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De acordo com o levantamento da Associação Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Recife é a segunda capital do Nordeste com o menor preço médio do GNV para o consumidor. O combustível é fornecido no estado pela Companhia Pernambucana de Gás – Copergás. O valor encontrado nos estabelecimentos pesquisados, no período de 8 a 14 de novembro, foi de R$ 2.939 no Recife. Em primeiro lugar ficou Maceió, com R$ 2.921. As demais capitais da região tiveram valores acima de R$ 3.

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Os preços do GNV em Pernambuco estão entre os menores do país por conta, sobretudo, da lei estadual que reduziu o ICMS do setor para 12%. Os dados são confirmados nos boletins mensais de acompanhamento da indústria do gás natural, elaborados pelo Ministério de Minas e Energia. O último boletim disponível, de agosto passado, coloca Pernambuco em primeiro lugar no ranking nacional.

O avanço na legislação que trata do ICMS e do GNV começou em abril de 2013, quando o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, enviou à Assembleia Legislativa projeto de lei tratando da questão, com o objetivo de tornar o uso do combustível mais acessível à população. Em setembro de 2015, o governador Paulo Câmara sancionou nova lei ampliando e consolidando a medida.

Hoje Pernambuco tem cerca de 67 mil veículos utilizando o GNV, segundo o Detran-PE. A rede de abastecimento ao consumidor está em expansão, com 74 postos já interligados à Copergás e previsão de chegar a 78 até o final deste ano. Para 2021, a projeção é de que o setor continue em constante evolução. “Estamos sempre trabalhando para ampliar nossa capacidade de atender aos novos consumidores, colocando ao alcance de um público cada vez maior a opção sustentável e econômica do gás natural veicular”, disse o presidente da Copergás, André Campos.

As conversões de veículos para o gás natural veicular sofreram redução durante o período de março a maio, em virtude da pandemia da Covid-19. A partir de junho e julho teve início a recuperação, proporcionada pelas regras adotadas pelo Governo do Estado para flexibilização do isolamento social. Em agosto, 563 carros fizeram a instalação do kit gás – até então, o melhor desempenho desde março. O total em outubro já mostra o avanço da retomada, com 779 veículos convertidos para uso do kit gás – número próximo ao verificado antes da pandemia, em fevereiro, que foi de 812 conversões.

A competitividade do GNV em comparação com outros combustíveis é um dos principais fatores que favorecem a opção para conversão dos veículos. Entre outras vantagens, é mais econômico (com preço e consumo menores), imune à adulteração e a tecnologia de conversão em estabelecimentos credenciados pelo Inmetro segue normas nacionais e internacionais.