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Fiat corre para lançar Strada turbo “anti Montana” ainda neste semestre

A chegada da nova Montana não afetou – pelo menos não ainda – as vendas da líder Strada ou da vice-líder Toro. Mas a picape da Chevrolet teve um mês forte de vendas em março, quando emplacou quase 4 mil unidades, o deve ter ligado um sinal de alerta, mesmo que discreto, no setor comercial da concorrente.

A Fiat não vai, entretanto, ficar esperando para ver o possível (e provável) crescimento da nova Montana. Nos próximos 60 dias, portanto ainda neste semestre, a montadora de Betim (MG) lançará a Strada Turbo. A novidade usará o conhecido e econômico motor 1.0 turbo de 130 cv de potência que equipa o Pulse com o mesmo câmbio CVT de sete marchas simuladas.

Lembrado que a Montana usa motor 1.2 turbo de 133 cv e câmbio automático de seis velocidades. Sua versão mais barata custa R$ 123.790, cerca de R$ 2 mil a menos que a Strada mais cara, a Ranch (R$ 125.990), que tem motor 1.3 aspirado de 107 cv e transmissão CVT.

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Acreditamos que a versão turbinada da picape da Fiat duelará (em valor) com a versão LTZ da Montana, que custa R$ 136.490. A Strada ficará um pouco abaixo disso, afinal, não pode se aproximar da irmã maior, a Toro Endurance, que parte de R$ 146.990.

Importante ressaltar que não é só o preço que baliza a compra das picapes compactas. Strada e Montana são produtos bem distintos. Quem dirigiu as duas sabe disso. A novidade da Chevrolet vem de uma plataforma mais moderna e tecnológica, que se aproxima mais da Toro nesse sentido.

A Strada turbo já fazia parte dos planos da Fiat desde o lançamento deste motor flex produzido em Minas. Só que a chegada dessa versão sofreu alguns atrasos devido às nuances do mercado, pandemia (crise dos componentes) e falta de um concorrente que exigisse essa novidade. Agora não falta mais.

Fastback Abarth
Outra novidade da Fiat para este ano é a chegada da versão Abarth do SUV cupê Fastback. Será o segundo SUV preparado pela marca do escorpião no Brasil, seguindo a boa aceitação do mercado para o Pulse Abarth.

Vale lembrar que hoje o Fastback tem uma versão mais completa by Abarth, que agrega apenas aspectos visuais da divisão esportiva e não tem mudanças mecânicas.

Agora o bicho vai pegar no Fastback. Quando a Abarth coloca seu veneno nos carros as mudanças são significativas. O motor será o mesmo 1.3 turbo de 185 cv que já equipa o Fastback topo da gama, mas a divisão esportiva faz ajustes bem notáveis no câmbio, suspensão, freios e até no ronco do carro. Pena que teremos que esperar até o último trimestre do ano para dirigir o novo Abarth brasileiro.

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