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Entenda a razão pela qual a Pagani rejeita os supercarros híbridos

Em uma momento onde o número crescente de fabricantes de carros exóticos estão reduzindo motores ou adotando eletrificação, a Pagani foi contra a corrente com a Utopia, adotando um V12 biturbo de 6,0 litros livre de qualquer eletrificação. Mas por que será que isso acontece?

De acordo com Horacio Pagani, isso ocorre porque seus clientes não querem um híbrido. Mas claro que existem exceções, como o Gordon Murray T.50 e o Koenigsegg Jesko. Porém, a maioria dos carros competindo em um segmento de hipercarros similar ao Utopia agora são híbridos.

Estes incluem o Aston Martin Valkyrie e o novo Bugatti Tourbillon, ambos com motores naturalmente aspirados de grande capacidade, mas são complementados por motores elétricos.

Alguns acham que essas soluções combinam o melhor dos dois mundos, melhorando o desempenho e a eficiência. Mas Pagani acha que elas realmente apresentam problemas.

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“Na realidade, ninguém está interessado em um carro híbrido”, disse a Pagani ao The Drive em uma entrevista recente na revelação do Utopia Roadster nos EUA.

De acordo com informações do jornal Carscoops, a Pagani pensou em um motor híbrido e um EV no passado, mas não é o momento certo. De acordo com Horacio, o pequeno tamanho da empresa significa que ela não pode se dar ao luxo de construir algo que os clientes não queiram comprar.

Vale salientar que a empresa italiana não tem pressa em abandonar o V12. O motor biturbo de 6,0 litros do Utopia foi homologado até 2031. Isso significa que você ainda tem alguns anos para economizar cada centavo que puder, na tentativa de entrar na lista de espera de um futuro modelo Pagani. 

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