A ofensiva francesa da Renault para entrar no mercado de SUVs compactos turbinados terá início em julho com a chegada do novo Captur. A segunda geração do crossover promete uma revolução mecânica na Renault ao inaugurar no Brasil a motorização 1.3 turbo produzida em parceria com a Mercedes-Benz.
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O visual externo terá mudanças limitadas ao conjunto óptico (de LED) e a grade frontal, como ocorreu na Rússia (fotos), onde o modelo foi apresentado em maio de 2020. Vale ressaltar que a Renault trabalha com duas linhas do Captur no mundo: a francesa que tem porte um pouco menor com a plataforma do novo Clio e outra para países emergentes e do Leste Europeu baseada no Dacia Duster, que é a vendida no Brasil.
Já no interior é onde veremos um novo Captur de fato. Assim como ocorreu na nova geração do Duster, o irmão mais refinado também mudará completamente. A moderna central multimídia de 8 polegadas com Android Auto e Apple Carplay e o novo volante são os pontos de partida da mudança interna. O acabamento ganhará mais capricho tanto nos bancos como no console e um visor digital invadirá o painel de instrumentos.
A mecânica turbo será um grande trunfo da Renault, pois fará do Captur um dos mais potentes SUVs compactos do mercado. O motor 1.3 turbo que na Mercedes entrega 163 cv somente a gasolina, na Renault será flex e entregará 170 cv e 26 kgfm de torque. O câmbio será CVT, o que pode tirar um pouco da esportividade do modelo. Mas o potência não faltará para puxar o novo Captur. Será suficiente para disputar a liderança com T-Cross, Tracker e Renegade? Tudo dependerá da faixa de preço que a Renault vai praticar para as versões turbinadas.