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Ford renova fábrica na Argentina para trazer a nova Ranger

Argentina – O que esperar da nova Ranger? Rogélio Golfarb, vice-presidente da Ford, executivo de sorriso discreto e focado nas diretrizes da montadora do oval azul, estava sereno na apresentação da reformada planta de General Pacheco, conectada em novas tecnologias e na defesa da qualidade como seu principal pilar. O complexo industrial está pronto para a próxima fase batizada pela Ford de 4.0.

O motivo da visita ao complexo argentino era conhecer a linha e o processo de produção do veículo mais importante da Ford América do Sul.

Certa de que o roteiro da marca no mercado brasileiro está se fortalecendo, a empresa vem acumulando bons resultados nos últimos cinco trimestres, o próximo passo é dar seguimento ao plano de 10 lançamentos garantidos até 31 de dezembro de 2023. E já se foram pouco mais da metade.

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Golfarb, direto ao ponto, afirmou que a picape será a melhor de todos os tempos, não disfarçando a satisfação do investimento na fábrica argentina. “Nosso objetivo era permitir que o jornalista entendesse o princípio da mudança, da planta que se modernizou e trouxe mais tecnologia para todas as áreas e destaco de imediato as de prensa, solda e pintura. Você vai sentir quando dirigir e perceber o novo chassi em ação construído para gerar mais conforto para os ocupantes da cabine. A suspensão e a ergonomia vão impressionar”.

A área de estamparia recebeu uma nova linha de prensas de alta velocidade, quatro vezes mais rápida e com capacidade de até 2.500 toneladas – as anteriores chegavam a 1.200 T.

A nova Ranger, em todas as suas versões, já se mistura com as últimas unidades da atual linha de produção em General Pacheco, são poucas, mas o suficiente para agradar pelo visual e se destacar como a picape média (rica em novos detalhes) mais arrojada do momento.

Por fora, bela impressão visual com base na elegante Maverick e por dentro, nenhuma permissão visual no momento, a não ser o que já foi visto do outro lado, na América do Norte ou na Europa.

A Ford 4.0 nasce no repaginamento dos 250 mil metros quadrados de Pacheco que vai produzir 110 mil unidades, são 70% a mais nos mesmos dois turnos. Hoje são fabricados por dia 305 picapes. E toda produção, a partir da próxima etapa será feita com base em energias renováveis.

Engenharia brasileira
Os recursos de engenharia para o desenvolvimento da nova Ranger começaram em Camaçari, no polo de engenheiros e, de lá em sintonia com os hermanos seguiram para os testes do campo de provas de Tatuí onde calibraram suspensão, o novo coração mecânico, diesel V6 de performance e toda parte de conectividade.

A transformação do utilitário vai além dos equipamentos de última geração para fabricação da Ranger 2024. A Ford vai ampliar a sua capacidade anual instalada e a linha de montagem final é duas vezes e meia maior e conta com dois quilômetros de novos transportadores aéreos automáticos, autônomos, conectados e controlados sem fio.

A parte antiga da fábrica servirá de espaço para os fornecedores aproximar o campo de peças da linha. “A nova Ranger é resultado de um investimento de US$ 660 milhões, aplicado em grande parte na transformação completa da planta de Pacheco”, acrescenta Rogélio.

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