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Toyota não espera e aumenta o preço do SW4 que mal chegou às lojas

Lançado no final do mês passado, o novo SW4 recebeu as mesmas apostas de renovação do design e tecnologia da sua versão picape, a Hilux. Mas, agora, com pouco mais de duas semanas de estreia meio que “ausente” nas revendas, a Toyota anunciou um reajuste de 3.6% no preço do utilitário, aumentando o valor de R$ 314 mil para R$ 330 mil, a partir de primeiro de janeiro, no carro de sete assentos. Valor representa 3,6% a mais no preço.

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A montadora ainda nem conseguiu entregar os modelos já disponibilizados para o mercado, e a lista de reserva que surpreendeu o fabricante sofreu um pênalti. Os clientes que colocaram o nome na lista por um preço menor foram surpreendidos com o novo valor ou o dinheiro do sinal de volta. O que aconteceu foi uma onda de desistência onde a loja agora arca com os pedidos de devolução dos “desinteressados”. Concessionários estão tirando do caixa para devolver o dinheiro referente ao sinal, em muitos casos, R$ 50 mil para garantir o veículo. E não adianta chorar porque o argumento de que o Mitsubishi Pajero Sport é R$ 334 mil não cabe para a defesa.

Os representantes, distribuidores, tentaram impedir o aumento, solicitaram uma prorrogação para a Toyota mas parece que não deu certo. Hilux, Yaris e Corolla foram para os novos valores com aumento igual ou superior a 2%.

Com o intuito de sustentar a posição de mais vendido da categoria, o SW4 é produzido na fábrica de Zárate, em Buenos Aires, e recebeu novo desenho, além de melhorias na conectividade, conforto, desempenho e segurança. Até aí tudo certo no velho projeto de SUV porém de design levemente refinado.

Na parte externa, o SW4 recebeu novos faróis, grade, para-choques e rodas em liga leve aro 17. Na cabine, assim como na Hilux, o destaque ficou por conta de uma nova combinação de cores no estofamento e nas portas, juntamente com os mostradores do velocímetro e taquímetro. O preto tomou conta do SUV SRX com equipamento de áudio JBL, que melhor muito mas não é aquele som top, tela touchscreen de oito polegadas com a adição do Android Auto e Apple CarPlay mantendo a função Bluetooth.

Para aumentar o conforto a bordo, a versão topo de linha recebeu um sistema de ventilação nos bancos dianteiros. Entre as facilidades para todas as versões estão sensores de estacionamento dianteiros, além dos traseiros que já existiam. Não esqueci do modo de condução Eco e Power, controle de velocidade de cruzeiro e do ar-condicionado de controle digital.

Para as versões flex SR e SRV também foram disponibilizados farol alto e baixo em LED com nivelamento automático, enquanto a SRV ainda ganhou farol de neblina dianteiro em LED. Mas isso ninguém viu ainda. Não existe o produto no show room.

Para a segurança, a Toyota oferta os mesmos equipamentos da Hilux 2021, com a adição do pacote de segurança ativa Toyota Safety Sense na SRX que conta com sistema de pré-colisão frontal, sistema de alerta de mudança de pista e controle de cruzeiro adaptativo. A direção hidráulica assistida ficou mais leve nas manobras e o nível de ruído a bordo muito menor.

O motor 2.8 turbo diesel de 204 cavalos de potência com caixa de seis marchas deu certo demais, de um acerto justo demais com seus quase 60 (50,9) quilos de torque. O flex no 4X2 vem por aí, não chegou, por enquanto.

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