenário do gelado inverno do começo do ano desaparece e permite que o verão e a vida com sol se torne alegre e divertida no outro lado dos EUA. Com foco na história, na conservação e preparação dos carros, o Woodward Dream Cruise é a maior atração norte-americana do segmento que reúne clássicos inesquecíveis.

Faltava ao currículo viver a experiência de acampar na rua, ver de perto gente apaixonada reunindo a família, colocando as cadeiras nas ruas e esperando automóveis incríveis passarem bem perto, tudo junto e misturado, porque o trânsito dos veículos ditos do dia-a-dia não para e torna a curtição do festival da M-1, a Woodward Avenue, a primeira rodovia pavimentada dos EUA mais curiosa. O lugar representa a cultura da indústria automotiva e recomendo a visita.

De lá, a Mopar, divisão de acessórios da FCA, montou uma estação em um antigo restaurante, chamado de Vinsetta Garage, no meio da estrada, com os carros da Jeep e Dodge prontos para o drive. Tudo isso sem pagar nada. Muscle Car customizados com centenas de cavalos de potência e veículos da Jeep que não chegaram a sair do papel. Um rolé em um Plymouth Hellvedere 1967 que de antigo só tinha a carroceria e seus componentes estéticos. Fora isso… O carro recebeu o 6.2 litros Hellcrate Hemi supercharged V8 com exagerados 716 cavalos de potência e 90 quilos de torque. Um ronco para guardar na memória.

Meu Plymouth preferido

Um muscle car das antigas, de linhas retas, cor light turquesa, rodas clássicas de pneus radiais e estrutura visual exuberante. O Hellvedere é tudo de diversão. O carro que desde o começo da viagem sonhei em dirigir ainda tinha o melhor: a caixa manual de seis velocidades, a tração traseira e um conjunto de adaptações que incluíram direção elétrica (bem leve mesmo) e o freio a disco nas quatro rodas.

O Belvedere nasceu para o show como Hellvedere e não precisa dizer que o Hellcrate batizou a transformação, que não está à venda nos EUA. Por dentro, a sensação de navegar na história é quebrada pelo tacômetro Mopar e assentos da frente inspirados no Charger SRT Hellcat com cintos de segurança de cinco pontos.

Na pista, um valente automóvel que acelera muito e provoca um sonido gerado
pelo motor e escapamento que deveria ser copiado. Mas não é tão fácil assim porque as oito bocas fazem a diferença.

Além das picapes conceituais, da RAM 1500 concept Low Down, rebaixada e preparada pela engenharia da Mopar, o Jipe B-Ute conecpt (nosso Renegade conceitual), o Trailpass (Compass), o J6 e o Nacho, assim como o Rubicon e as picapes Scrambler e Gladiator Gravity outro super esportivo de não tirar os olhos foi para as nossas mãos. O Shakedown Challenger concept merece um capítulo à parte.

Ele é tudo de bom

Primeiro eu teria que ter US$ 400 mil para transformar essa máquina. Ou seja: 1,6 milhão no caixa. Mas por aqui não foi preciso, dirigi sem pagar nada (risos) e o conceito exibido pela primeira vez em 2016, no Sema Show, estava lá. O carro mistura o passado e o presente para os veículos Mopar. A estrela negra da festa tem embaixo do capô um Hemi de 485 cavalos de potência e rasga o asfalto com a caixa manual de seis marchas tão justa que a troca é curta o suficiente para você procurar a próxima marcha de força.

O volante e os bancos dianteiros do Dodge são recortados em couro Katzkin preto reforçados com alcântara pretas e costura vermelha “extraídos” do Viper e logo indicam o lado nervoso do pretão de suspensão dianteira e traseira personalizada. As garras de frenagem são da Brembo dianteiros de seis pistões e traseiros de quatro pistões.

O Dodge é outro carro que devemos descrever como sensacional do Woodward Drive. O conceito do passado com o presente foi construído a mão pela engenharia e, na cabine os relógios Mopar, os cintos de cinco pontos, assim como todo painel em acabamento de carbono entregam a assinatura mecânica. Ele voa? Não, mas tem vontade.

O Shakedown Challenger roda no conceito SRT Hellcat Slingshot, projetado de 19 polegadas por 9 1/2 polegadas na frente e 20 polegadas por 9 1/2 polegadas nas rodas traseiras. Uma concha no capô Shaker de 1971 reflete a esportividade do kit de mesmo nome de batismo (Shaker) da Mopar e através dele um ar “mais refrescante” vai para o motor.

A arquitetura construída com base no Challenger de 1971 é refinada e exclui as maçanetas, os trilhos e a portinha de entrada combustível realocada para o porta-malas. Os faróis dianteiros e traseiros conceituais do Dodge Challenger 2017 casaram como uma luva em um par de mãos delicadas.

Imagine 2017 combinando com 1971 e isso aconteceu. As molduras dos faróis e lanternas são em preto acetinado. A grade Challenger e surround também recebem o tratamento Satin Black, acionado por frisos de grade em preto brilhante. O Satin Black também pinta o conceito de spoiler traseiro e spoiler de queixo, molduras de faróis de neblina e capas de espelho. Os adesivos vermelhos do logotipo Mopar 392 nos para-lamas dianteiros completam o exterior.

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