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Gasolina quase zero. GWM garante 200 km de autonomia para seus híbridos com tecnologia DHT

A GWM aponta para começar os seus lançamentos no Brasil perto do final do ano, mas de partida já apresentou informações sobre os modelos que serão disponibilizados no mercado nacional. A primeira que vi está focada na motorização que contará com a tecnologia inédita híbrida DHT.

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O sistema DHT GWM é responsável pelo crescimento global da empresa e, em breve, estará no Brasil com proposta de ser a solução híbrida mais eficiente do mercado. Uma canelada de 200 quilômetros de autonomia sem gastar gasolina. Um de seus maiores diferenciais é a capacidade de entregar ao motorista uma experiência real ao conduzir um veículo elétrico.

“Enquanto em um carro híbrido convencional o motor elétrico serve apenas como suporte ao motor a combustão, no sistema DHT GWM, a motorização elétrica é o personagem principal, deixando o motor a combustão apenas como apoio quando for necessário”, explica Oswaldo Ramos, Chief Commercial Officer da GWM Brasil.

O sistema DHT GWM é aplicado sempre à plataforma LMN, que foi desenvolvida para dar origem aos novos veículos eletrificados da GWM. A tecnologia consiste em um motor 1.5 turbo, uma dupla motorização elétrica (chamada de Dual Motor) e um par de engrenagens fixas que conectam o motor a combustão às rodas.

Explicando melhor: o Dual Motor tem três funções nesse sistema: transmitir o movimento diretamente para as rodas, recarregar a bateria do conjunto híbrido e, em condições de alta demanda de torque, auxiliar o motor a combustão gerando torque adicional.

Em vez de recorrer a um câmbio tradicional com diversas marchas, o motor a combustão do conjunto DHT GWM utiliza apenas duas engrenagens: uma destina-se ao uso em altas velocidades e a outra para as médias velocidades, sempre trabalhando em conjunto com o Dual Motor. Para as baixas velocidades, o sistema privilegia a condução com a motorização elétrica, que também pode atuar em algumas situações de médias velocidades.

Outra característica do DHT GWM é o recurso que permite utilizar o motor a combustão como gerador, apenas para recarregar a bateria, que por sua vez vai alimentar a motorização elétrica que gera a tração para as rodas. Nessa situação, o motor a combustão trabalha sempre em um regime de rotação de máxima eficiência, reduzindo o consumo de combustível quando for acionado.

Entre as vantagens oferecidas pelo novo sistema estão alto desempenho sem abrir mão do baixo consumo, adequação entre uso urbano e rodoviário, tamanho compacto e baixo peso do conjunto motriz, baixo nível de ruído e vibração, experiência real de veículo elétrico.

O sistema possibilita atingir velocidade máxima de 140 km/h no modo EV e até 200 km de autonomia puramente elétrica, no caso da versão plug-in, além do uso do motor elétrico mesmo com baixo nível da bateria graças ao modo gerador, que utiliza o motor a combustão para fornecer energia elétrica.

O sistema DHT GWM permite a oferta de três versões de modelos híbridos: híbridos convencionais (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e híbridos plug-in com um motor elétrico extra no eixo traseiro (PHEV P4).

O HEV utiliza o powertrain 1.5T+DHT130, composto pelo motor a combustão 1.5 turbo e um Dual Motor que geram para o eixo dianteiro entre 243 cv e 393 cv (179-289 kW) de potência e de 530 a 570 Nm de torque, com aceleração de 0 a 100 km/h entre 8,0 a 6,5 s.

Já o PHEV P4 usa um powertrain 1.5T+DHT130+P4, o que acrescenta um motor elétrico extra no eixo traseiro, resultando em uma potência máxima entre 393 cv e 483 cv (289-355 kW), torque de 762 Nm e aceleração de 0 a 100 km/h entre 5,0 a 4,8 s, com até 180 km de autonomia elétrica.

Por ter um motor extra, o PHEV P4 proporciona ainda o recurso AWD All-Terrain, um sistema de tração permanente nas quatro rodas que conta com divisão inteligente de torque entre os eixos: podem variam de 100% na dianteira até 100% na traseira, passando por qualquer proporção que o conjunto considerar necessário.

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