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Cinto de segurança no banco de trás salva vidas

É lei há mais de 20 anos. A obrigatoriedade do uso do cinto de segurança em todos os assentos dos veículos está no Código de Trânsito Brasileiro. A lei “pegou” para os cintos dianteiros, mas no banco de trás ainda há que ache não precisa.

O condutor ou passageiro que não obedecer a essa regra comete infração grave e pode ser multado em R$ 195,23 (valor atualizado) e perder 5 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Usar cinto de segurança nos bancos traseiros é tão importante quando nos dianteiros. Segundo informações do Cesvi Brasil, quando há uma colisão as desacelerações são muito bruscas, e qualquer pessoa (ou objeto) solta no veículo pode atingir um peso elevado quando arremessado. As montadoras e centros de pesquisa espalhados pelo mundo fazem estudos de impacto de veículos com testes que vão de 2 km/h, para testes de para-choque, até 64 km/h, para testes que visam à segurança dos ocupantes.

Nesses testes mais severos, ocorridos a 64 km/h sobre uma barreira deformável – que tem a função de simular outro veículo –, as desacelerações de um carro podem multiplicar a massa de qualquer objeto por até 40. Em um veículo há 15 km/h um homem com peso de 75 kg, com a desaceleração no momento do impacto passa a pesar 600 kg. Na mesma situação um notebook de 2 kg pesa no momento do impacto 16 kg. Com uma velocidade de 64 km/h o mesmo home de 75 kg pesa no momento do impacto 3.000 kg e um notebook 80 kg.

Essas pessoas, além de se ferirem gravemente, podem machucar os ocupantes que estão nos assentos dianteiros – mesmo que os da frente estejam usando o cinto de segurança. Isso porque, quando a pessoa é arremessada para frente na hora da batida, os bancos dianteiros são empurrados também, pressionando o ocupante sobre o cinto de segurança, causando ferimentos graves ou até a morte.

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