A chegada da segunda geração do HB20 em setembro de 2019 foi marcada pela polêmica envolvendo o visual das versões hatch e sedã que, para muita gente, não precisava mudar tanto. Foram críticas vindas de todos os lados e algumas tentativas de minimizar o trauma dos consumidores com mudanças sutis em elementos, como grade e molduras cromadas. Apesar disso, três anos se passaram e o compacto segue como um dos carros mais vendidos do país, perdendo atualmente apenas para a Fiat Strada.
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De qualquer forma, a Hyundai prepara um facelift de meia vida da segunda geração que não será tão sutil. Os designes brasileiros e sul-coreanos tiraram as pranchetas da gaveta e preparam uma mudança significativa no visual tanto do hatch como do sedã.
A “geração 2,5” do HB20 será lançada em setembro – mês que a Hyundai fez os lançamentos da geração 1 em 2012 e geração 2 em 2019. Não teremos novidade no conjunto mecânico, que seguirá com versões 1.0 aspirada e turbinada (TDGI) e transmissão manual ou automática.
Em relação à tecnologia embarcada também não espere por novidades, afinal, o HB20 já é bem equipado e muito conectado a bordo. O foco é no visual da carroceria, que terá uma pegada mais esportiva, com vincos marcantes e conjunto óptico mais moderno com nova assinatura em LED.
Creta esportivo, ou melhor Creta N-Line
E por falar em visual que remete à esportividade, a Hyundai apresentará também no segundo semestre, entre setembro e outubro, tempo que comemora 10 anos no Brasil, a versão “esportivada” do SUV Creta. Mas não se trada da volta do modelo Sport. Será a vez de chegar ao Brasil a linha N-Line, que agrega o design apimentado da divisão N da Hyundai, mas sem mudanças mecânicas.
O novo Creta N-Line terá nova grade e apliques na carroceria, além de cores exclusivas para a versão. A cabine será escurecida com a assinatura N-Line em alguns elementos, como nos bancos dianteiros e volante.
O que ainda não sabemos é sobre o motor que puxará o Creta N-Line. Sugiro o turbo, claro. O antigo Creta Sport tinha o 2.0 aspirado de 167 cv associado ao câmbio automático de seis velocidades. Essa é a mesma mecânica da versão Ultimate (topo de linha) da geração atual. Mas se fôssemos apostar nossas fichas iríamos de Creta N-Line com motor 1.0 turbo de 120 cv e AT6.