Um navio cargueiro atingiu a ponte Francis Scott Key, em Baltimore, nos Estados Unidos. Com isso, o tráfego no Porto da cidade foi suspenso e criou problemas para diversas empresas, entre elas as montadoras de carros. O atracadouro é um local importante para as fabricantes que importam veículos.
O fechamento do Porto causou uma dor de cabeça na logística das montadoras que utilizam a área para importar carros para os Estados Unidos. Além disso, o ancoradouro também serve para exportação de carros.
No ano passado, os terminais públicos e privados do porto de Baltimore movimentaram 847.158 carros e caminhões leves. Isso é mais do que qualquer outro porto dentro dos Estados Unidos. “É um grande porto com muito fluxo, então terá um impacto”, disse o diretor Financeiro da Ford, John Lawler à Bloomberg TV.
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Segundo informações do Automotive News, o porto de Baltimore lida com importações, exportações e remessas de peças para diversas montadoras como Nissan, Toyota, General Motors, Ford, Mazda, Subaru, Volvo, Jaguar Land Rover e Grupo Volkswagen – incluindo modelos de luxo para Audi, Lamborghini e Bentley.
“Baltimore é o porto automotivo número 1 nos EUA e estamos em contato com autoridades federais para ajudá-los a compreender a escala das operações automotivas lá”, disse o CEO da Alliance for Automotive Innovation, empresa que representa Ford, GM, Toyota, Volkswagen e outras montadoras.
Um porta-voz da GM disse ao Detroit Free Press que a fabricante está em comunicação com os fornecedores para encontrar outras opções de logística no que diz respeito ao transporte. Ainda segundo o jornal, apesar disso a GM não espera grandes interrupções nas operações.
Efeitos no Brasil
Apesar dos efeitos para as montadoras, pelo menos neste primeiro momento não haverá interferência direta para o Brasil. Entramos em contato com algumas montadoras. A Volks respondeu que “o fato não tem impacto nas operações da Volkswagen”.
A General Motors (Chevrolet) também respondeu que as operações no Brasil não serão afetadas por conta do acidente com a ponte de Baltimore, nos EUA.
A reportagem também entrou em contato com a Toyota, que também negou efeitos para o Brasil. “Não haverá impacto nas exportações de peças de reposição e produção da Toyota do Brasil, para essas operações utilizamos os seguintes Portos: Exportação Peças de Reposição: Porto Everglades (FL) e Porto Nova Iorque; Exportação de Peças de Produção: Porto Charleston, Porto de Nashville, Porto de Madison”, disse a fabricante.
