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Energia mais cara em julho: carregar carro elétrico vai pesar mais?

Ter um carro elétrico é uma forma de economizar combustível e não depender dos postos. Contudo, os elétricos dependem de energia. A notícia é que a partir deste mês, o preço da energia vai subir.

É que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou, no fim de junho, que a bandeira tarifária para o mês de julho será amarela. Na prática, isso representa um maior custo na hora de carregar as baterias. Mas para carregar carro elétrico vai pesar mais?

Entramos em contato com a Neoenergia para fazer os cálculos de quanto seria esse aumento. Utilizamos um BYD Dolphin Mini como exemplo (carro elétrico mais vendido). Com 38 kWh de capacidade, cada recarga custaria, em média, R$ 29 (fora impostos).

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Porém, vale ressaltar que a bandeira só começa a incidir a partir de 100 kWh. Ou seja, a partir de uma quarta recarga. Com isso, a cada 100 kWh a mais, o consumidor terá de pagar R$ 1,88 a mais.

Esse é o valor aprovado pela Aneel em março deste ano, quando houve redução de 37% do valor da bandeira amarela, caindo de R$ 2,989/KWh para R$ 1,885/KWh.

O modelo usado como exemplo tem 280 quilômetros de autonomia. Ao usar uma pessoa que rode cerca de 50 quilômetros por dia, em um mês, serão 1.500 km percorridos. Ou seja, é preciso de pelo menos 5 recargas na tomada. Na prática, um aumento mensal de R$ 1,88, mas sem contar os impostos e taxa de iluminação pública (quando for o caso).

E, para fazer as cinco recargas (baseado no custo mensal fornecido pela Neoenergia), seria, em média, algo em torno de R$ 145 todos os meses. Respondendo a pergunta se carregar carro elétrico vai pesar mais, a resposta é: sim! Porém, o custo ainda é ínfimo, se comparado ao gasto de combustível.

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