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Testamos o Honda Elite, novo scooter que custa R$ 8.250 e é melhor que a PCX

Santos (SP) – Elite é melhor que a atual PCX. Explico em algumas palavras. O acerto da montadora de Manaus é justo e completo. O Honda Elite nasce tão esperto ou melhor comparado à atual PCX, que muda no primeiro trimestre do ano que vem. Novo scooter começa a chegar às lojas nas próximas semanas com proposta de mobilidade inteligente. Entenda o seguinte: como segundo veículo você não carregará o sentimento de culpa dizendo que tem uma moto mais cara na garagem e, muitas vezes parada com pouco uso. Mas aqui, para a utilidade diária, é o tiro certo.

A meta através do Elite é trazer o cliente da primeira moto ou substituir a usada porque o preço de R$ 8.250 é atraente. O foco vai além do uso urbano porque o nível de conforto (vibração baixa) associado a boa ciclística pode se tornar a melhor opção entre os modelos de acesso no universo das duas rodas. Isso sem contar o estilo.

O design remete a um scooter robusto com destaque pra o frontal em LED com os faróis de bom alcance (além do DLR – luz diurna). As linhas dão um porte imponente e estiloso. A moto oferta um toque de elegância e a traseira é de perfil robusto e charmoso. As lanternas de lateral, stop e piscas – todas integradas – não são de LED. Nas ruas de Santos, veja bem, a aprovação visual foi imediata daqueles que paravam ao lado chegando a baixar o vidro da janela do carro.

O painel digital limpo e direto mostra o indicador de velocidade associado ao velocímetro para exibir a máxima de até 100 Km/h com um condutor de 98 Kg. O gráfico crescente permite que o piloto perceba se está mais forte na pilotagem e enxergue um pouco mais do que o indicador digital. Dá para guiar de forma confortável e corpo bem ereto (o banco ajuda). O novo scooter é agradável demais. Não cansa.

Praticidade? Tem demais. O scooter permite que o dono do guidão leve no porta objetos aquela garrafa d água com estilo e outro item do lado. Ainda cabe o gancho para sacolas de até 1,5 quilo. Embaixo do assento coloque o capacete e o espaço de 20 litros permite 10 Kg. Na pisada, um assoalho plano e dos maiores, segundo a Honda. Na lateral, o garupa pode colocar os pés e deixar a área de piso do piloto livre. O bagageiro suporta 3 Kg.

O mesmo baú que servia para o velho Lead, por exemplo, serve ao Elite. O tanque é de 6,4 litros. O Instituto Mauá de Tecnologia mediu o consumo para 53,86 km/l e deve ser perto disso mesmo independentemente da cidade ou altitude. Outra parte legal que não dá para esquecer é a chave do freio de estacionamento. Você pode travar o manete esquerdo e não precisa ficar apertando a peça em uma parada alternativa. Solte as mãos e pronto.

Motorização

O motor de 124,9 cc entrega 9,34 cv a 7500 rpm e torque de 1,05 Kgfm. A transmissão CVT é divertida. E no sinal, sabe de uma coisa, segure o Elite que é esperto. A base desse motor é da Tailândia e do lado de fora, para refrescar a cuca mecânica, uma ventoinha troca o calor do conjunto. Nos borrachudos, aro 12 na frente e 10 na traseira. Direto assim. Escape com catalizador segura as emissões atendendo o Promot 4 e disso os japas tem um orgulho e tanto.

O chassi é monobloco tubular em aço com firmeza torcional. A suspensão simétrica com garfo e atrás um monobraço que já integra a base do motor e do CVT. O freio a disco na frente e tambor na roda traseira via ativação por cabo é eficiente. Lembrando que ainda existe o “santo CBS” para fazer a combinação do freio pelo manete esquerdo tipo 30% na dianteira e 100% na roda seguinte. 

A altura em relação ao solo é de 133 mm no veículo que tem 1.118 mm e peso de 104 Kg. Quanto às cores, eu sinceramente escolheria a azul perolizada ou a branca. Você pode optar ainda pelo preto ou vermelho. Ah! Não posso esquecer. Nada de pilotar sem equipamentos de segurança: luvas, roupa apropriada e capacete.

* Por Jorge Moraes

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