Um acidente no início desta semana, em Belo Horizonte, matou Alexandrino Guilherme Ferreira Junior, de 40 anos, policial que dirigia um Honda Civic de oitava geração. O carro se tratava de uma viatura descaracterizada. O veículo estava na lista de recall por conta de airbag defeituoso.
Segundo apurou o G1, um fonte de uma concessionária Honda informou que o veículo estaria na lista de reparos por conta de airbag defeituoso.
A Honda, assim como várias outras montadoras, já emitiram várias convocações para troca da peça, porém algumas pessoas não realizam a troca do airbag defeituoso.
O acidente aconteceu durante um trânsito lento na região Centro-Sul de BH. O policial seguiu o caminho e não reduziu a velocidade, se chocando contra o veículo logo à frente.
O policial estava inconsciente e as pessoas quebraram a janela para prestar socorro. Foi então que notaram um grande sangramento na região do tórax do policial.
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Testemunhas relataram ouvir disparo de arma de fogo. Segundo o G1, que teve acesso ao boletim de ocorrência, havia uma arma na cintura da vítima.
A Polícia Civil, no entanto, informou que não foram encontrados vestígios de projétil de arma de fogo no local.
Airbag Mortal
A bolsa inflável é ativada para evitar o choque do motorista contra o painel. Mas devido a uma falha de projeto da fornecedora japonesa Takata, o insuflador projeta fragmentos contra os ocupantes a uma velocidade, em média, de 300 km/h. Isso pode causar sérios ferimentos ou até mesmo levar a morte, como se suspeita o que aconteceu com o policial em BH.
