Se tinha um veículo que podia ser chamado de off-road raiz era o Land Rover Defender. “Era”, porque o clássico aventureiro britânico deixou de ser produzido em 2016, depois de 68 anos de estrada, deixando muitos “lameiros” órfãos. Entretanto, a montadora inglesa nunca escondeu que o Defender voltaria ao mercado. A questão é: como o jipe raiz voltará? O temor de muita gente é que o modelo perdesse suas características clássicas, ou seja, quadrado e sem muitos mimos.

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Isso deve sim ocorrer com o novo Defender. Primeiro no estilo. O SUV rústico deve seguir a atual identidade do Land Rover impressa no Velar e que está sendo seguido por outros modelos da linha Range Rover, como o Evoque (só que de forma mais discreta no Defender). A montadora vem revelando imagens do novo Defender, sempre carregado de camuflagem. Mesmo assim, é possível ver que o estilo quadradão seguirá, mas que elementos modernos serão agregados, como novos faróis em LED.

O interior também terá que se adequar aos tempos modernos. Seus principais rivaris, como a linha G da Mercedes, principalmente o G63 AMG, se transformaram em verdadeiras caixas de alta tecnologia, com grandes centrais multimídias e recursos avançados de navegação. Por isso, é esperado que a Land Rover lance uma versão topo de linha (SVR) para quem gosta de ter todos esses mimos no “off road”.

Quanto à motorização, por questões ambientais rígidas na Europa, a Land Rover deve abrir mão do gigante V8 aspirado que puxava o Defender com bravura e usar um quatro cilindros de 2 litros e turbinado para as versões mais de entrada e, quem sabe, a versão SVR venha com o conhecido 5.0 Supercharged de 575 cv e 72 kgfm de toque, que é usado nos Range Rover mais caros (SVR).

A Land Rover deve mostrar a versão de produção do novo Defender às vésperas do Salão de Frankfurt, em setembro.