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Indústria de automóveis tem melhor julho desde 2019, aponta Anfavea

O mês de julho deste ano foi de recorde para a indústria de automóveis. Com a medida do governo federal de descontos patrocinados, julho colheu ainda mais os efeitos da MP 1.175. Segundo avaliação da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a primeira quinzena teve um desempenho muito acima da média.

Com 225,6 mil autoveículos licenciados, a indústria de automóveis teve o melhor julho desde 2019, ou seja, recuperou patamares de antes da pandemia. Na comparação com o mês anterior, o crescimento foi de 19%. E foi ainda melhor em relação a julho de 2022, com 24% de alta.

O ritmo de vendas, com média diária de 10.743 unidades, ajudou a reduzir os elevados estoques das fábricas e das concessionárias. Eles estavam acima de 250 mil unidades no final de maio, e agora estão num patamar abaixo de 200 mil.

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Produção
Segundo a Anfavea, no acumulado do ano, a produção de 1,315 milhão de unidades está praticamente igual à dos sete primeiros meses de 2022, com alta de 0,3%. Crescimento maior está tendo o mercado interno, que acumula 1,224 milhão de unidades vendidas, 11,3% a mais que no
ano passado.

Exportações
O indicador mais prejudicado deste ano é o das exportações, sobretudo pelas complicações
internas de destinos importantes como Colômbia e Chile, além de outros países sulamericanos.

A Argentina mantém os patamares de 2022 no comércio com o Brasil, que já estavam aquém do potencial do mercado vizinho. De acordo com a Anfavea, a surpresa positiva é o México, que lidera pela primeira vez na história o ranking de embarques de modelos brasileiros, com mais de 83 mil unidades, 90% acima do volume do ano passado.

No total, as exportações do Brasil no ano chegaram a 257,7 mil unidades, baixa de 10,6% sobre janeiro-julho de 2022.

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