São Paulo – A solução lógica e mais em conta seria o Brasil copiar as calçadas e acessos às casas, prédios, escolas, parques, transporte público e shoppings de Tokyo, no Japão, para estabelecer um mundo melhor, acessível. Por aqui, longe disso, boa parte dos motoristas sequer respeita os espaços dos portadores de necessidades especiais, no meio-fio, para ingressar nas calçadas, geralmente danificadas, sem manutenção corretiva ou preventiva.
A partir desse conceito nasceu o Fordmat. Trata-se de um tapete de
acessibilidade, que ainda está em fase de testes, mas que promete ajudar na
circulação dessa parcela da população nas ruas das cidades brasileiras. A
ideia é transformar o tapete do porta-malas do EcoSport em um equipamento
móvel.
O mecanismo é de fácil utilização e pode ser utilizado para subir ou descer
uma calçada. Como uma passadeira inteligente. A novidade ainda auxilia na hora de utilizar trem ou metrô, além de ser ajudar a ultrapassar pequenos buracos ou desníveis. “O cadeirante poderá contar com uma rampa móvel de alta resistência e cheio de tecnologia”, argumenta Antônio Baltar, diretor de vendas da empresa.
O protótipo é construído em alumínio aeronáutico e revestido em espuma vinílica acetinada (EVA). Segundo a fabricante, o equipamento pesa cerca de quatro quilos sendo capaz de aguentar uma carga de até 250 kg.
A tecnologia presente e a favor das correções dos espaços. Munido de sensores e um microprocessador, o tapete de acessibilidade da Ford é capaz de enviar sinais via Bluetooth para o smartphone do usuário sempre que for utilizado. Dessa forma, o aplicativo instalado no celular cria um banco de dados ao mapear os pontos da cidade que precisam de mais atenção e não existe acessibilidade. O projeto foi desenvolvido em parceria com a agência GTB e o estúdio Code.
Por Jorge Moraes