O consumidor brasileiro está sofrendo, ao longo do ano, com os inúmeros aumentos. Seja nos alimentos, no aluguel, na gasolina e, até mesmo, no preço do veículo. Novo ou usado, o valor desembolsado para adquirir esse bem que facilita no dia a dia subiu consideravelmente e, com isso, existem outros aumentos.
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O próximo ano já vai iniciar com mais um desafio para os proprietários de veículos, com um aumento considerável no Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA), impulsionado pela valorização dos novos e usados.
De acordo com os dados mais recentes da tabela Fipe, o preço dos veículos novos tiveram um aumento de 19,3%. Enquanto os usados e seminovos tiveram um acréscimo ainda maior, chegando a quase 32% (31,8%) em 12 meses.
Esse aumento expressivo encontra explicação na pandemia do coronavírus que resultou na diminuição da oferta, por conta do fechamento das fábricas, e na escassez de material para a produção dos automóveis, como é o caso dos semicondutores.
Graças a esses fatores não só menos carros foram produzidos como houve um aumento no custo de produção. Dessa forma, menos modelos foram disponibilizados nas concessionárias elevando o preço na hora de fechar o negócio.
Baseado nisso e levando em consideração os novos valores definidos pelas montadoras, a base de cálculo para o IPVA de 2022 também teve aumento de preço, mesmo que a alíquota do imposto não tenha sofrido alterações.
“Um carro que antes custava R$ 100 mil e o imposto era 3% (R$ 3 mil), hoje o mesmo carro vale R$ 130 mil reais e o proprietário precisará desembolsar uma média de R$ 3,9 mil. Vai ter um aumento de R$ 900 devido à proporção. Isso também vale para veículos com IPVA a 4% que são aqueles com motorização acima dos 180 cavalos”, destaca o gerente geral da JBS Veículos Fernando Lima.
