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Por que a Fiat continua galopando no mercado invadido por chineses?

Em um mercado nacional literalmente invadido pela chegada dos chineses, a Fiat segue mantendo sua posição de liderança no Brasil. Sustentada por uma combinação de estratégias, que incluem preços competitivos, promoções de vendas agressivas e sua longa história de consolidação no país. A montadora é dona do título de veículo mais vendido do Brasil, com a picape Strada.

Uma das razões para o sucesso contínuo da Fiat é sua capacidade de oferecer custo-benefício. Modelos como o tripé de Mobi, Argo e o Pulse, por exemplo, têm preços acessíveis em comparação com concorrentes diretos. E as promoções, bônus de loja e outros atrativos garantem bons números de emplacamentos.

“Construímos uma linha de produtos que se alinha perfeitamente ao estilo de vida brasileiro, com modelos que se encaixam nas necessidades de cada tipo de consumidor”, avalia o vice-presidente da Marca Fiat para a América do Sul, Alexandre Aquino.

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O cenário automotivo brasileiro é estratégico para a fabricante de origem italiana. “O Brasil desempenha um papel essencial como um dos principais mercados da Fiat, onde possuímos uma enorme autonomia para desenvolver e produzir diferentes modelos icônicos”, complementou Aquino.

A longevidade da Fiat no Brasil é outro fator importante. A marca está no país há quase 50 anos, o que a torna uma referência consolidada entre os consumidores. Essa familiaridade, combinada com uma extensa rede de concessionárias e serviços de pós-venda, gera confiança no público.

Não à toa, a Fiat vai estrear a eletrificação com a arquitetura chamada de Bio-Hybrid. Fastback e Pulse serão os primeiros modelos com a instalação da tecnologia, antecipamos na coluna. No segmento dos comerciais leves, Strada e Toro lideram a categoria. “Sustentamos também, com muito orgulho, a liderança no segmento de comerciais leves com Fiorino, Scudo e Ducato”, lembrou o VP para a América do Sul.

Entre os automóveis, o hatch Argo ocupa a terceira posição, com quase 65 mil carros emplacados entre janeiro e setembro deste ano. O Fastback deixou de ser coadjuvante para conquistar um papel de destaque entre os SUVs. O fabricante apostou no molde do custo-benefício e da esportividade com a Abarth.

A montadora para 2025 segue ampliando os planos com a agenda cheia de retoques e novos produtos. Forte a expectativa pelo ingresso da nova Toro, como principal veículo modelo 2026 da marca.

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