Com o preço da gasolina encostando nos R$ 5, possuir um carro que seja econômico passou a ser essencial. O bom é que a tecnologia está ampliando cada vez mais a eficiência dos motores, a exemplo do que a Volkswagen oferece na família 200 TSI, que equipa Polo, Virtus e o Golf.
A engenharia alemã reuniu em um único motor duas tecnologias que viraram a solução para a redução dos tamanhos (volume) dos motores e, consequentemente o consumo de gasolina: o turbo e a injeção direta de combustível. Os números oficiais de consumo na cidade são 7,8 km/litro (etanol) e 11,2 km/litro (gasolina) e na estrada 10,2 km/litro (etanol) e 14,6 km/litro (gasolina). Já na nossa avaliação com o carro, os números com o tanque abastecido com gasolina foram bem melhores. O Virtus 200 TSI Highline que testamos fez 11,3 km/litro na cidade e bons 15,7 km/litro na cidade. É um consumo interessante por se tratar de um sedã de medidas não tão compactas.
Além da eficiência energética, o 200 TSI das versões Comfortline e Highline do Virtus tem outros atributos, como a transmissão automática de 6 marchas. Essa transmissão oferece a opção de trocas manuais sequenciais Tiptronic, operada por meio da alavanca de câmbio ou pelas aletas (“shift paddles”) no volante. O motorista também conta com o modo de acionamento esportivo (posição “S”), que altera os momentos das trocas de marchas para rotações mais elevadas, proporcionando aceleração mais rápida, para um comportamento mais dinâmico do veículo.
Com três cilindros e 999 cm³ de cilindrada, o motor 200 TSI é da família EA211 – que também se caracteriza pela modularidade. Total Flex, esse motor é capaz de rodar com gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. A potência máxima é de 128 cv (94 kW) com etanol e 115 cv (85 kW) com gasolina a 5.500 rpm, com torque máximo de 200 Nm (20,4 kgfm), com gasolina ou etanol, de 2.000 a 3.500 rpm. Equipado com esse motor, o Virtus acelera de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos e atinge velocidade máxima de 194 km/h (dados com etanol).
Eficiência também no aspirado
A versão de entrada do Virtus é equipada com o motor 1.6 MSI, que é ainda mais eficiente que o turbinado, principalmente andando no circuito urbano. Os números oficiais de consumo na cidade são 8,2 km/litro (etanol) e 11,2 km/litro (gasolina) e na estrada 9,5 km/litro (etanol) e 13,8 km/litro (gasolina). Já na versão que testamos, o Virtus MSI com câmbio manual fez 12,8 km/litro nas ruas do Recife e 16,2 km/litro na estrada.
O motor 1.6 MSI que compõe a oferta do Virtus (combinada ao câmbio manual de 5 marchas) é também da família EA211, com quatro cilindros e 16 válvulas (4 válvulas por cilindro). Total Flex, tem 1.598 cm³ de cilindrada e possui bloco e cabeçote feitos de alumínio, o que colabora para reduzir o peso do conjunto.
Com quatro válvulas por cilindro, sendo duas para admissão e duas para escape, o motor conta com duplo comando de válvulas integrado à tampa, com comando de admissão variável. O cabeçote do motor 1.6l MSI possui comando de admissão variável e coletor de escape integrado, formando uma peça única, com refrigeração líquida. O sistema de partida a frio que dispensa a utilização do tanque auxiliar para gasolina é outro destaque nessa motorização.
A potência máxima é de 117 cv (86 kW) com etanol e 110 cv (81 kW) com gasolina a 5.750 rpm, com torque máximo de 162 Nm (16,5 kgfm) com etanol e 155 Nm (15,8 kgfm) com gasolina, ambos a 4.000 rpm. Com esse motor, o Virtus acelera de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos e atinge 195 km/h de velocidade máxima (etanol).