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Testamos versão topo de linha do novo Toyota Yaris sedã

O mercado dos sedãs compactos passou por uma revolução recente com a chegada do Volkswagen Virtus e do Fiat Cronos. Os modelos ganharam atributos de sedãs médios, com equipamentos premium, tecnologia de ponta e medidas generosas. O último a chegar nessa turma, o Yaris sedã, nasce com aspiração de ser um dos mais vendidos. E para isso, ele ostenta o símbolo da Toyota, o que lhe dá uma boa vantagem sobre os rivais.

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A marca japonesa tem no Brasil um nível de confiabilidade que não possui em nenhum outro mercado fora do Japão. Seus clientes compram seus carros e dificilmente trocam por outra marca. 

Esse DNA foi conquistado com muitos méritos, é claro, principalmente com o Corolla, sedã médio mais vendido do país há muitos anos. O Yaris é visto por muita gente no mercado como um produto para que não pode bancar um Corolla. Mas a Toyota espera muito mais do que isso.

É verdade que o Yaris tem identidade própria. Tanto no estilo como na pegada de direção. Mas não tem como não achar pontos em comum ao guiar o sedã compacto.

O ajuste da suspensão, por exemplo, é bem parecido com o irmão maior. Acerto esse que é digno de aplausos. O Yaris não sente tantos os buracos como o Virtus e o Cronos, mas não chega a ser muito molenga nas curvas, garantindo segurança na estrada.

O motor 1.5 flex de 110 cv dá conta do recado. Já o câmbio CVT, que no Corolla casou bem com o 2.0, deixa o Yaris um pouco “preguiçoso”. Você não sente a mesma agilidade que seus rivais ostentam nas versões mais caras, com caixas automáticas com conversor de torque e seis velocidades. 

Quanto ao nível de equipamentos, essa versão XLS que custa R$ 80 mil é bem recheada. Peca por não ter sensor de estacionamento, mas esbanja um belo teto solar de série, algo que seus concorrentes não oferecem nem como opcional. 

Outro pecado, mas não capital, é o tamanho da roda, de 15 polegadas. O Yaris merecia sair de série na versão topo de linha com rodas aro 16 e ainda ter opção de aro 17.

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