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A BYD prepara nova ampliação no Brasil com fábrica no Rio Grande do Sul

No começo de tudo foram R$ 3 bilhões de investimentos, a fábrica na Bahia e o futuro fabril da BYD no Brasil. Logo em seguida, a parte dos R$ 800 milhões destinados para produção da nova geração da bateria Blade, componentes, partes e peças na extensão do complexo automotivo de Camaçari.

A greentech parte agora para uma rodada de negociações que envolve uma fábrica de peças e possivelmente ônibus elétricos no Rio Grande Sul. As tratativas com as montadoras locais de chassis para ônibus já foram iniciadas.

Os investimentos da marca chinesa que mais vende eletrificados no mundo, e se tornou líder desse segmento no Brasil, são pautas (recorrentes) das reuniões diárias que acontecem no imponente escritório da montadora, em São Paulo. Por lá eles destacam o trabalho de ampliação, seus lançamentos e as novas conexões da empresa.

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Dois personagens trabalham praticamente 16 horas por dia para acelerar e pilotar os processos. Um deles é o vice-presidente Alexandre Baldy, certeiro nas colocações e rápido nas respostas mas sempre ao lado do engenheiro responsável por mais de 20 patentes na história da BYD, e elo das negociações entre o Brasil e a China, o presidente Tyler Li.

Baldy, que recentemente esteve no Sul do Brasil, conversou com governadores da região mas focou mesmo no Rio Grande para tratar de um assunto, por enquanto embrionário: a nova fábrica. A BYD, depois de injetar os milhões na Bahia, parte para ampliar o segmento dos ônibus elétricos assim como componentes da cadeia automotiva. As tratativas continuam com as montadoras da região no estado do Rio Grande do Sul.

A estratégia acompanhará a filosofia de trabalho implantada pela CEO para Américas e líder de expansão da BYD, Stella Li. Na fase atual de investimento, com escala de produção na Bahia prevista para o começo de 2025, a proposta de fabricação dos veículos mais vendidos: Song Plus, Dolphin e Dolphin mini devem garantir a largada e o ramp up (aceleração) de fabricação para o início do ano. Espera-se que a picape híbrida Shark seja produzida em território baiano. Mas a BYD diz que é cedo para cravar o utilitário em Camaçari.

Memória
A montadora anunciou R$ 3 bilhões na instalação de três fábricas na Bahia, gerando 1.200 empregos diretos durante o período de implantação do complexo. UOL Carros trata do tema desde o começo do processo.

O cronograma para o projeto e realização do investimento no SUL corre em paralelo aos planos de Camaçari que segue em etapas até a metade de 2025 para estar com tudo pronto. “Estamos em ritmo acelerado para poder ter a cadeia completa e passar a usufruir do incentivo fiscal”, declarou Alexandre Baldy.

BYD de fases
A implantação de uma indústria química para processamento de lítio e ferro fosfato constitui a primeira fase do empreendimento. As baterias blade são parte do coração dos híbridos e elétricos da empresa. A unidade também utilizará como insumos o lítio extraído no Brasil. Parte (menor) da produção desta planta será exportada para a China.

A novidade desse tema é que a BYD auto criou uma área específica para a divisão de energias e isso vai fazer parte de um novo negócio.

Camaçari também vai ter a sua fábrica de chassis para produção de caminhões elétricos. São modelos dos três segmentos: leves elétricos e médios e pesados híbridos.

Quanto ao Sul, a região deverá reforçar o projeto que é desenvolvido pela BYD em Campinas e focar no impulsionamento da eletrificação da frota para transporte de passageiros. Tema que não sai da mesa da diretoria da empresa.

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