Consertar um carro batido é uma tarefa chata e a depender da colisão, o componente de troca pode ser bem caro. Em um Tesla a situação é ainda pior. A fabricante está vendo formas para reduzir os custos de consertos com alterações no design e software.
A questão é que as seguradoras estão dando perda total para modelos que sofreram acidentes e os enviando para leilões de salvamento. Segundo essas seguradoras, o carro é caro demais para consertar.
O CEO da Tesla, Elon Musk, declarou que quer minimizar os custos para consertar um Tesla, quando houver uma colisão. “Pequenas mudanças no para-choque e fornecimento de peças de reposição têm um efeito enorme no custo de reparo”, afirmou Musk.
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Ainda de acordo com o bilionário, a grande parte dos acidentes são leves, com um para-choque quebrado ou um arranhão lateral.
Vale destacar que as seguradoras optam por dar perda total em um veículo quando o mesmo tem um custo de reparo muito alto. Desta forma, não seria vantajoso o conserto do veículo.
Alto custo de reparo
Segundo uma análise da Reuters, um Model Y envolvido em uma colisão frontal, listado em uma casa de leilão, custava US$ 61.388 (R$ 313,7 mil, na conversão de hoje).
O conserto do modelo foi estimado em US$ 50.388 (R$ 257 mil). Isso é o equivalente a mais de 80% do valor do modelo (81,92%).
Importante ressaltar que esses modelos que foram considerados como perda total pela seguradora estão com baixa quilometragem, na casa dos 16 mil km rodados.