A Jeep apresentou o novo Commander 2026, SUV de sete lugares que chega ao mercado com leves mudanças em design, equipamentos e pacote tecnológico. Produzido em Pernambuco, no Polo de Goiana, o modelo é o primeiro Jeep desenvolvido no Brasil. Os preços partem de R$ 205,9 mil para o Longitude que ganha os sete lugares de série.
O Commander 2026 marca os 10 anos de produção nacional da Jeep com uma reformulação visual e ajustes mecânicos que visam manter o modelo competitivo entre os SUVs grandes. Todas as versões agora contam com condução semiautônoma de nível 2, enquanto os preços foram reduzidos em toda a linha.
A principal mudança estética do Commander está na dianteira, que ganhou novos faróis com assinatura em LED, grade redesenhada com as tradicionais sete fendas da marca e para-choque com visual mais robusto. Ficou estiloso e quebrou o gelo comparado ao visual anterior.
Na traseira, a tendência que trouxe um novo astral: as lanternas passam a ter iluminação em LED contínua. As rodas renovadas são exclusivas para cada versão e no Hurricane, nem se fala, mandou bem com o apelo esportivo do SUV.
No interior, o Commander nas versões Overland e Blackhawk passam a contar com câmera 360° e novo seletor de câmbio giratório (rotary shifter), no lugar da alavanca convencional. Aplicação que já existe na Rampage.
O banco do motorista tem ajuste elétrico e o acabamento interno foi aprimorado com novos detalhes nas Limited, Overland e Blackhawk.
A central multimídia é a mesma, aqui considero um pênalti contra, de 10,1 polegadas traz integração com a Alexa e conexão Wi-Fi com 12 meses gratuitos. Poderia ter recebido o toque de modernidade da picape RAM. O painel de instrumentos é digital e configurável, com tela de 10,25”. A partir da versão Limited, o modelo conta com a plataforma Adventure Intelligence Plus, que permite monitoramento remoto do veículo. Isso é bom.
Segurança semiautônoma
Um dos destaques do Commander é o pacote de assistência à condução ADAS de nível 2, refinado e presente em todas as versões. O conjunto inclui frenagem automática com detecção de pedestres, alerta de colisão, assistência de manutenção em faixa, piloto automático adaptativo, leitor de placas, detector de fadiga, comutação automática dos faróis, alerta de ponto cego e tráfego cruzado e prova de tudo isso em nosso drive pela região de Mendoza, na Argentina.
O Jeep Commander 2026 segue oferecendo boa variedade de motorização. A versão topo de linha Blackhawk é equipada com o motor Hurricane 2.0 turbo a gasolina, que entrega 272 cv e 40,7 kgfm de torque, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 7 segundos com preço estimado de R$ 323,9 mil.
Para quem prefere motor a diesel, o Multijet 2.2 turbodiesel tem 200 cv e 45,8 kgfm, combinado com câmbio automático de 9 marchas e tração 4×4 com seletor de terreno, controle de descida e páginas off-road no painel. Aqui eles estão pedindo R$ 308,9 mil.
Já o motor T270 turboflex, disponível nas versões de entrada, gera 176 cv e 27,5 kgfm, com câmbio automático de 6 marchas e tração 4×2. Essa versão inclui o sistema Jeep Traction Control+, que melhora a tração em situações de baixa aderência. Escrevi no começo do texto a pedida do carro que deve vender muito pelo preço benefício.
A Jeep consegui melhorar a dinâmica do carro, o balanço equilibrado da suspensão e nas versões avaliadas, a boa disposição da Overland e Blackhawk. Nelas destacamos a entrega da força mecânica. No 2.2 diesel, o modelo ficou irretocável e na pegada a gasolina, os 272 cv do 2.0 turbo são brutos e visualmente “denunciados” pela dupla saída de escapamento.