Enquanto ventos melhores não surgem, a orientação da OMS e do Ministério da Saúde é permanecer isolado, dentro de casa, para evitar maior proliferação do coronavírus. Sacrifícios estão sendo feitos e nas concessionárias isso não é diferente.
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Com o fechamento do comércio em vários países e o estado de calamidade, as procuras nas lojas foram muito baixas. Na última segunda-feira (23), o número de veículos novos registrados em todo o país foi de apenas 1.242.
A média diária de vendas de carros 0km estava em torno de 10 mil unidades, antes da pandemia da covid-19. A baixa procura foi tanta que algumas montadoras não conseguiram vender se quer uma unidade, como foi o caso de Iveco, Subaru, Jaguar, Troller, JAC e RAM. Entre as que conseguiram vender, a mais procurada foi a Volkswagen que, mesmo assim, só conseguiu emplacar 288 novas unidades.
REFLEXO DA CRISE
Os reflexos da pandemia do coronavírus já podiam ser vistos antes mesmo dos primeiros casos no Brasil. Dólar em alta e empresas em crise já estampavam os jornais do país. Montadoras começaram a fechar suas fábricas por aqui e como consequência o valor dos produtos começaram a aumentar.
Em média, o preço final dos carros novos deve ter um aumento médio de R$ 2.600 no próximo mês. Entre eles o mais vendido no mundo, o Toyota Corolla pode ter sido um dos mais afetados, porém só o tempo irá dizer.
O sedã já teve o valor reajustado duas vezes desde o início do ano. A versão topo de linha Altis Premium foi uma das que mais sofreu com a crise, passando de 135.990 para 137.390, um aumento de mais de R$ 6 mil.