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Testamos o Citroën C3 Feel que é equipado com motor 1.0 do Fiat Argo

O Citroën C3 teve sua última fabricação na linha 2021. Desde 2020, não era fabricado. Após o antigo Grupo PSA fazer parte da Stellantis, a Citroën lançou o C3, que chegou com um conjunto mecânico mais confiável.

Confira a avaliação completa: 

 

Testamos, por cerca de 1 semana, o Citroën C3 Feel 1.0 – versão intermediária. O hatch é equipado com o propulsor Firefly 1.0 que rende 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque. O motor é fabricado na planta de Betim (MG). 

Confortável, o C3 chega competitivo e a versão intermediária com motor 1.0 custa R$ 78.990. A versão adiciona vidros elétricos traseiros, luzes diurnas de LED, rodas de liga-leve de 15″, volante com regulagem de altura, barras longitudinais no teto, entre outros equipamentos.

 

 

No quesito exterior, o design do hatch ficou bonito e tem linhas que lembram o irmão SUV C4 Cactus. Por falar em SUV, a Citroën classificou o hatch como “Atitude SUV”. Isso se dá pela boa altura em relação ao solo de 18 cm, além de bons ângulos de entrada e saída.

Apesar de não ser um SUV, a posição de dirigir e o conforto ao passar em ruas esburacadas, lembra a dirigibilidade de um SUV compacto. Isso torna a viagem com o C3 confortável.

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Um ponto negativo é o câmbio. Os engates, em alguns momentos, parecem resistir ao comando. A transmissão também dá alguns trancos e solavancos. Poderia ser melhor calibrada. 

No quesito consumo, o desempenho não é muito bom. Apesar de a montadora dizer que o C3 Feel faz 12,9 km/l de gasolina na cidade, é o pior consumo médio entre seus principais concorrentes. O Onix LT 1.0, por exemplo, chega a fazer 13,8 km/l. O Fiat Argo, que traz o mesmo conjunto mecânico, também sai na frente e entrega 13,6 km/l de média urbana, na gasolina. 

O ponto positivo fica por conta da central multimídia. O equipamento é destaque no interior. Tem 10″ e entrega pareamento de tela, sem fio, com Android Auto e Apple CarPlay. 

O volante é multifuncional e por meio dele é possível controlar volume, passar músicas e atender telefone. Os bancos são em tecido, mas o acabamento é bonito, com alguns detalhes na cor azul, assim como no painel. 

O painel de instrumentos é digital, mas não conta sequer com conta-giros. Considerando que é um carro de quase R$ 80 mil, seria interessante que contasse com o equipamento. 

Um ponto positivo é o entre eixos, que tem 2,54 m e proporciona um bom espaço interno. O porta-malas tem uma excelente tamanho e conta com 315 L de capacidade para levar bagagens. É o segundo maior bagageiro entre os concorrentes. Fica atrás apenas do Renault Sandero, que tem 320 L.    

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