Não é novidade para ninguém que os preços de carros no Brasil está bem elevado. Por outro lado, nos Estados Unidos, o mesmo carro que é vendido por aqui tem um valor bem mais acessível. Exemplo disso é Mustang GT, que no Brasil é preciso desembolsar R$ 529 mil. Considerando o valor do salário mínimo no Brasil (R$ 1.412), o tempo necessário para comprar o carro seria de 374 meses (31 anos).
Já nos Estados Unidos, em Montana, é onde há o menor valor do salário mínimo de US$ 9,95 por hora. Considerando oito horas de jornada diária e uma média de 22 dias trabalhados, daria para ganhar mensalmente US$ 1.750.
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Porém, na terra do Tio Sam o mesmo carro pode ser comprado por US$ 47.055. Ou seja, apenas 26 salários (pouco mais de dois anos).
Outro exemplo é o Corolla GR. No Brasil, o modelo é comercializado por R$ 416.990 – 295 salários (24 anos). Já nos EUA, o mesmo carro parte de US$ 36.500 (20 salários).
No mundo dos SUVs, o Grand Cherokee 4xe é vendido lá na Nação Estrelada por US$ 60.490 (34 salários americanos). Já no Brasil, é um pouco mais difícil. O mesmo carro é vendido por aqui por R$ 569.990, ou 403 salários mínimos (equivalente a 33 anos).
No mundo dos elétricos, o Nissan Leaf é vendido na Terra dos estadunidenses por US$ 28.140, equivalente a 16 salários, ou menos de 1 ano e meio. No Brasil, o mesmo modelo elétrico é comercializado por R$ 298.490 (211 salários – cerca de 17 anos e meio).
Os exemplos são infinitos, pois há muitos outros modelos que também são mais acessíveis na parte Norte do Continente Americano, enquanto aqui os valores são exorbitantes. Um dos motivos para isso é a carga tributária e a desvalorização do real, que deixa os brasileiros com pouco poder de compra.
Vale deixar claro que não há necessidade de fazer a conversão entre as moedas, uma vez que quem ganha em dólar vai gastar e comprar o carro na mesma moeda, assim como acontece no Brasil.
