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Nissan Sentra tem atributos para ser protagonista entre os sedãs médios

O segmento dos sedãs médios tem uma particularidade no mercado nacional que não é tão simples de explicar, como muita gente imagina ser. O Toyota Corolla tem impressionantes 79,74% de participação no segmento com 31.309 unidades emplacadas entre janeiro e setembro deste ano. O segundo colocado, o Nissan Sentra, tem 7,5% de share com 2.906 vendas no período. Mas será que esse abismo entre o líder e o vice representa também a diferença entre os produtos?

Claro que não. Por mais atributos que o sedã da Toyota tenha, como, por exemplo, oferecer versões híbridas, o Nissan Sentra também é um produto interessante e merecia estar melhor posicionado. Mas, de quem é a culpa – se é que ela existe – por esse quase monopólio do Corolla entre os sedãs?

Fizemos recentemente uma enquete no Instagram perguntando aos seguidores o que eles achavam do Nissan Sentra como produto. Eram três opções de resposta: “Bom produto. Eu gosto”; “Não gosto do produto”; e “Preciso conhecer mais o produto”. Em um universo de quase 2 mil votantes, 56% disseram gostar do produto; 34% que precisavam conhecer mais o carro e apenas 10% responderam não gostar do produto.

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Isso deixa claro, mesmo sendo uma pequena amostragem, que os números de emplacamentos podem não corresponder à percepção que o mercado tem do produto Nissan Sentra. Se esses 34% dos participantes da enquete conhecessem o carro, é bem provável que a maior parte deles diria que gostava do produto. Vou explicar.

Essa nova geração do Sentra corrigiu alguns aspectos não muito positivos que o sedã tinha nas vidas passadas. O sedã japonês conseguia ser mais “tiozão” do que até mesmo o Corolla, que para muitos é o “avô do tiozão”.

A Nissan acertou bem no design do sedã que conseguiu unir esportividade e elegância num equilíbrio fino e em todos os ângulos do carro. Há harmonia no desenho da dianteira, lateral, traseira e cabine, algo que é raro de se ver nos dias de hoje.

Por dentro o sedã também ficou mais moderno, recheado de tecnologia, conectividade e assistência ao motorista. O mesmo podemos sentir na mecânica. O motor 2.0 aspirado foi renovado, ganhou injeção direta de combustível e ficou mais potente (151 cv) e econômico. Conseguimos uma média de 11,2 km/l de gasolina no uso urbano, uma marca boa para um sedã de porte médio.

Foto: Bruno Vasconcelos

O que queremos afirmar é que o Sentra tem sim atributos para figurar entre os protagonistas no segmento dos sedãs médios no Brasil. O concorrente Corolla é um produto, confiável e fácil de vender. Isso todo mundo sabe. O que mais gente precisa saber é o quanto o sedã da Nissan é bom.

Foto: Bruno Vasconcelos

Uma estratégia que a marca japonesa está buscando para esquentar as vendas do Sentra é bonificar em até R$ 10 mil na versão Exclusive, a topo de linha que na minha opinião é a mais interessante. Com isso, o Sentra “topado” fica com preço de Corolla intermediário. Será que assim o sedã da Nissan decola? Vamos ficar de olho.

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