O governo de Pernambuco quer reduzir para 2,4% a alíquota paga pelos proprietários de veículos no Estado. O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), no território pernambucano, varia de 1% a 4%, e tem como base de cálculo, o valor venal do veículo. Carros a gás ganharão benefício extra.
A medida, no entanto, não deixa explícito se os carros eletrificados (híbridos e movidos a bateria) entrarão no pacote de redução para 2,4% (atualmente Hoje, os veículos 100% elétricos são isentos do tributo no Estado e vão manter esse incentivo.
Contudo, o Executivo não deixou a medida amarrada quanto a categoria supracitada. E deve anunciar, no começo da semana, a novidade que é o complemento do texto com a baixa da alíquota para os carros convertidos ao GNV em empresas de Pernambuco. Medida pode incentivar outros estados.
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O governo estadual poderia dar outro entendimento sobre o tema dos híbridos plug in mas não diferencia os autos híbridos dos movidos a combustão. Segundo números publicados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o mês de julho registrou recorde histórico no número de emplacamentos dos eletrificados. Foram 7.462 unidades registradas no país.
Somados, os híbridos representaram 87% de participação – no segmento dos eletrificados – no total dos emplacamentos do Brasil em julho. Apesar da importância do setor, não conseguimos respostas com o Executivo estadual para saber se haverá mudanças nos híbridos e elétricos.
Os automóveis híbridos, afinal de contas, emitem uma menor quantidade de poluentes na atmosfera, mas acabam participando de uma mesma categoria daqueles que poluem como um carro 100% movido a um combustível fóssil. Imagine ainda assim se o condutor abastece com Etanol.
Único porta-voz apto para esclarecer sobre o assunto (segundo informou a assessoria de imprensa), o secretário da Fazenda de Pernambuco, Wilson José de Paula, não conseguiu agenda para conversar com a reportagem até a publicação desta matéria.
Trâmite
A matéria está sendo elaborada pelo Executivo juntamente à Secretaria da Fazenda do Estado para ser enviada à Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe). Nos bastidores, a conversa é de que a medida é favorável para aprovação.
