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Fiat Titano surpreende pelo consumo e se apoia no custo-benefício

O mercado das picapes médias foi um dos que mais evoluiu no Brasil nos últimos três anos. Além da renovação de praticamente todos os modelos disponíveis, tivemos a chegada de uma importante concorrente, a Fiat Titano, que não deverá disputar entre as líderes, mas que poderá ganhar muitos admiradores pelos motivos que vamos apresentar nesta avaliação.

Confira o vídeo:

 

Começamos por um dos fatores que mais pesam na decisão de compra dos brasileiros: o preço. A Titano oferece três versões, a Endurance por R$ 219.990; a Volcano por R$ 239.990; e a Ranch por R$ 259.990. Isso no varejo, para pessoa física.

A Fiat possui, entretanto, um agressivo programa de descontos na venda direta, que pode chegar até 16% de redução do preço de tabela para pessoas jurídicas e produtores rurais. Com isso, os valores das versões ficam entre R$ 188.990 e R$ 218.990.

Esses preços, mesmo no varejo, são bem inferiores aos das rivais. Vamos usar como exemplo a Ranch, que é a versão topo de linha e sai da loja por R$ 259.990. Todas as concorrentes da Toro em suas versões mais caras cobram mais do que R$ 300 mil. Esse valor pode chegar até a R$ 351.990 na Ford Ranger Limited com o kit opcional.

Diante desses valores e do que encontramos na Titano, não dá para dizer que ela concorre com as versões mais caras e tecnológicas de suas rivais. Um bom parâmetro de comparação com a Ranger, por exemplo, é com a versão XLS com o motor 2.0 diesel 4×4, que custa R$ 264.990. Já em comparação com a Hilux, a Titano se aproxima em preço com a SR (R$ 272.190), mas ainda é mais cara que a Fiat.

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E vale lembrar que nenhuma das concorrentes têm uma política de desconto tão agressiva para a venda direta como a Fiat. O que dá ainda mais vantagem para a Titano quando falamos de preço direto ao consumidor.

Agora, de nada adianta você ter um produto mais barato se ele foi infinitamente inferior aos concorrentes. Mas esse não é o caso da Titano. Tudo bem que a picape não tem nem de perto o pacote de tecnologia que as rivais na cabine, como por exemplo, um sistema semiautônomo de assistência ao motorista (ADAS). A picape da Fiat apresenta apenas o alerta de mudança de faixa, sem correção automática. Não tem frenagem autônoma e outros itens importantes para a segurança dos passageiros.

Isso não quer dizer que a Titano é espartana ou pelada. Ela tem na versão Ranch, por exemplo, botão de partida e câmera 360º. Esses itens que podem até parecer básicos ainda não estão presente em todas as picapes do mercado, nem mesmo em algumas versões topo de linha.

A motorização da Titano também não é mais forte entre as picapes médias, mas não faz feio com seus 180 cv de potência e 40,1 kgfm de torque distribuídos pela eficiente transmissão automática de seis velocidades. Como a picape oferece três modos de condução (Sport, Normal e Eco), você consegue dosar bem o uso do motor 2.2 turbodiesel e conseguir números bons de consumo.

Rodamos cerca de 15 dias com a Titano apenas na cidade. Priorizando o modo Eco de condução, conseguimos uma média de 9,8 km/l, número superior ao registrado pelo Inmetro (8,5 km/l na cidade).

O que podemos resumir dessa análise é que a Titano deve ser levada em consideração por quem está buscando uma picape média bonita, com boa capacidade de carga e reboque (tem a maior caçamba da categoria), com um motor que dá conta do recado sem beber muito e ainda tem o mínimo de tecnologia a bordo que garante conforto para quem está na cabine.

Se você não quer gastar mais do que R$ 300 mil no utilitário de caçamba, mas não abre mão de alguns itens básicos, pode colocar a Fiat Titano em sua lista. Teste e veja que ela pode te surpreender também.

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