DETROIT – A General Motors afirmou há pouco, nos Estados Unidos, que a tecnologia Ultium das suas baterias, 100% desenvolvidas pela montadora, vai durar o tempo de uso do carro. Sem surpresas. A fórmula, considerada o ponto mais longe já criado pela engenharia, será compartilhada para a Honda, na parceria que nasceu entre as marcas.
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As baterias foram projetadas pela GM para permitir uma autonomia superior aos 650 quilômetros com uma carga. O conjunto de células trabalham a 400 volts (com teste de laboratório aplicado a 500 volts) contam com capacidade de carregamento rápido de até 200 kWh. A arquitetura modular pode ser adaptada a toda linha de veículos. A GM usa cinco tipos de propulsores com materiais de fabricação semelhantes para todos.
A empresa foca sustentabilidade, na resistência, autonomia e no custo de propriedade do veículo. Em Detroit, no laboratório, onde já foi um centro de desenvolvimento de motores, Nelson Silveira, diretor de comunicação da Chevrolet do Brasil, confirmou que o Volt, primeiro elétrico do fabricante, as baterias já duram 12 anos e continuam com 80% de uso. “Avançamos para o próximo passo de durabilidade com mais eficiência”.
A GM testou exaustivamente todos os recursos minerais agrupados para encontrar o resultado da bateria e sua flexibilidade de uso nas multiplataformas, para todos os carros no projeto que prevê a empresa 100% eletrificada em 2035. Corrida que começa já e terá um novo salto em 2025.
Salas de laboratório mostram como os módulos são analisados contra o calor excessivo ou frio. Vibrações de uso e os testes de impactos que permitem um maior nível de segurança. As placas são formatados (otimizadas) para o tamanho do veículo.
Quanto aos produtos de matéria prima, os minerais são comprados de empresas sustentáveis da Austrália e Indonésia. O manganês, em outro exemplo, vem da região sul-americana. A base para construção das baterias com toda necessidade global assegurada.
Compare com o celular
Para simplificar seu entendimento, o status da bateria do seu celular, que oferta a informação das células e faz com que os dados sejam apontados para o usuário serve como mesmo princípio de informação para o carro. Na central de baterias dos automóveis funciona do mesmo jeito. O status de carga, autonomia (que é o maior desafio de qualquer fabricante), a leitura das conexões dos módulos e o prazo de validade na mão do proprietário. E tudo isso sem que você precise visitar uma oficina para checagem.
