O Ministério de Minas e Energia (MME) está preparando um regulação para o mercado de hidrogênio verde (H2). No final de agosto, a posta lançou um plano trienal que, na prática, cria um marco regulatório para o H2.
Em entrevista ao jornal Valor, o secretário nacional de Planejamento e Transição Energética, Thiago Barral, aponta que o marco regulatório trará clareza para a indústria do hidrogênio. Além do plano trienal, o Ministério ainda quer aumentar os investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação em hidrogênio de baixa emissão de carbono, como explica o Valor.
O tema vem se tornando uma pauta discutida no meio automotivo e em outros setores da indústria. Na Câmara dos Deputados, inclusive, há um Projeto de Lei para incluir o hidrogênio verde e o hidrogênio combustível na Política Energética Nacional.
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O Projeto de Lei 2308/23 foi apresentado no início de outubro e esta em tramitação e será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Minas e Energia; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Toyota Mirai
Além da eletrificação, algumas marcas se mexem para pensar em outras alternativas. A Toyota, por exemplo, testa o Mirai (primeiro carro com célula de combustível a hidrogênio). Em Portugal, o Mirai já é oficialmente comercializado e parte de 68.390 € – aproximadamente R$ 365 mil, na conversão direta.
O que é H2
O Hidrogênio Verde (H2) é um subproduto da eletrólise de fontes renováveis, como biomassa e as energias solar e eólica. Isso significa é que carbono zero, pois não emite CO2. Com isso, os especialistas enxergam que o H2 é um tipo de combustível que é a chave para um mundo sem emissão de CO2 na atmosfera.
