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Onix 2026 muda pouco e Chevrolet cria medida contra o mal uso da correia

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A polêmica da correia do Onix tomou conta das redes sociais que julga e condena, na maioria das vezes, sem ouvir a outra parte. A Chevrolet, no evento 360 graus, realizado em São Paulo, apresentou ontem seus novos lançamentos 2026, entre eles, o campeão de vendas Onix nas versões hatch e sedã, o Tracker e os elétricos Spark de R$ 159,9 mil e o Captiva, esse último com chegada prevista para novembro.

O Onix manteve a sua identidade visual por fora, recebendo bons retoques na frente de faróis full LED e na traseira, lanternas “cristalizadas” com uma tarja central de LED.

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Internamente, o cluster digital de oito polegadas e a central de 11 com
conexão sem fio conversam entre si. são novidades do veículo que já foi líder de vendas do mercado brasileiro entre 2015 e 2020.

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Detalhe pequeno: o freio de estacionamento continua manual e o carregador de indução serve aos mais completos. O On Star, serviço de vigilância para os ocupantes do veículo, continua com o primeiro ano grátis.

Conhecemos de perto o Premier, acabamento premium e o RS, mais esportivo e novo topo da gama, dedicado ao público mais jovem com tons em vermelho à bordo e ligeiramente mais refinado.

Os preços começam por R$ 102,9 mil (manual), R$ 129,2 mil o Premier e o RS sai por R$ 130,2 mil. O Plus R$ 106,7 mil manual e o Premier R$ 136,5 mil. O carro é o mais vendido da GM em todo Brasil com três milhões de unidades.

Motor

Na linha 2026, o compacto perdeu cavalo. Saiu de 116 cv para 115 cv justificados pela antecipação dos possíveis “novos padrões regulatórios de taxas e emissões”. O motor fica na faixa de tributação menor quando eles convertem os 85 KW para 115, cv. O que não mexe no desempenho do veículo. O torque com etanol é 16,8 Kgfm.

O propulsor do Onix não tem injeção direta. Tracker e Montana sim. A motorização é Multiponto que garante ao conjunto do 1.0 uma média de 17,7 km/l. Ande de leve com o automático de seis marchas.

Polêmica da correia

A Chevrolet achou um novo composto químico que promete conferir uma maior resistência ao mal uso da correia. O que significa óleo fora da especificação, adulterado ou falsificado. Isso é complexo de entender mas eles tratam do tema que UOL Carros foi apurar.

A nova “resistência” da GM permite assegurar a garantia com troca de óleo a cada 10 mil e substituição aos 240 mil quilômetros. Tá escrito e a engenharia reforça que já testou exaustivamente o novo processo.

“Falamos do perfil de uso com uma campanha detratora na internet. “A correia é ruim na rede social”, comenta a nossa fonte.

Mas pergunto o que dizer para o segundo ou terceiro dono do veículo? Como comprar um Onix seminovo em locadoras ou empresas que dispensam a garantia de fábrica e fazem as revisões nas oficinas próprias?

O consumidor deve estar atento aos prazos e aos informativos de quem revende. A GM recomenda o óleo homologado de certificação Dexos – todos os fabricantes tem seus fluídos. Não significa colocar somente o AC Delco.

O cliente tem a liberdade de escolher desde que seja certificado porque o lubrificante não pode contaminar a correia. “E explicamos que a peça não rompe, ela degrada quando você não usa o óleo adequado ou sai do prazo de troca”.

O local cria um ambiente ácido dentro do motor que começa a reagir com um dos componentes que é a borracha. Isso gera uma degradação precoce na criação de micro partículas que entopem o respiro da bomba de vácuo.

Resultado: sobra para o endurecimento do pedal de freio, por exemplo mas o painel indica o alerta de pressão e o carro apresenta os sintomas antes de parar.

Essa correia geração 2.0, segundo a GM e, como a engenharia está tratando, foi recriada para resistir muito mais ao abuso.

“A montadora criou campanha e abriu para inspeção de óleo e filtro dos modelos 2019 até os dias de hoje validando inclusive uma nova garantia para o veículo.

Em 2024, o Chevrolet foi o segundo mais comercializado no varejo perdendo para o Creta com 51,2 mil unidades. A trajetória do modelo 2026 será a mesma a partir de agora? Com até cinco anos de garantia será que vai dar para o compacto da GM voltar ao topo?

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