O vice presidente da BYD, Alexandre Baldy, falou com exclusividade ao UOL, que a marca chinesa vai inaugurar o processo de produção do Dolphin Mini e o Song Pro no Brasil no próximo dia 26 de junho, em Camaçari, na Bahia.
O começo do processo de fabricação será em regime SKD (Semi Knocked Down) onde os veículos são exportados da China em kits parcialmente desmontados, para que a montagem final seja realizada no país importador.
O executivo reforçou que nessa largada é natural a aplicação do modo SKD que serve para todo começo de uma nova indústria. “A BYD está em franco compromisso para ampliação da nacionalização dos carros que estão na lista de fabricação da empresa. Entre eles o Song Pro.
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A integração da cadeia produtiva local também se dará com os sistemistas que atuam no polo automotivo do Nordeste, em Goiana, Pernambuco e que chegará ao novo complexo do Ceará, em horizonte, onde foi a Troller. O PACE é liderado pela Comexport. De lá existe a promessa de fabricação de automóveis com novas energias, ou seja, elétricos e híbridos.
A BYD, que precisa ampliar os mercados fora da China, onde lidera o mercado e enfrenta uma concorrência jamais vista com pouco mais de 150 marcas atuando em um país de 22,9 milhões de emplacados e capacidade de produção de 31 milhões de carros. Dados de 2024.
No Brasil, a partir de junho, a proposta é atender a rede local para em seguida exportar os produtos “baianos” para os países vizinhos. O Dolphin Mini, elétrico, é seu principal automóvel no país e entre os híbridos, o Song Pro tem o mesmo grau de importância do compacto BEV.
O complexo de Camaçari, que já pertenceu a Ford, receberá no total de investimentos, segundo a chinesa, R$ 5,5 bilhões de reais na implantação da nova fábrica que terá capacidade inicial para produzir 150 mil veículos por ano com planos de alcançar a meta dos 300 mil unidades.