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O Buggie elétrico que estreia na ilha de Noronha

A Ilha de Fernando de Noronha será pioneira ao receber o primeiro buggy 100% elétrico fabricado no Brasil. O veículo faz parte do Projeto Trilha Verde da Neoenergia, iniciativa destinada a expandir a mobilidade elétrica no arquipélago, que é reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco.

O buggy deve chegar até o final da primeira quinzena deste mês. O veículo será disponibilizado para empresas do trade turístico local, que o utilizarão para locação aos turistas, enquanto sua performance será estudada pelo projeto.

Desenvolvido pela startup curitibana eION, o buggy elétrico foi acompanhado pela Neoenergia desde a fase de concepção até a comercialização. O veículo tem capacidade para cinco pessoas, pesa 1.000 kg e conta com uma bateria de 7,6 kWh, oferecendo uma autonomia de até 100 km. Pode ser carregado tanto em eletropostos quanto em uma tomada comum de 20 amperes.

Dirigimos o primeiro carro
Com velocidade máxima de até 80 km/h, o buggy acelera de 0 a 60 km/h em cerca de 11 segundos. É leve porém vai precisar de uma dezena de ajustes. Como por exemplo, corrigir a ausência de trilho para os bancos, melhorar o contato da ignição e comandos do painel.

Equipado com freios a disco nas quatro rodas e cintos de segurança para todos os ocupantes, o veículo foi projetado para garantir conforto e segurança. Boa pegada para quem vai de carona segurando a base inox do santo antonio.

Roberto Boquetti, engenheiro da empresa de energia, disse que o carro é o primeiro modelo 100% elétrico no Brasil até o momento. “Vamos aproveitar esses três meses do Trilha Verde para analisarmos profundamente sua utilização, pontos positivos e melhorias necessárias”, destacou o gerente técnico do projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) Trilha Verde.

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O projeto engloba 14 veículos elétricos, utiliza energia limpa gerada por duas usinas solares instaladas na ilha pela Neoenergia. Juntas, as usinas têm capacidade de 100 kWp, três vezes maior do que o necessário para o carregamento dos veículos, com o excedente sendo injetado na rede de distribuição local.

Um sistema de armazenamento de energia com potência de 100 kW/215 kWh também foi implantado, assegurando o uso de energia limpa mesmo em períodos de baixa geração solar.

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