Os carros elétricos já está virando realidade para algumas pessoas. Diversas montadoras já contam com algum produto elétrico ou até mesmo híbrido. Com esse propósito, a Lecar, fundada por um brasileiro queria lançar seu primeiro carro elétrico. Mas a empresa mudou de ideia e o projeto virou para um modelo híbrido.
O primeiro carro projetado, o Lecar 459, foi desenvolvido com base na matriz do agronegócio brasileiro: o Etanol. “Com ele, 80% das emissões de CO2 de um motor a combustão são compensadas com o seu próprio cultivo, o que fez com que priorizássemos essa matéria-prima perante um uso mais eficiente do veículo pela população”, explica o fundador da Lecar, Flávio Figueiredo Assis.
O custo da infraestrutura é uma das maiores barreiras. O preço de um carregador rápido gira em torno de R$ 1 milhão. E, apesar da venda de elétricos estar aquecida no Brasil, a rede de recarga não evolui na mesma proporção.
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“Estamos muito longe de termos a quantidade de carregadores necessária para popularizar este tipo de veículo em todo o país. Precisaremos de bilhões em investimentos para termos as condições adequadas”, justifica Assis.
A ideia, agora, é que a tecnologia híbrida flex a etanol com tração 100% de motor elétrico, proporcione 1 mil km com 30 litros de etanol. “Temos o primeiro carro elétrico sem tomada do mundo”, diz Assis.
Por este motivo, após vários estudos, a Lecar, que se apresentou como uma montadora de carros elétricos brasileira, anunciou sua desistência deste segmento. Agora, a empresa irá se dedicar à construção de carros híbridos.