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Fábrica da Fiat em Betim agora está apta para realizar testes de colisão

Importante para avaliar o nível de segurança dos ocupantes de um automóvel, os testes de colisão estão cada vez mais exigentes e exigindo mais tecnologia das montadoras para garantir um melhor produto final para o consumidor. Empresas como a Latin e a Euro NCap são referências nessas provas e são conhecidas por realizar diversos testes de colisão.

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Pensando em melhorar cada vez mais as notas dos seus veículos, a Fiat inaugurou nesta semana o Safety Center no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Giovanni Agnelli, no Polo Automotivo de Betim-MG. Quarto centro da marca no mundo.

O Safety Center conta com uma área de 7.600 m² e uma pista de teste de 130 metros, com capacidade de realização de testes de impacto de até quatro toneladas a 100 km/h, com tecnologia capaz de simular diversas situações e 50 funcionários para registrar e estudar o resultado dos testes. As provas físicas capazes de serem realizadas no espaço avaliam a estrutura do automóvel, a calibração dos airbags e os sistemas de retenção dos ocupantes.

A escolha de um espaço como o Safety Center também foi pensada para o futuro, mais especificamente, para atender às futuras exigências que virão com o Rota 2030. Com isso, novos testes e melhores tecnologias podem ser desenvolvidas, como destaca o diretor de desenvolvimento de produto da FCA Marcio Tonani. “O Safety Center é uma importante conquista, que confirma o protagonismo do grupo na região e contribui para a melhoria e maior agilidade no desenvolvimento, mantendo os níveis de segurança exigidos internacionalmente”.

O Centro Giovanni Agnelli foi criado ainda em 2003, mas só agora, com a inauguração do Safety Center, ele chegou a sua capacidade total e autonomia de operação. Só na parte virtual é possível realizar quase 800 testes nos veículos.

Graças aos R$40 milhões investidos, agora todo novo projeto ou novo veículo a ser lançado pela FCA pode ter seu teste de segurança com maior rapidez. Em um comparativo simples, para realizar o famoso car crash fora do Brasil, a Fiat gastava aproximadamente 2 meses. Agora, com a utilização do Safety Center, o diagnóstico pode ser obtido em alguns dias.

Apesar da tecnologia de ponta e do alto investimento, algumas provas mais específicas ainda precisam ser realizadas fora do Brasil mas, mesmo assim, a planta de Betim está apta para testar veículos estrangeiros também.

Para a estreia da pista de teste, a FCA colocou a picape média Toro. O modelo foi testado no quesito impacto frontal, depois de percorrer 130 metros a uma velocidade de 48km/h e se chocar com um bloco de concreto rígido de 140 toneladas. Da cabine de observação é possível observar a tecnologia empregada com diversas câmeras e equipamentos para registrar o momento certo.

Vale destacar ainda que, apesar de o capô ter ficado completamente destruído, a cabine permaneceu intacta. Mas, um estudo mais a fundo só quando o carro for testado por completo. O que deve acontecer em breve.

Números de importantes:

– 100 mil Lúmens: capacidade do sistema de iluminação de LED

– 1940 fps (quadros por segundo): resolução das cinco câmeras de altíssima resolução – full HD

– 1000 g: resistência a impactos dos equipamentos (g = unidade de aceleração da gravidade)

– 2000 g: capacidade de medição dos acelerômetros

 

* Colaboração de Debora Eloy

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