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Novas Hilux e SW4 chegam em novembro e Corolla Cross no fim de março

A produção da planta de Zárate, na Argentina, está encerrando o ciclo da atual geração da picape Hilux e do utilitário SW4 e sinalizando a chegada da linha 2021 dos dois modelos. O lançamento no Brasil será, em live exclusiva, no dia 17 de novembro. Na semana seguinte começam as vendas. Os japoneses também pensaram em promover um programa de teste drive diferenciado, mas por enquanto a Pandemia é uma barreira de impedimento. Em tempo, o Corolla Cross, que será feito na planta de Sorocaba, na base da plataforma modular TNGA, terá versão híbrida como topo da gama e valores abaixo dos R$ 200 mil. Será o segundo veículo com a tecnologia híbrida flex feito no país. O lançamento está confirmado para o fim de março de 2021 como 2022. O carro já foi apresentado na Tailândia.

E quanto aos renovados argentinos? A Toyota, como montadora mestre em precificar bem, consegue aproximar versões atuais (os velhos) aos novos (futuros) modelos gerando escassez ao mesmo tempo que celebra o reinado do segmento mais premiado da categoria com a SW. Só para recapitular a estratégia do todo mês um leve e novo aumento (assim como recentemente faz a maioria dos fabricantes). A SW4 SRX, por exemplo, custava antes da largada do Coronavírus no país, R$ 270 mil e agora está por R$ 299 mil. A Diamond sai por R$ 311 mil. O que esperar dos novos? Ajuste de base na faixa dos 3%. A picape era R$ 208 mil e hoje, R$ 229,8 mil. O fabricante vai promover suaves mudanças na carroceria mas o ingresso de tecnologia como a aplicação do Carplay e do Android Auto na nova central multimídia, o acabamento interno de painel e mudança de cluster são bem-vindos.

A SW4 4X4 vai gerar uma nova calibragem mecânica para as motorizações 2.8 turbodiesel de 204 cv (atualmente 177 cv) e caixa automática de seis velocidades assim como a 2.7 flex 4X2 de 163 cv quando abastecido com etanol e 159 cv na gasolina com transmissão de seis marchas. Espera-se uma versão mais rebelde como na picape Hilux? O modelo GR-S V6 de 234 cv pode entrar nos planos da montadora. E aí a chancela será da Gazoo Racing. Quanto ao SUV SW4 e picape híbridos a meta é aguardar 2025 porque a Toyota terá um modelo com opção híbrida em cada linha.

Mas o que dizer quando mudar demais nunca foi o forte da montadora, principalmente dos produtos que são produzidos pelos brasileiros e portenhos. O xodó do Brasil entre os SUVs carrega a grife Hilux e praticamente acompanha a galopada do dólar em relação aos preços. Como sobe de valor! Um dia desses, em 2016, custava R$ 200 mil. Estive no lançamento da montadora que ficou devendo um pouco mais de luxo para o utilitário de cinco e sete lugares e nos últimos dois anos tentou resolver parte do “débito” com o modelo Diamond, de alguns mimos exclusivos, a exemplo da cabine em couro claro, chave branca, acabamento interno personalizado, a nomenclaturas nas soleiras, bancos climatizados e o som JBL com subwoofer na tampa da mala.

Por falar em som destaco de novo que é uma das poucas deficiências da Toyota não entregar um sistema de áudio bacana em todas as versões (mesmo sem grife). Vide Corolla e Yaris que entram no mesmo bojo. Quem gosta de música, como eu, tem que tratar de melhorar o que vem de fábrica e isso serve para a maioria. O facelift da Hilux e SW4 com novos faróis, para-choques, grade dianteira, frisos e redesenho de rodas e estribos estava programado para a segunda metade de agosto. Mas na atual situação, por causa da pandemia gerada pela covid-19, os prazos foram deslocados.

Na ficha técnica

Suspensão dianteira independente com mola helicoidal, na traseira eixo rígido com feixe de molas semielípticas. Freio a disco nas quatro rodas. A direção é hidráulica mas a esperança não para de pedir a peça elétrica. Mais fácil de manobrar. Os pneus atualmente são 265/60 no aro 18. E na memória, a atual geração da SW4 iniciou a trajetória de vendas em fevereiro de 2016 e já passou fácil pelas 55 mil unidades.

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