A Stellantis disse que pode abandonar as marcas que estão com baixo desempenho. O Grupo sofreu com uma queda de lucros no primeiro semestre deste ano. O lucro líquido da montadora caiu 48% nos primeiros seis meses para € 5,6 bilhões (R$ 34,2 bilhões).
A margem operacional encolheu para pouco menos de 10%, caindo abaixo da margem de dois dígitos que ela pretende atingir para o ano inteiro.
O CEO da Stellantis, Carlos Tavares, disse que o Grupo não hesitará em cortar marcas deficitárias. “Se elas não fizerem dinheiro, nós as fecharemos. Não podemos nos dar ao luxo de ter marcas que não fazem dinheiro”, disse o CEO a repórteres em uma teleconferência de resultados em 25 de julho.
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À Bloomberg, Tavares disse que todas as marcas do grupo são ativos importantes e lucrativos, mas não há “absolutamente nenhum tabu” se seu desempenho piorar.
O alerta para marcas deficitárias é uma reviravolta para Tavares, que vem afirmando desde que a Stellantis foi criada em 2021 a partir da fusão da Fiat Chrysler e do Grupo PSA, proprietário da Peugeot, que todas as suas 14 marcas, incluindo Maserati, Fiat, Peugeot e Jeep, têm futuro.
“Se elas não forem capazes de monetizar o valor que representam, então as decisões virão”, afirmou Tavares.