A Honda apresentou ontem à noite, em São Paulo, os novos City hatch e sedã, como antecipamos no UOL Carros. Os modelos, separados por uma grade frontal personalizada, ganharam equipamentos e tecnologia, subiram pouco de preço e destacam a versão EX, que cresce em termos de conteúdo, conveniência e valoriza o carro intermediário da família compacta.
A montadora aposta na gama de acessórios para personalizar e trazer juventude na pescaria por novos clientes principalmente para o hatch, que desponta como o mais refinado do lado de fora. Frente do sedã manteve o padrão mais conservador.
O fabricante sabe que existe uma resistência em parte do mercado consumidor ao motor aspirado. Grande maioria dos rivais do City possui a opção turbinada, mas o japonês com o tamanho da sua propulsão não desaponta.
Bom lembrar que quem andou e testou a linha City sabe o que o propulsor 1.5 de 126 cv e 15,8 quilos de torque (com etanol) associado ao câmbio CVT ficou esperto na configuração e econômico quando ganhou injeção direta. Tanto na cidade como na estrada, o City é capaz de superar até mesmo os turbos da concorrência na economia de combustível e, em alguns casos, no zero a 100 por exemplo.
Outro ponto positivo da linha City é o espaço interno, tanto para os passageiros como para as bagagens. Hatch e sedã possuem um entre-eixos de 2,6 metros, o que dá aos ocupantes do assento traseiro um verdadeiro salão para três pessoas viajarem com conforto.
No porta-malas são 268 litros, o que é pouco, mas a jogada da Honda no manuseio dos seus bancos permite transformar o bagageiro em um baita baú. O primo maior goza de generosos 519 litros (para o sedã).
Alterações
Mas o que mudou na estética dos modelos que foram apresentados? Grade frontal para o hatch, para-choques, design de rodas, ganho do freio a disco na traseira e lembrando que o botão de partida está lá, desde a primeira versão. Reforço que a frenagem a disco na traseira só a partir da EX.
O City 2025, levemente retocado, subiu cerca de R$ 5 mil na tabela. Veja os preços que adiantamos: o PCD LX sai por R$ 117,5 hatch e sedã. Nos EX, somando o que foi agregado: R$ 125 mil e R$ 1 mil a mais para o modelo sedã. Eles receberam conteúdos de ponta para bater na porta do Polo e Virtus Comfort e High. Senti falta da bancada elétrica para o Touring, assim como a opção do interior claro para o hatch. A Honda trouxe um vermelho como cor dedicada ao dois volumes.
O EXL por R$ 133,2 mil e R$ 134,2 mil respectivamente e o topo da gama Touring a R$ 141,4 mil com o sedã 142,4 mil completam o portfólio.
Destaque para o EX
Esse cresceu de patamar com mais tecnologia, no carro que calça rodagem aro 16 de série. O Honda Sensing tá disponível assim, como a função que segue o carro da frente e permite a percepção de um ADAS bem completo. A bancada não é em couro e eu até prefiro. O carro disponibiliza no console central um carregador de indução e fica devendo o Connect para os modelos EXL e o topo da gama.