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Luxo e esportividade: Veja nosso time de SUVs ostentação

Os utilitários esportivos estão dominando o mundo. No Brasil, as versões compactas viraram xodós e são quase mais vistos nas ruas do que os sedãs. Para os que amam: um veículo alto, que passa segurança e pronto para qualquer parada. Já para quem não curte: difíceis de estacionar, sem desenvoltura no trânsito apertado e não são divertidos. Os dois lados têm suas verdades, mas vamos ser honestos: quando olhamos para os SUVs de luxo, fica difícil resistir e não os desejar. Reunimos aqui cinco exemplares de utilitários esportivos de superluxo para que você, que ainda resiste e olha torno para os grandões, deguste o que seria a vida dentro de um dessas máquinas tão pouco acessíveis.

Se há 10 anos alguém falasse que um dia a Lamborghini iria produzir um SUV seria chamado de louco. A tradicional marca italiana não costuma fazer carros cuja carroceria fica a mais de 5 centímetros do asfalto. Mas ela teve que se render e lançar o Urus, um crossover que tem suspensão adaptativa ativa, possibilitando que a altura do solo varie entre 15 cm e 24 cm (talvez seja o Lamborghini mais preparado para nossas estradas esburacadas).

O Urus faz jus ao nome “esportivo” da sigla em SUV (sport utility vehicle, em inglês). O Lambo é puxado por um motor 4.0 V8 biturbo de 650 cv e 86,6 kgfm de torque. Quem controla toda essa força é o câmbio automático de 8 velocidades e diversos sistemas eletrônicos de distribuição inteligente do torque.

O primeiro SUV da Lamborghini já é vendido no Brasil e seu preço varia entre R$ 1,7 milhão e 2 milhões. E com o dólar em disparada como está, não deve demorar muito para o modelo chegar aos R$ 2,5 milhões por aqui.

Ele pode não ter o rostinho mais bonito de nossa seleção, mas quando você abre as portas é impossível não se apaixonar. A Bentley entrou na onda dos SUV de superluxo em 2016 com o Bentayga (nem o nome é bonito…), que chocou o mundo automotivo com seu gigante motor 6.0 TSI W12 biturbo de 600 cv e 91,8 kfgm de toque. Com esse propulsor, o “monstro” de 2,5 toneladas consegue acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,1 segundos e alcançar a velocidade máxima de 301 km/h.

Mas toda essa força tem um preço (e que preço). Como pagar cerca R$ 2 milhões em um SUV que não é dos mais lindos assutou até os mais afortunados, a Bentley resolver criar neste ano uma versão “de entrada”. Se você está pensando em motor 1.0 TSI pode parar de rir. O Bentayga mais “acessível” é puxado por um 4.0 V8 a gasolina de 542 cv de potência e 78,5 kgfm de torque. Os números não são muito diferentes do irmão W12. Seu 0 a 100 km/h é de 4,5 segundos e a máxima de 290 km/h. O preço dessa nova joia ainda não foi divulgado por aqui, mas na Europa fica na casa dos 150 mil euros.

Depois que a Bentley entrou no segmento de SUV, todos ficaram na expectativa de quando sua principal rival e referência mundial quando se fala em luxo, a Roll-Royce, iria entrar na dança dos utilitários. Demorou até, mas o Cullinan nasceu cheio de estilo. Assim como seu rival Bentayga, ele pode não inspirar músicas ao ser visto por fora. A tradicionalíssima marca inglesa não poderia fugir do estilo “quadrado” de seus sedãs de superluxo, e essa fórmula não costuma dar certo quando implementada em SUVs.

O modelo chega com medidas enormes de 5,341 m de comprimento, 2,164 m de largura, 1,835 m de altura e 3,295 m de entre-eixos, pesando 2.600 kg. O volume do porta-malas disponível alterna entre 600 e 1.930 litros (com bancos rebatidos).

O utilitário foi lançado com um motor V12 6.2 litros biturbo, que entrega 571 cv de potência e 86,4 kgfm de torque a 1.600 rpm. Montado sobre a plataforma “Architecture of Luxury”, o SUV foi produzido inteiramente em alumínio. A velocidade máxima é limitada a 250 km/h, mas os dados de aceleração (0 a 100 km/h) não foram divulgados.

O Cullinan é esperado no Brasil no final deste ano. O preço oficial não foi divulgado, mas não espere nada longe dos R$ 3 milhões.

Outra marca de superesportivos que não resistiu ao mercado de SUV foi a italiana Maserati. O Levante é disparado o mais “barato” de nossa seleção ostentação, mas não tinha como ficar de fora pela representatividade que tem no segmento, afinal, abriu portas para que Lamborghini e Ferrari (em breve) olhassem para os SUVs e crossovers com outros olhos. Além do mais, o danado é muito lindo… (nas fotos mostramos a edição limitada chamada Trofeo)

No Brasil, o Levante é vendido em duas versões, a Luxury por R$ 650 mil e a Sport por R$ 740 mil. O crossover tem 5 metros de comprimento e peso de 2.100 Kg. Sob o capô dorme um 3.0 V6 com 350 cv e 50 kgfm de torque na versão Luxury e 430 cv e 59 kgfm de torque na Sport. Nos dois casos, o câmbio é automático de oito marchas ZF e tração integral. Com essa motorização, a versão Luxury acelera de 0 a 100 Km/h em apenas 6 segundos e alcança 251 KM/h. Enquanto a Sport chega aos 100 Km/h em 5,2 segundos e ponteiro vai a 264 Km/h. 

Não poderíamos falar de SUV ostentação sem citar o mais caro dos utilitários esportivos. O que parece ser o resultado do acasalamento do Batmóvel com uma retroescavadeira atende pelo nome de Karlmann King. Esse monstro (sem aspas mesmo) é feito por encomenda e apenas dez pessoas (loucas) poderão compra-lo pela bagatela de US$ 2,5 milhões (mais de R$ 9 milhões). Ele é comercializado pela companhia chinesa IAT Automobile Technology e desenvolvido em uma fábrica na Europa.

Para carregar as 4,5 toneladas foi escolhido um motor 6.8 V10 de 390 cv de potência e 68 kgfm de torque. Pode parecer muito, mas devido ao peso do carro, o King não passa dos 140 km/h. A tração é integral e o câmbio automático de seis velocidades.

Como por fora o visual não é dos mais agradáveis, a montadora apostou no interior digno de uma limusine para atrair seus poucos clientes. O superluxo é algo que beira a extravagância, com a iluminação ambiente mudando de acordo com o gosto (questionável) do dono – tudo manuseado por um aplicativo de celular. O teto é estrelado e os bancos verdadeiras poltronas. Há ainda mimos interessantes, como frigobar, TV ligada ao um PS4 e até máquina de café.

Realmente, é preciso de muita coisa no interior para você esquecer o que sentiu ao olhar o carro por fora.

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