Publicidade

Na Alemanha dirigimos o novo BMW i4 que promete brilhar entre os elétricos

Munique – Elétrico e ao contrário da maioria, até mesmo no Brasil, o BMW i4 M50 não é um SUV. Para muita gente, “graças a Deus” porque a sensação de dirigir o sedã é das melhores e está longe de ser comparada ao comportamento dinâmico de um utilitário a bateria. Nada contra, mas se for para escolher entre um carro alto ou outro mais baixo já dá para perceber qual dos dois eu levaria para a garagem. Mas também preciso reforçar que versatilidade não é o forte de um três volumes esportivo e esse importado, com a grife de batismo M, não é diferente.

A BMW vai lançá-lo nestas segunda e terça-feira e, em terras germânicas, o UOL Carros já provou da dose e do modelo M50 (porque existe o M40 como opção). Dirigimos, avaliamos e o melhor, nos divertimos na Autoban, estrada alemã com trechos de velocidade livre, mas responsabilidade nas mãos e perícia não faltaram a mais de 200 Km/h.

Antes do lançamento, a BMW também permitiu que as revendas iniciassem a comercialização no Brasil dos modelos: I4 40M Sport – R$496.950 e o M50, do nosso teste drive, R$596.950. Os preços são públicos.

O BMW i4 M50 é o cupê da marca alemã que nasce como primeiro do time dos sedãs da Bavária puramente elétrico. Com 544 cv de potência, o carro de porte médio tem autonomia para rodar até 590 quilômetros com as baterias carregadas. Mas entendo que esse número seja um pouco menor no Brasil e você sempre deve levar em consideração o seu modo de condução por isso entre 15% e 20% a menos não seria de mal tamanho. E se for usar o super boost para gerar mais emoção com mais potência e torque. Um dado para o tempo de recarga em uma estação rápida é de 35 minutos para pouco mais de 80% da energia. Rápido. Gostei.

A engenharia aplicou dois motores para a escultura sobre rodas. As máquinas funcionam de acordo com o princípio de um motor síncrono eletricamente excitado. A excitação do rotor nos motores BMW i4 não é induzida por ímãs permanentes fixos, mas pela alimentação de energia elétrica controlada com a precisão da engenharia alemã. Entendi isso. O coeficiente de arrasto é dos bons, 0,24. Lembro também que a bateria está instalada no assoalho, a 11 cm do chão. Fato que não compromete o conforto.

O BMW i4 M50 tem 4,78 metros e também está equipado com suspensão M adaptativa com ajuste personalizado, direção esportiva variável, freios M Sport e (opcional) rodas de liga leve M de até 20 polegadas com pneus de tamanho misto. O carro é irretocável em matéria de design também. Admire e dirija para entender que é possível sorrir sem ouvir o ronco do tradicional motor a combustão.

O sistema de acionamento no BMW i4 eDrive40 gera torque máximo de 430 Nm, o que garante um tempo de 0-100 km/h em 5,7 segundos. É rápido e não dá para contar muito no modo de direção adaptado pelo usuário que tem auxílio completo do ADAS, Advanced Driver Assistance Systems ou, simplesmente, o Sistema de Assistência ao Condutor. Novo e bom anjo da guarda high tech, que te deixa na faixa, não permite colisões frontais e ainda te desperta se a decisão equivocada for de fazer besteira nesse carro de tração integral. Muito bom se curva, no chão.

O sedã ainda possui um modo interessante para recuperação de energia para as baterias. Na posição de condução D, pode ser selecionada uma configuração de regeneração de energia de parada alta, média ou baixa para todas as situações de condução no menu BMW iDrive.

Na posição de condução B, “ esqueça o freio” para paradas suaves e observe na tela que o nível de recuperação é ativado automaticamente. Com isso, é possível dirigir com apenas um pedal – semelhante ao modo One Pedal da Volvo. A potência máxima de recuperação é de 116 kW no BMW i4 eDrive40 e 195 kW no BMW i4 M50.

A capacidade do compartimento de carga do porta-malas é de 470 – 1.290 litros. Um engate de reboque retrátil e extensível eletricamente está disponível como opção, e a carga máxima permitida é de 1.600 kg.

Cerca de 40 funções de assistência estão instaladas de série ou disponíveis como opcionais. E ainda tem a parte que demorei para me acostumar e sou do tipo que prefiro o jogo dos relógios analógicos e digitais com as telas. Mas como já acontece no Série 3, que é 7 cm menor por fora do que o i4 M50, a tela curva retangular exibe na primeira parte, atrás do volante, o quadro de instrumentos (12,3) e o sistema de informação e entretenimento do veículo (14,9″). Admire o importado por dentro e tire suas conclusões da cabine.

Publicidade

Artigos Recentes

Publicidade
Publicidade